terça-feira, 5 de setembro de 2017



AMAZONAS, DA PROVÍNCIA A EMANCIPAÇÃO POLÍTICA
 


Ademir Ramos (*)

A elevação à categoria de Província do Amazonas celebrada nesta terça-feira  – 5 de setembro – resulta de um ato contra revolucionário, isto porque, os dirigentes do amazonas não aderiram a cabanagem e por isso foram premiados pelo governo imperial com novas funções e cargos de terceiro escalão no corpo da nova província. O povo fora do eixo, nada viu e nada soube, foi tudo um arranjo para fortalecer ainda mais a exploração dos trabalhadores do amazonas e o saque de nossas riquezas naturais. A emancipação política é um processo a ser conquistado, no passado fora criada a companhia geral do comércio do Grão-Pará e Maranhão com objetivo de acelerar o mais rápido possível a exploração da região em benefício da reedificação da metrópole portuguesa, para esse fim, em 1757, os portugueses empossaram o primeiro governador da capitania, Joaquim de Melo e Póvoas, fazendo valer o domínio do território e a exploração de nossa gente.

Não satisfeito, mas, com a mesma motivação, os colonizadores portugueses redefiniram o nosso território de forma feudal e, em 1772 recriaram a nova Capitania passando a se chamar Grão-Pará e Rio Negro, desmembrando o Maranhão par outro domínio. Com a mudança da Família Real para o Brasil, foi permitida a instalação de manufaturas e o Amazonas começou a produzir algodão, cordoalhas, manteiga de tartaruga, cerâmica e velas para atender os interesses externos e o conforto dos colonizadores. Um dos governadores que lutou para romper com este processo de dominação político e exploração de nossa gente foi Manuel da Gama Lobo D’Almada, o qual merece todo o respeito do povo do Amazonas. Em 1821, Grão Pará e Rio Negro viraram a província unificada do Grão-Pará. No ano seguinte, em 7 de setembro de 1822, o Brasil proclamou a Independência na perspectiva de se afirmar perante as nações desenvolvidas com favorecimento para Inglaterra. 

Em meados do século XIX foram fundados os primeiros núcleos que deram origem às atuais cidades de Itacoatiara, Parintins, Manacapuru e Careiro e Moura. A capital foi situada em Mariuá (entre 1755-1791 e 1799-1808), e em São José da Barra do Rio Negro (1791-1799 e 1808-1821). A revolta de 1832, denominada “Revolta de Lages” exigiu a autonomia do Amazonas como província separada do Pará. A rebelião foi sufocada, mas os amazonenses conseguiram enviar um representante à Corte Imperial, Frei José dos Santos Inocentes, que obteve no máximo a criação da Comarca do Alto Amazonas. Com a Revolução dos Cabanos (1835-1840), no Pará, os dirigentes do Amazonas mantiveram-se fiel ao governo imperial e não aderiram à Cabanagem.

Recompensados por este comportamento subalterno, os políticos do Amazonas, nesta data efetiva, 05 de setembro de 1850 foram premiados com a Elevação a Categoria de Província, separando-se definitivamente do Pará. Desta feita, em 1856 resgata-se a cidade de Manaus como capital da Província, que em nossos dias transformou-se no maior polo industrial da região acumulando graves problemas, destacando, sobretudo a mediocridade dos dirigentes a subalternidade dos políticos e o oportunismo das elites dirigentes maculando profundamente a formação de nossa gente.

(*) É professor, antropólogo, coordenador do NCPAM/UFAM e do projeto jaraqui.

segunda-feira, 4 de setembro de 2017



AMAZONINO MENDES VENCENDO OS PRÓPRIOS LIMITES
 
 
Ademir Ramos (*)

O governador eleito Amazonino Mendes nas eleições suplementares de 2017 para o governo do Amazonas, com mandato de 15 meses, tem como principal desafio vencer os seus próprios limites a curtíssimo prazo. Com determinação, coragem e inteligência operacional contrariando sua própria expectativa, quando num certo momento solene da Convenção do PDT, em que foi escolhido como candidato do partido para disputar o pleito contra Eduardo Braga (PMDB), afirmara frente às mentiras assacadas por seus adversários quanto à saúde e seu bem estar físico e social, que gostaria de ser reconhecido como um estadista e não como um maratonista, que tem que correr às vezes sozinho para alcançar índices superiores aos seus concorrentes nas pistas. Contudo, o tempo lhe aplicou uma peça e Amazonino Mendes governador tem que se comportar tal como verdadeiro maratonista com toda vitalidade, capacitação e estratégia de vencer ou pelo menos igualar seu próprio índice no curso para continuar nos corações e mentes do povo do Amazonas.

O FAZER AMAZONINO MENDES: Sua forma de governar o povo já conhece. Está alicerçada na parceria público-privada mesmo muito antes de ser institucionalizada pelo Congresso Nacional, minimizando, desta feita, com transparência e responsabilidade o custo Amazonas, multiplicando deste modo o recurso do erário para investir em áreas que julgamos essenciais no governo tais como: saúde, educação, segurança, cultura, ciência, meio ambiente entre outras que somam para a felicidade pública de nossa gente.

AÇÃO CONJUNTA: É uma estratégia de gestão pública que o Amazonino agregou em sua prática de governo centrada na parceria entre os entes públicos – Estado e Município –, particularmente junto à prefeitura de Manaus, potencializando recurso público com propósito de investir em várias frentes de trabalho, não só em atenção à infraestrutura como também em outros campos das políticas públicas multiplicando o recurso público em atenção a nossa população tanto na capital como no interior do estado combatendo o desperdício, o trabalho paralelo e o retrabalho.

PRAGMATISMO: O governo de Amazonino Mendes tem uma marca histórica que se qualifica pelas realizações, não interessa as cores ideológicas dos atores em relação, o importante que o projeto seja concluído com transparência e responsabilidade mútua.
CULTURA POLÍTICA: O desafio torna-se maior quando se trata do curtíssimo prazo de governo e o pior ainda é a desordem instalada pelo governo Tampinha, que resolveu trocar as calças e falar grosso para dar pinta de que era governador de verdade. Matéria vencida, não se governa olhando pelo retrovisor o mais importante é ampliar as relações juntos aos Poderes Constitucionais, bem como intensificar o diálogo com o poder privado local, nacional e internacional visando à captação de recurso promotor de novos investimentos gerador de trabalho, emprego e renda.

GESTÃO DE PESSOAS: Sem dúvida alguma este governo Tampão do governador Amazonino Mendes requer confiança, capacidade, habilidade e determinação dos seus agentes diretos com perfis, não só de um tocador de obra, mas, sobretudo, como um timoneiro capaz de ler o tempo e em curtíssimo prazo redirecionar o barco para bem longe da procela. Assim sendo, não basta somente ser amigo do rei é necessário que conheça e saiba a arte da guerra dominando o território e os campos de lutas sabedor de quando deve avançar ou se necessário recuar sem perder o foco do processo de gestão e a unidade de combate caraterizada pelo todo e não e pela parte. Nesta circunstancia, o gestor é também uma liderança que impõe respeito junto aos seus servidores não só pela força da espada, mas, pelo convencimento pessoal de que o seu trabalho e ofício faz parte de uma rede estruturante que deságua no que o governador Amazonino Mendes chamou de arrumar a casa.

(*) É professor e antropólogo da Universidade Federal do Amazonas.                  

domingo, 13 de agosto de 2017



SE ARREPENDIMENTO MATASSE EDUARDO BRAGA ESTARIA MORTO
 


 Ademir Ramos (*)

Depois da lavada que o senador Eduardo Braga (PMDB), conhecido entre os seus adversários como Tinhoso, levou do candidato do PDT, Amazonino Mendes, aliançado com o deputado Bosco Saraiva (PSDB), no primeiro turno destas eleições suplementares para o governo do Amazonas, o cabra ficou tão deprimido que foi preciso injetar no candidato algumas ampolas de ânimo para que o Tinhoso voltasse a campo e disputasse o segundo turno que finda no último domingo (27) de agosto e com isso cumprisse o regulamento do certame em respeito aos seus eleitores. Segundo seus considerados, o Tinhoso ficou tão descontrolado que botava fogo pelas ventas mostrando-se arrependido da aliança ajeitada com o ex-deputado Marcelo Ramos (PP), que embora seja jovem nas aparências, alimenta uma prática política endiabrada, descontextualizada, marcada pelo denuncismo vazio e inconsequente não contribuindo para agregar quantitativamente votos nas urnas.  O bicho é pé frio, levando o Tinhoso para as profundezas do inferno. Mas, é claro que não acreditamos nesta narrativa, o fato é notório, o arranjo político do Tinhoso com o Endiabrado foi pros quintos dos infernos e se arrependimento matasse Eduardo estaria morto.

A crítica mais ferina partiu da direção do aguerrido PC do B, que colocou seus militantes nas ruas fazendo campanha para o Tinhoso e o Endiabrado. Naturalmente, com aval de algumas lideranças do partido encheram a bola do Endiabrado para rifá-lo deste e por conseguinte do próximo pleito, limpando o campo para futuras disputas eleitorais na aba de Eduardo Braga, quem sabe contando antecipadamente com o apoio do Tinhoso em favor da Vanessa para deputado Federal. O jogo é pesado e a hipótese em questão me parece que não deva ser descartada. O que se sabe é que os candidatos à frente do processo destas eleições, atuando na capital ou no interior, estão sem dúvida alguma pavimentando caminhos e veredas para afirmação de suas candidaturas no próximo pleito. O que aconteceu é que o Eduardo passou a dar atenção para o interior e deixou o Marcelo mais na capital, ficando com certa liberdade de atuação, surfando na onda de que por ser jovem era capaz de bater o Negão Amazonino12 em Manaus por ter um perfil de oposição. O tiro saiu pela culatra, o resultado foi deprimente, Eduardo Braga levou uma surra de votos do Negão e do Zé do PT, que com um discurso paroquial arrebatou mais votos em Manaus do que Eduardo e Marcelo, a pisa foi feia e eles parecem acreditar que ajeitando o PT com o PMDB vão conseguir reverter este quadro, o buraco é mais baixo.

Tudo isso é relativo quando a força do querer manifesta votar em Amazonino12. Contudo, sem depreciar a candidatura do senador Eduardo Braga, sabe-se que ele vai tentar contrapor suas propostas a de Amazonino Mendes, não mais desqualificando o “velho”, mas tentando buscar certa identidade com o povo ampliando sua candidatura tanto na capital como no interior no estilo “paz e amor”. Marcelo, o Endiabrado, talvez não aceite a condição de sujeito oculto e comesse a estrebuchar provocando fissura na campanha dando tiro pra todo lado. Se esta análise corresponder aos fatos passo a concordar com assertiva de que “se arrependimento matasse Eduardo Braga já estaria morto.” No entanto, como guerreiro que é talvez queira morrer em combate dignificando a disputa e a vitória de Amazonino Mendes e Bosco Saraiva par o governo do Amazonas.

(*) É professor, antropólogo e analista político.

sexta-feira, 28 de julho de 2017



JOVENS E VELHOS NUMA CONJUNTURA GOVERNAMENTAL


Ademir Ramos (*)
A questão em pauta remete-nos aos tempos primórdios às vezes reduzida ao conflito de geração para explicar o desenvolvimento cognitivo da pessoa na sua totalidade. Este processo muitas vezes não foi bem compreendido pelos pensadores visto que alguns interpretavam os fatos de forma linear como se fossem desconectados da sociedade, da cultura, das relações sociais. Desta forma, procuravam ler os conflitos de forma antagônicos excluindo as relações dialógicas entre jovens e velhos como se um fosse à negação do outro. Esta visão pouco ou nada ajuda explicar o desenvolvimento humano porque fragmenta a compreensão da formação da pessoa. O fato é que o jovem de hoje será o velho de amanhã e se não souber ler os momentos numa perspectiva cumulativa e história de sua trajetória tanto o jovem quanto o velho estarão fadados à solidão da própria existência embrutecidos pela exploração do trabalho submetido ao domínio político de determinada forma de governo autoritário a expropriar a liberdade e a consciência destes atores no curso da história.  A discussão ganha folego quando contextualizamos estas relações no campo da política enquanto formação socioeconômica considerando que o processo de aprendizado requer saber, conhecimento, ciência e domínio de tecnologia focado num determinado processo de trabalho orientado por políticas sociais, distributivas aptas a promover a dignidade e a justiça social.   
    
O TEMPO É IMPLACÁVEL: Esta é uma das verdades que persegue a todos, em particular os explorados, os povos subordinados a viverem sob o jugo dos necolonizadores, que dominam geopoliticamente territórios e continentes pela força do capital a acumular riqueza e poder. Nesta divisão internacional do trabalho, como novo reordenamento da geopolítica globalizante, a nossa Amazônia, historicamente, tem servido de reserva para o Brasil e o mundo enquanto seu povo saqueado vive na perversa desigualdade social acantonado em cidades bravias morando em sua maioria em casebres insalubres excluídos socialmente a se beneficiar de políticas públicas de péssima qualidade assim formuladas por governantes e políticos corruptos, medíocres, que vivem a custa da miséria desta gente. Não bastasse tudo isto, a conjuntura política nacional tem sido gestada por organização criminosa alimentada pela corrupção e cooptação, transformando alguns partidos políticos em facções criminosas afrontando as instituições democráticas e o Estado Democrático de Direito.

O DESAFIO DE UM GOVERNANTE: Neste cenário a discussão e o debate não se reduzem em conflitos de geração, mas, sobretudo, no embate entre capital e trabalho, ricos e pobres, colonizador e colonizado, explorador e explorados, a merecer dos intelectuais da política toda atenção necessária para analisar estas relações de poder e, em particular, o compromisso dos governantes e parlamentares que se apresentam como mediadores deste povo a pactuar com esta política da miséria ou quem sabe promova sonho e esperança criando condições para o processo libertário, a despertar nos corações e mentes dos jovens e velhos o sopro da liberdade, da prosperidade e da justiça distributiva em respeito à efetiva política dos Direitos Sociais. Nestas condições faz-se necessário investir no processo democrático não para compartilhar a miséria política, social e moral, mas para resgatar a autoestima dos jovens e velhos que na qualidade de explorados sentem-se humilhados e desprovidos de seus Direitos Fundamentais a viverem excluídos da política e da sociedade. Se assim for, o governante tem o dever de catalisar as forças sociais e reaparelhar o Estado, definindo com clareza o que fazer e como fazer focado nas questões sociais que afligem o povo em sua alma, devendo tal governante se apropriar da natureza da juventude chamando para si o poder de reflexão sobre a prática coletiva direcionando seus atos para o bem-estar da sociedade compartilhando poder, riqueza, educação, cultura, ciência e saber sob o taco da vontade popular.

(*) É professor, antropólogo, coordenador do NCPAM/UFAM e do projeto Jaraqui. E-mail: ademiramos@hotmail.com                              

quarta-feira, 26 de julho de 2017



QUANDO O TINHOSO É AFETADO PELA SÍNDROME DO CAVALO
Ademir Ramos (*)
Na literatura de cordel nos deparamos com vários enredos que registram a presença de político no reino do Capiroto. No Amazonas, este domínio e poder orienta-se pela tradição medieval baseada na narrativa popular de São Cipriano, a exigir dos devotos do Capiroto a entrega total de sua alma e em troca o Tinhosa acumula poder e gloria. Ungidos deste espírito, os políticos picaretas batem no peito e falam com orgulho de suas práticas ardilosas, fazendo o povo acreditar na sua inocência, a merecer desta gente a confiança que precisavam para assaltar o Estado, metendo a mão no orçamento publico, instrumentalizando o governo para fins familiares ou de facções corruptas e criminosas. Deste modo, enriquecem da noite paro o dia deixando o nosso povo cada vez mais pobre, vivendo na miséria social e moral. Nesta circunstância, a Delação Premiado, como instrumento de justiça, é sem dúvida um excelente estatuto legal para conhecer e denunciar estes políticos corruptos, que por força do capital acumulado através da corrupção estruturante de Estado, acham-se acima do bem e do mal, alegando inocência perante o povo enquanto as investigações da Operação Lava Jato, no Supremo Tribunal Federal (STF), acusam estes políticos dos crimes de corrupção passiva, corrupção ativa, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e há também descrições referentes à formação de cartel como também de fraude a licitações. O Tinhoso, como é conhecido o lambanceiro dos Igarapés de Manaus, está mais sujo que pau de galinheiro, vivendo um grande dilema porque no próximo ano teremos eleição para o senado federal, onde duas vagas estarão em disputas. Neste caso, as eleições suplementares de 2017 são sem dúvida condição necessárias para assegurar a sobrevivência eleitoral deste lambanceiro das ribeiras que, em sendo eleito terá a garantia de um julgamento especial no STF nos termos do instituto do foro privilegiado ao contrário cairá para os tribunais comuns perdendo a prerrogativas que o mandato popular lhe confere correndo risco de ser condenado e execrado publicamente pelo povo do Amazonas.


CUSPINDO FOGO: A esta altura do campeonato eleitoral o Tinhoso deve está cuspindo fogo por ter sido afetado pela “síndrome do cavalo” caracterizada pelo crescimento pra baixo na forma da calda do equino e por ser alongada e avantajada atrai para si determinados epítetos depreciativos a denunciar seu comportamento bestial marcado pelo coice como reza a fabula de La Fontaine. Ademais, com aproximação das eleições agendadas para o dia 06 de agosto a tensão aumenta cada dia e o Tinhoso além de soltar fogo pelas ventas passa a instrumentalizar o seu vice para difamar, caluniar e injuriar os adversários, sobretudo, o candidato do PDT, Amazonino Mendes. Mas, pelo crescimento pra cima da candidata do PP, Rebeca Garcia, turbinada pela maquina do governo Tampinha, deverá praguejar na mídia contra a candidata do PP por estar ameaçando o seu lugar no pódio das eleições para segundo turno. 

NATUREZA E MERCADO: Os pensadores de forma recorrente tentam de toda forma interpretar e compreender as relações sociais quanto à sua racionalidade. Determinados segmentos buscam respostas na natureza, considerando que tal comportamento social decorre de forma arbitrária outros constroem mediações fundamentadas nas culturas, formações socioeconômicas de cada nação e nos mercados na perspectiva de respostas objetivas para explicar a conduta moral e política de determinados homens endominiados pelo poder acumulando riqueza e gloria à custa da miséria do seu povo. Estes políticos possessos da inveja, da arrogância e da bestialidade humana, não tem escrúpulo são capazes de instituir a barbárie valendo-se do medo e do crime para dominar e controlar as instituições democráticas e com isto perpetuar-se no governo por meio da corrupção afrontando os valores republicanos e o Estado Democrático de Direito. Cabe ao povo do Amazonas julgar nas urnas, condenando estas aberrações para o fundo do inferno, que o nosso povo acostumou a chamar de Balatal, vaza Tinhoso.
(*) É professor, antropólogo, coordenador do NCPAM/UFAM e do projeto jaraqui. E-mail: ademiramos@hotmail.com