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DA RODA DE DISCUSSÃO EM DEFESA DO NOSSO ENCONTRO DAS ÁGUAS CORPO LIQUIDO, VIVO
E BELO QUE GRITA POR PROTEÇÃO
A
imagem vale mais do que mil palavras. O documento etnográfico de autoria do
Valter Calheiros registra o momento em que os voluntários depois de uma jornada
de limpeza das Lajes, sob a coordenação da Dra. Elisa Wandelli, do Movimento
S.O.S. Encontro das Águas reúne com todos e todas no “Mirante da Embratel”,
lugar esse que nos permite mirar e admirar o Cartão Postal de Manaus que é o
Encontro magnífico do Rio Negro com Solimões, uma das belas manifestações de
amor liquido formador do majestoso Rio das Amazonas a desaguar no Atlântico.
Este bem cultural, paisagístico, etnográfico e arqueológico, nos termos do
Diário Oficial da União, foi tombado como patrimônio cultural do povo
brasileiro no dia 11 de novembro de 2010.
O
governo do Amazonas, por sua vez, cooptado por interesse privado resolveu então
recorrer contra o tombamento reivindicando pra si a competência de intervir
neste “corpo líquido, vivo e belo” que é o Encontro das Águas com aval da
Prefeitura de Manaus. Em 2014 a matéria foi votada por unanimidade na primeira
turma do Supremo Tribunal Federal (STF) determinando que toda e qualquer
questão relativo ao tombamento do Encontro das Águas deva ser tratada na maior
Corte de Justiça do País que é o STF.
Mas, o governo do Amazonas em conluio com um grupo de empresário irresponsável ambientalmente querem por que querem a construção de um Espigão Portuário nesta região. Para garantir seus interesses empresariais moveu uma Ação Ordinária contra o tombamento do Encontro das Águas, matéria esta que tramita no STF aguardando julgamento.
Significa dizer que enquanto esta Ação Ordinária do governo do Estado do Amazonas não for julgada juntamente com mais
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