AMAZONINO MENDES
VENCENDO OS PRÓPRIOS LIMITES
Ademir Ramos (*)
O governador eleito Amazonino Mendes nas eleições
suplementares de 2017 para o governo do Amazonas, com mandato de 15 meses, tem
como principal desafio vencer os seus próprios limites a curtíssimo prazo. Com
determinação, coragem e inteligência operacional contrariando sua própria
expectativa, quando num certo momento solene da Convenção do PDT, em que foi
escolhido como candidato do partido para disputar o pleito contra Eduardo Braga
(PMDB), afirmara frente às mentiras assacadas por seus adversários quanto à
saúde e seu bem estar físico e social, que gostaria de ser reconhecido como um
estadista e não como um maratonista, que tem que correr às vezes sozinho para
alcançar índices superiores aos seus concorrentes nas pistas. Contudo, o tempo
lhe aplicou uma peça e Amazonino Mendes governador tem que se comportar tal
como verdadeiro maratonista com toda vitalidade, capacitação e estratégia de
vencer ou pelo menos igualar seu próprio índice no curso para continuar nos
corações e mentes do povo do Amazonas.
O FAZER AMAZONINO MENDES: Sua forma de governar o povo já
conhece. Está alicerçada na parceria público-privada mesmo muito antes de ser institucionalizada
pelo Congresso Nacional, minimizando, desta feita, com transparência e
responsabilidade o custo Amazonas, multiplicando deste modo o recurso do erário
para investir em áreas que julgamos essenciais no governo tais como: saúde,
educação, segurança, cultura, ciência, meio ambiente entre outras que somam
para a felicidade pública de nossa gente.
AÇÃO CONJUNTA: É uma estratégia de gestão pública que o
Amazonino agregou em sua prática de governo centrada na parceria entre os entes
públicos – Estado e Município –, particularmente junto à prefeitura de Manaus,
potencializando recurso público com propósito de investir em várias frentes de
trabalho, não só em atenção à infraestrutura como também em outros campos das
políticas públicas multiplicando o recurso público em atenção a nossa população
tanto na capital como no interior do estado combatendo o desperdício, o
trabalho paralelo e o retrabalho.
PRAGMATISMO: O governo de Amazonino Mendes tem uma marca
histórica que se qualifica pelas realizações, não interessa as cores
ideológicas dos atores em relação, o importante que o projeto seja concluído
com transparência e responsabilidade mútua.
CULTURA POLÍTICA: O desafio torna-se maior quando se trata do
curtíssimo prazo de governo e o pior ainda é a desordem instalada pelo governo
Tampinha, que resolveu trocar as calças e falar grosso para dar pinta de que
era governador de verdade. Matéria vencida, não se governa olhando pelo
retrovisor o mais importante é ampliar as relações juntos aos Poderes
Constitucionais, bem como intensificar o diálogo com o poder privado local,
nacional e internacional visando à captação de recurso promotor de novos investimentos
gerador de trabalho, emprego e renda.
GESTÃO DE PESSOAS: Sem dúvida alguma este governo Tampão do
governador Amazonino Mendes requer confiança, capacidade, habilidade e
determinação dos seus agentes diretos com perfis, não só de um tocador de obra,
mas, sobretudo, como um timoneiro capaz de ler o tempo e em curtíssimo prazo
redirecionar o barco para bem longe da procela. Assim sendo, não basta somente
ser amigo do rei é necessário que conheça e saiba a arte da guerra dominando o
território e os campos de lutas sabedor de quando deve avançar ou se necessário
recuar sem perder o foco do processo de gestão e a unidade de combate
caraterizada pelo todo e não e pela parte. Nesta circunstancia, o gestor é
também uma liderança que impõe respeito junto aos seus servidores não só pela
força da espada, mas, pelo convencimento pessoal de que o seu trabalho e ofício
faz parte de uma rede estruturante que deságua no que o governador Amazonino
Mendes chamou de arrumar a casa.
(*) É professor e antropólogo da Universidade Federal do
Amazonas.
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