ERA
UMA VEZ... A ESCOLA DA MINHA VIDA
Ademir
Ramos
Se a
mim fosse dado o poder de semear a felicidade, eu começaria pela escola, onde
todos nós iniciamos nosso processo de socialização e descoberta, lembrando com
ternura aqueles momentos vividos e compartilhados que celebramos juntos.
Lembramo-nos
dos amigos (as), dos professores (as), dos encontros e desencontros, do
cotidiano da escola com o mundo a conquistar, sem muita clareza ainda, mas com
a certeza de que logo e talvez amanhã pudéssemos provar que seríamos capazes e
juntos maior ainda.
Neste
universo relacional desenvolvemos nossas habilidades, competência e iniciamos
os primeiros passos de superação das nossas dificuldades às vezes com pouca ou
muita coragem, mas com firmeza de resolução dos problemas, na perspectiva de
afirmar frente ao outro nossas diferenças sem discriminação e preconceito.
Foi
neste chão que começamos a descobrir o próprio corpo e o outro, a tolerar a si
e os demais, sob a orientação dos nossos mestres, que, como educadores agiam
pedagogicamente, suscitando a dúvida, na expectativa que respondêssemos
dialogicamente sobre a vida, o mundo, a cultura e sociedade.
Atualmente,
a lembrança faz crer também que somos capazes de construir e formular está
escola nova em melhores condições se assim quisermos preservar o mundo, o amor
e a vida em suas múltiplas formas de ser.
Se
no passado assim se vivia, no presente se faz para que tenhamos amor em
explosão a lumiar à vida, a esperança a começar pela lembrança e o zelo da escola
sob o controle de todos (as). E dessa forma, não deixe de compartilhar a escola
da sua vida, contando-nos fatos e lembranças para motivar ainda mais a luta em
defesa da escola que queremos.
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