quarta-feira, 17 de setembro de 2014

ENCONTRO DAS ÁGUAS: PATRIMÔNIO AMAZONENSE

A CRÍTICA, UM DOS JORNAIS DE MAIOR CIRCULAÇÃO NO AMAZONAS , TRÁS EM SUA EDIÇÃO DE HOJE (17), UM DENSO ARTIGO DO ECONOMISTA, ADMINISTRADOR E ARTICULISTA DESTE JORNAL, OSÍRES SILVA, ANALISANDO A QUESTÃO LÓGÍSTICA NO AMAZONAS. MOSTRANDO O QUANTO SE FAZ NECESSÁRIO NOVOS INVESTIMENTO PARA FORTALECER O DESENVOLVIMENTO LOCAL. ALÉM DISTO PROPÕE TAMBÉM UMA ESTREITA ARTICULAÇÃO ENTRE OS ENTES FEDERADOS VISANDO À FORMULAÇÃO DE POLÍTICAS REPUBLICANAS QUE INTEGREM AS AÇÕS DE MEIO AMBIENTE, CULTURA, TURISMO E ECONOMIA, SALVAGUARDANDO O ENCONTRO DA ÁGUAS E DEMAIS PATRIMÔNIOS DO POVO DO AMAZONAS. O TEXTO NA VERDADE É UM EXCELENTE INSTRUMENTOS DE REFLEXÃO NA PERSPECTIVA DE SE GARANTIR O TOMBAMENTO DO ENCONTRO DAS ÁGUAS, BEM COMO A SUA HOMOLOGAÇÃO. QUE O GOVERNO DO ESTADO TEIMA EM POSICIONAR-SE CONTRÁRIO JUNTO À SUPREMA CORTE FEDERAL LEIA O TEXTO ABAIXO E SE MANIFESTE PELA HOMOLOGAÇÃO DO TOMBAMENTO DO NOSSO ENCONTRO DAS ÁGUAS COMO PATRIMÔNIO DO POVO DO AMAZONAS.


Osíris Silva
Dramática luta pela preservação do Encontro das Águas resultou em conflito judicial instalado entre o Estado do Amazonas, o Instituto de Proteção do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e a União. O “Movimento S.O.S Encontro das Águas” obteve, segundo um de seus líderes, o professor da Ufam Ademir Ramos, mais uma vitória contra o governo do Amazonas, que moveu ação contestatória contra o ato. O voto do relator da matéria, o ministro Dias Toffoli, contou com a aprovação da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que, à unanimidade, reafirmou, em 26 de agosto passado, a competência da Suprema Corte em julgar a matéria. O S.O.S. Encontro das Águas é contrário à construção do porto das Lages naquela região.
Segundo Ademir Reamos, o tombamento é de fundamental importância “porque ampara legalmente a decisão original e requer, sobretudo, a formulação de políticas tanto da Prefeitura, do Governo do Estado e da União para uso desse patrimônio que requer de todo o mundo zelo, cuidado e proteção tanto para o presente como para as demais gerações”. Pelo histórico do Movimento, o Iphan abriu processo de tombamento do monumento natural “Encontro das Águas dos Rios Negro e Solimões”, o que suspendeu os procedimentos para a construção do Porto das Lages. O Estado do Amazonas recorreu da decisão, obtendo liminar para suspender o tombamento, posteriormente revertida no Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF-1).
Espera-se que predomine o bom senso. Este é um típico caso em que o alegado “conflito” estabelecido entre governo do Estado e a comunidade organizada não configura posicionamentos antagônicos em essência. É evidente que a autoridade governamental não pensa seriamente em entregar uma área de tamanha importância arqueológica, cultural e turística nas mãos de grupos empresariais sem antes se certificar da real natureza do projeto e de seu impacto sobre o meio ambiente. Sobretudo se esse grupo não mantém fundadas ramificações com a história e a cultura do Amazonas.
Há fortes precedentes comprovando graves prejuízos sofridos pelo patrimônio amazonense em resultado de decisões governamentais equivocadas, como ocorreu em relação ao Porto de Manaus (Manaos Harbour) “vendido” à iniciativa privada sem qualquer repercussão econômica. Com efeito, o complexo encontra-se inteiramente desfigurado, semi-abandonado, quando poderia, dependendo apenas de decisão do Executivo mais comprometida com a história e a cultura de nossa terra, haver se transformado em área turística de grande relevância econômica, como ocorre em muitas cidades no Brasil e mundo afora – Companhia das Docas, em Belém, Porto Madero, em Buenos Aires, BaySide, em Miami, e assim por diante.
No momento em que o prefeito Arthur Neto obtém expressiva vitória sobre a retirada dos camelôs do centro da cidade, é hora também de repensar esses dois importantes sitios: o Manaos Harbour e o Encontro das Águas como centro de decisões capazes de mudar inteiramente a configuração urbanística de nossa cidade. Sobretudo se, em complemento, venha a ser construída uma avenida beira-rio ligando Ponta Negra, Compensa, S. Raimundo, o Porto de Manaus, no centro, o Educandos, a Colônia Oliveira Machado e o belo e essencialmente turístico lago do Puraquequara. O complexo do Porto de Manaus poderia ainda ser aproveitado para ali se construir um conjunto de monumentos em homenagem ao pescador, ao madeireiro e ao seringueiro. Tão importantes figuras da colonização e do extrativismo, base da economia amazonense até meados do século XX, aguardam serem homenageados pelo povo e o governo amazonenses. Apenas uma questão de pensar grande, vendo o futuro, hoje. Como, aliás, assim pensou e procedeu o grande governador Eduardo Ribeiro. Há promissoras alternativas locacionais para construção de novo porto em Manaus desde o Encontro das Águas, Novo Remanso até Itacoatiara.
QUEM TEM MEDO DO JARAQUI


A Banca do Jaraqui é movida por forças populares, não tem rabo preso com nenhuma candidatura. O que se pretende é denunciar a cambada de corrupto e oportunista que querem assaltar o cofre público e lavar o dinheiro na construção dos megaprojetos. Se sozinho o candidato fala mansa já é perigoso imagina tendo como comparsa os petistas do mensalão, da Petrobras, entre outros assaltos perpetrados contra a República, empobrecendo desta feita. a Nação. O candidato almofadinha que jura que trabalha desde 15 anos, nunca teve carteira assinada, seu primeiro cargo foi ser vereador na ARENA, aquele partido da Ditadura, partido do Sarney e outros mamutes que se metamorfosearam no poder, ficando sempre seguros nas tetas republicanas. O nosso poder é influenciar na decisão do povo, em escolher  o que julgamos o melhor. A exigir dos candidatos respeito e responsabilidade com a coisa pública, governando com a participação popular e não no grito, dando esporro em todo mundo e se achando que só ele sabe, faz e acontece rapidinho. Esta é a marca do candidato fala mansa que com muita arrogância tufa o peito e grita que já ganhou porque tem como aliado o Lula e dona Dilma. Ó Jaraqui está na Praça, todos os sábados das 10 às 12h, ouvindo e debatendo com o povo na perspectiva de confirmar nas urnas o que julgamos corretos. A nossa opção é pela afirmação de um governo Democrático, participativo e popular, dando um chute na bunda dos arrogantes, atrevidos e descarados que de cara limpa tira onda com a cara do povo se passando como se fosse oposição, dizendo que vai fazer isto e aquilo. Chega, bota pra fora e manda pra Brasília, pros braços do PT e da Dilma. Sinta-se feliz, livrando-se do PT e de seus comparsas para que a felicidade pública volte a reinar no Brasil e,particularmente em nosso Amazonas.



VOTAR, PRÁ QUE? 

Em conversa com os eleitores vez ou outra vem a seguinte pergunta: professor por que devo votar? Na verdade, prá que votar se as caras que se apresentam são as mesmas? - E aí a gente começa a conversar mostrando que não estamos a sós e vivemos em sociedade e que nesta hora há uma instituição estruturada que é o Estado, uma máquina instituída tendo por fim servir de suporte para garantir determinados interesses, muitas vezes mais particulares do que comunitários. O Estado é uma organização que toma pra si a responsabilidade de atender ou não a vontade do povo.  As eleições no Estado Democrático parecem muito com o cabo de guerra. Os poderes querem tomar o Estado para se beneficiar das regalias que ele lhes propicia. Ora, se nessa disputa o povo, os trabalhadores, os estudantes, as donas de casa, os que reclamam por Direito não puxarem a corda para o seu lado, eles vão continuar comendo nas mãos dos poderosos, dependendo dos favores e da permissão destes bacanas. Então, as ELIÇÕES são comparadas a um cabo de guerra, de um lado tem o povo puxando para melhorar os serviços de saúde, educação, segurança, e de outros serviços que o Estado oferece a população. Do outro lado tem uma minoria de influência, grana e poder que quer porque quer controlar a maquina do Estado pra os seus empreendimentos, deixando para o povo o resto, a sobra, o osso enquanto eles, os bacanas, comem a carne. Para mudar é preciso participar, exercer o controle sobre os candidatos, baseando a sua decisão na confiança porque, como se sabe, não se contrata um bandido para vigiar a nossa própria casa.

O MEDONHO MODO DE GOVERNAR



TODO GOVERNO AUTORITÁRIO TRANSFORMA O ESTADO NUMA LANÇA CAPAZ DE PERSEGUIR E FERIR O POVO PARA SATISFAZER OS SEUS CAPRICHOS. NÃO BASTASSE TAL GESTO TRUCULENTO O PRETENSO GOVERNANTE INSTITUI TAMBÉM O MEDO COMO REGRA FAZENDO DE TUDO PARA EXPROPRIAR DO POVO O DIREITO DE SONHAR E LUTAR POR UM AMAZONAS MAIS IGUAL, JUSTO E SOLIDÁRIO.

  
A Democracia é uma das formas de governo mais bela e justa. Entretanto, ao mesmo tempo a mais demoníaca e sanguinária porque possibilita a ascensão de carismáticos diabólicos capazes de ludibriar o povo com promessas e vantagens imediatas visando unicamente saquear do eleitor o que ele tem de mais sagrado, que é o voto. Embriagado pelas promessas, o eleitor se deixa seduzir levado pela magia dos encantamentos das propagandas eleitorais. Este fenômeno torna-se mais agressivo quando nos deparamos com uma sociedade marcada pela perversa desigualdade entre ricos, pobres e miseráveis. É agressivo sim porque o pão para uma sociedade faminta é comparável à descoberta de uma fonte no deserto. O milagreiro da política é o demagogo inescrupuloso,não tem limite, para ele o fim justifica os meios. Isto é, se tiver de trapacear ele fará com prazer para conseguir o controle do Estado. Mas, grave ainda, é roubar do povo o seu sonho, a sua esperança. E ele faz isto negando a participação popular, desrespeitando as instituições democráticas - poder judiciário e o legislativo - concentrando toda forma de poder em sua vontade porque só ele sabe e só ele faz rapidinho. Este comportamento carismático e demagógico pode ser muito bem identificado em sua própria fala. O que promete fazer foi o que já fez e fez muito mal, provocando danos irreparáveis ao nosso povo. É assim mesmo, todo populista e demagogo faz questão de ignorar a história, tentando copiar modelos do passado ou transplantar para cá estruturas de outras sociedades políticas afrontando nossa tradição, cultura política e o meio ambiente. Veja por exemplo, o que fez Eduardo (Ribeiro) aterrando os igarapés e priorizando a construção do Teatro Amazonas enquanto o nosso povo era afetado de morte pela praga da varíola. Anos mais tarde, o outro como medida populista resolveu também cimentar os igarapés, descartando assim, qualquer ação consequente de saneamento básico em nosso centro histórico, bem diferente do que os ingleses fizeram na época do apogeu da borracha. O primeiro Ato foi uma tragédia, o Outro tem sido um dramalhão que nos faz rir e chorar de dor se a farsa continuar, o medo imperar e a nossa esperança esmorecer.

A MASSIFICAÇÃO DA POLÍTICA

O fato não é novo. A especificidade da política atual está nos recursos que os candidatos têm para mensurar ou orientar sua captação de voto somado a isto está o vultoso investimento que se requer para assegurar uma eleição vitoriosa. No campo da sociologia política os especialistas adensaram em sua abordagem a estatística como instrumento de leitura capaz de interpretar a vontade do eleitor. Velho recurso usado por Émile Durkeim no século XIX, hoje trabalhado muito bem no campo das metodologias quantitativas. No entanto, as pesquisas representam um pequeníssimo recorte de um universo situacional, quando divulgadas pode provocar impacto aos eleitores desavisados. Contudo, os estudiosos da matéria buscam fazer comparações e análises cumulativas para abstrair dos números algumas lições que possam esclarecer o voto responsável como é o caso do que vem ocorrendo no Amazonas. Vejamos, se analisarmos a contenda entre Melo e Eduardo vai se concluir que o Melo tem crescido 8 a 10% de início de agosto até hoje e por consequência Eduardo perde ponto. Outra variante neste contexto é o crescimento do Marcelo Ramos e do Chico Preto, assim sendo, pode ser um dos fatores determinantes para o segundo turno. Outra determinação a ser analisada é a transferência de voto do Omar para Melo, bem como a intensa participação do prefeito Artur na campanha do Melo formando desta feita um bloco contra Eduardo. Por parte do Eduardo o seu apoio é muito mais externo do que local advindo do Lula e da Dilma. No entanto, se o Lula transferisse voto o Praciano possivelmente estaria eleito. A questão é: Omar e Artur coseguirão transferir voto para Melo assentado numa nova estratégia de captação incluindo a mídia e o corpo a corpo? O Melo vai ou não vai se afirmar como liderança junto aos candidatos de sua coligação? Dilma e Lula virão juntos no Amazonas para fazer um arrastão pró-Eduardo? Quando o Amazonino vai entrar na campanha? E por fim, o Melo conseguirá se afirmar nas pesquisas até o dia das eleições? O fato é que embora se busque ler a vontade do eleitor é sempre uma grande surpresa em se tratando de política de massa. Que a nossa esperança vença o medo, contra a baixaria e arrogância daqueles que tratam o nosso povo como boiada em seu curral.


A POLÍTICA COMO ESPETÁCULO

É UM EVENTO PASSAGEIRO QUE ENVOLVE A TODOS (AS) CRIANDO UM CLIMA FAVORÁVEL PARA ASSALTAR OS CORAÇÕES E MENTES DOS DESAVISADOS, NO ENTANTO, É PRECISO COMBATÊ-LO, PROVOCANDO DEBATE POLÍTICO CIDADÃO, TIRANDO O CISCO DOS OLHOS PARA QUE O ELEITOR QUE ESTEJA CEGO PELA MENTIRA DO CANDIDADO SENADOR POSSA VER O SOL E OPTE POR UM NOVO NOME E/OU CAMINHO A SER CONSTRUÍDO QUE VENHA SATISFAZER O PRESENTE COMO O FUTURO DE NOSSA GENTE. NESTA HORA A CHAVE DO ELEITOR (A) É A CONFIANÇA.

A Democracia de massa exige dos candidatos uma imagem maquiada, retocada, estilística tal como um produto a ser consumido. Nesta perspectiva, a embalagem, a aparência, é mais sedutora do que o próprio conteúdo. O interesse do sistema é vender e vender mais, principalmente àqueles consumidores desavisados que se deixam levar pela onda compulsiva do consumo. Somado a esta circunstância, no campo da política, destaca-se o comportamento demagógicos dos candidatos que é similar a um vendedor delirante que promete fazer reforma agrária nos Estádios de Futebol para beneficiar a todos (as) com um quinhão de terra, gerando emprego e renda. Da mesma forma, promete também criar Polos de Desenvolvimento no Interior do Estado para interiorizar a Zona Franca de Manaus. Não satisfeito, o candidato demagógico diz que sabe fazer e vai fazer tudo muito rápido em favor do povo do Amazonas nem que tenha que sacrificar a sua própria família, Não satisfeito ainda, começa a buscar uma identificação direta com os excluídos se passando com um deles para depois enganá-los com faz todo picareta profissional, fazendo-se de morte para engalobar o coveiro. Este cenário pintado é dos debates, não agrega, não soma e não ensina, mas seduz os desavisados que ainda se deixam levar pelas promessas do demagogo, servindo de escada para que volte ao governo como o "salvador do povo". Saiba que o espetáculo é um evento momentâneo que envolve a todos (as), criando um clima favorável para assaltar os corações e mentes, no entanto, é preciso combatê-lo provocando debate político cidadão, tirando o cisco dos olhos para que o eleitor que esteja cego pela mentira do candidato demagógico possa ver o sol e opte por um novo nome e/ou caminho a ser construído que venha satisfazer tanto o presente como o futuro de nossa gente.