sexta-feira, 18 de abril de 2014

GABRIEL GARCIA MÁRQUEZ E SUA       PRESENÇA NO AMAZONAS


A obra do laureado escritor colombiano, não só para a literatura hispánica, mas, para  todos os povos, é um legado a cultura humana. Amigo do poeta amazonense Thiago de Mello, Gabriel Garcia Márquez, o Gabo, esteve em Manaus com destinho a Barreirinha, terra natal do autor dos Estatutos do Homem e neste translado deparou-se com o fenômeno do Encontro das Águas (rio negro enlaçado com o solimões), quando, segundo o poeta, o Gabo expressou tamanha admiração e espanto fazendo pensar sobre a sustentação da vida no planeta. O poeta Thiago de Mello, com 88 anos, a completar no dia 30 de março, um ano mais velho que o autor de Cem anos de Solidão, encontra-se em viagem ao exterior para participar dos festejos dos 50 anos dos Estatutos do Homem. Mas antes de viajar agendou com a Comissão de Educação, Cultura e Assuntos Indígenas da Assembleia Legislativa do Amazonas, com apoio da Livraria Valer, participar das homenagens que o povo do Amazonas fará no dia 08 (quinta-feira) de maio, no Plenário Ruy Araújo, das 13 às 18h, pelo seu aniversário natalino e, sobretudo, pelos 50 anos dos Estatutos do Homem. Na oportunidade, certamente, Thiago de Mello fará um recorte específico da literatura latino-americana e, em  particular da obra do amigo Gabriel Garcia Márquez. A iniciativa do Ato junto a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa é de autoria do deputado Sidney Ricardo de Oliveira Leite, presidente da Comissão de Educação, Cultura e Assuntos Indígenas.    

MEXICO: Muere Gabriel García Márquez
La Jornada, CNN, AP



Gabriel García Márquez falleció este jueves en la ciudad de 
México, a la edad de 87 años. Hoy comienza la leyenda que se fue construyendo desde 1927 en un pueblito colombiano de nombre Aracataca, que de la mano puso a América Latina en el imaginario de millones de lectores con una palabra mágica: Macondo.

Una leyenda formada de todas esas pequeñas historias que el Premio Nobel de Literatura escribió en sus libros, en su autobiografía, en sus crónicas, en la biografía escrita por Gerald Martin, y hasta en el silencio que guardó durante muchos años ante los medios de comunicación. Una leyenda que se inscribe en el realismo mágico, en el cuento, la crónica, el periodismo, el guión; en los homenajes que se le ofrecieron en vida y los que seguirán ahora con su fallecimiento.

El Nobel de Literatura colombiano cuyas novelas y cuentos mostraron a decenas de millones de lectores las pasiones, supersticiones, violencia e inequidades de América Latina, falleció el jueves en su casa a las 14 hrs, de acuerdo con personas cercanas a su familia. Tenía 87 años. Su muerte fue confirmada a The Associated Press por dos personas cercanas a la familia del escritor y quienes hablaron bajo condición de anonimato por respecto a la privacidad de los García Márquez.

Considerado ampliamente como el escritor en español más popular desde Miguel de Cervantes en el siglo XVII, García Márquez logró tal celebridad en el mundo de las letras que fue comparado con otros grandes como Mark Twain y Charles Dickens.
García Márquez estuvo hospitalizado del 31 de marzo al 8 de abril en un centro médico de la Ciudad de México debido a una neumonía y luego volvió a su casa, donde finalmente falleció. Sus novelas se han vendido más que cualquier otro libro en español, a excepción de la Biblia

El colombiano y Premio Nobel de la Literatura, será homenajeado el próximo lunes 21 de abril, en el Palacio de Bellas Artes de la ciudad de México, informó Rafael Tovar y de Teresa, presidente del Conaculta.

La última aparición pública del escritor fue el 6 de marzo pasado cuando salió de su casa en la Ciudad de México para recibir a los periodistas y admiradores que celebraron su cumpleaños 87. El autor de Cien años de soledad nació en 1927 en Aracataca, Colombia, y en 1982 recibió el Nobel de Literatura.

Morre Gabriel García Márquez
Ganhador do Nobel de 1982, escritor uniu o real e o fantástico para refletir sobre a vida
http://www.estadao.com.br/noticias/arte-e-lazer,morre-gabriel-garcia-marquez,1155304,0.htm


Antonio Gonçalves Filho

Morreu nesta quinta-feira, 17, aos 86 anos, o escritor colombiano Gabriel García Marquez, ganhador do prêmio Nobel de literatura de 1982. García Márquez viveu na Cidade do México por mais de 30 anos e enfrentava sérios problemas de memória, embora a família, com exceção do irmão Jaime García Márquez, evitasse publicamente vincular seus problemas de saúde ao mal de Alzheimer. A última aparição pública de García Márquez, ou Gabo, como era conhecido dos amigos íntimos, foi em seu aniversário, em 6 de março. Ele sorriu para os jornalistas, mas não falou com a imprensa.
Figura mais popular da literatura hispânica desde Cervantes, García Márquez ficou conhecido como um dos pais do realismo mágico, gênero literário desenvolvido nos anos 1960 e 1970 e caracterizado pela inclusão de elementos fantásticos no cotidiano ordinário.
De todos os seus livros, cujas vendas alcançaram mais de 50 milhões de cópias, o mais lido certamente é Cem Anos de Solidão(1967), épico sobre uma família fictícia, Buendía, numa cidade imaginária, Macondo. Nele, o escritor mescla lembranças pessoais a acontecimentos extraordinários, antevendo o próprio drama pessoal que enfrentaria na velhice (uma cidade inteira perde a memória no livro).

Além de Cem Anos de Solidão, ele é autor de O Outono do PatriarcaNinguém Escreve ao CoronelCrônica de Uma Morte Anunciada e O Amor em Tempo de Cólera, seus romances mais populares. Gabo também é associado aos nomes mais representativos do chamado “new journalism”, corrente do jornalismo marcada pela liberdade com que são retratados fatos reais, à qual pertence o norte-americano Tom Wolfe.

Aos 20 anos, Gabo mudou-se para Bogotá, onde estudou Direito e Ciências Políticas sem, no entanto, obter o diploma, começando a trabalhar um ano depois como repórter do jornal El Heraldo, em Barranquilla. Ele também foi crítico do El Espectador, antes de partir para a Europa, em 1961, como correspondente estrangeiro. Sua obra jornalística completa foi publicada no Brasil pela editora Record.

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