PROJETO
JARAQUI RETOMA OS TRABALHOS E LANÇA CARTA DE PRINCÍPIO
Discussões,
debates, propostas e críticas foram o tom da retomada do Projeto Jaraqui, no
Sábado (28), às 10h, na Praça Heliodoro Balbi, no Centro Histórico de Manaus,
na República Livre do Pina. A iniciativa é do Núcleo de Cultura Política da
Universidade Federal do Amazonas (UFAM) sobre a coordenação do professor Ademir
Ramos, com apoio de outras lideranças como Paulo Onofre, Elson Melo, Mário
Frota, José Alcimar de Oliveira, Luiz Castro, Socorro Papoula, Abel Alves, Gina
Andrade, Juscelino Taketomi, entre outros que comparecem para manifestar suas
indignações contra a corrupção, a desigualdade social, o preconceito,
discriminação, o descaso a omissão e o crime organizado que toma de assalto os
aparelhos de Estado para lavar dinheiro e garantir a permanência dos políticos
de ficha suja, bem como também de alguns agentes públicos comprometidos com o
assalto ao orçamento da Nação e de alguns estados da federação.
A retomada dos trabalhos do Projeto
Jaraqui mereceu registro nos meios de comunicação social do estado, sendo
reconhecido como um verdadeiro Fórum Popular, franqueando a palavra a
lideranças dos diversos segmentos sociais, culturais, trabalhistas, parlamentares,
educacionais, ambientais, estudantis para que se posicionasse a respeito da
conjuntura nacional e local. A discussão e a livre manifestação das ideias é
uma das marcas do Fórum Jaraqui, para isso, deve-se definir no próximo sábado (5),
no mesmo horário e local, uma agenda dos debates, inclusive, pautando-se
determinados convidados para expor sobre alguns projetos que são interesses
coletivos.
Para esse fim foram lembrados inicialmente
os nomes dos Deputados Luiz Castro, Marcelo Ramos, Sidney Leite e José Ricardo,
assim como também dos vereadores Mário Frota, Lucia Antony, Waldemir Jose. Do
deputado Federal Praciano, Rebeca Garcia, Pauderney e da senadora Vanessa. Além
das lideranças sociais, comunitárias e estudantis, juntamente com os especialistas
de políticas públicas que pensam e formulam propostas visando à garantia dos
direitos sociais de nossa gente.
Retomam-se os debates a partir das 10h,
na República Livre do Pina, discutindo a questão do uso do Solo Urbano de Manaus,
sob o enfoque do Plano Diretor de Manaus, em particular, a identificação dos
terrenos da Avenida das Torres e Prosamim III temperado com a problemática da
educação e renda baseado nos índices apresentados pelo Censo 2010.
Para o cumprimento dos objetivos do
Projeto Jaraqui, a coordenação do Núcleo de Cultura Política da UFAM, através
do professor Ademir Ramos, fez a leitura em Praça Pública da CARTA DE
PRÍNCIPIO, que é o marco regulador das discussões e intervenções nos debates. Feito
isso, a Carta foi aprovada pelos presentes devendo se tornar norma geral a ser
seguida por todos. Leia a CARTA na íntegra:
CARTA DE PRINCÍPIO - O Movimento Social enquanto frente de organização popular conquista a cada dia novos espaços, visando exercer a soberania numa perspectiva participativa contra grupos e força privatista que buscam reduzir o Estado aos seus interesses cumulativos, em vez de promover a distribuição através de políticas públicas eficientes formuladas em programas e projetos de inclusão social indutores da plena cidadania. Assim, faz necessário mobilizar forças representativas dos diversos segmentos sociais para juntos enfrentarmos os desmandos políticos e governamentais que tem contrariado à vontade do Povo do Amazonas e da Nação Brasileira. Neste contexto das lutas sociais está inserido o Projeto Jaraqui, que refundamos nesta data com propósito de promover as discussões para garantir os Direitos Coletivos de nossa população seja do interior ou da capital, dos rios ou das florestas, das pessoas e da biodiversidade que nos cerca. O Projeto Jaraqui é este Fórum da Cidadania que nasceu na Praça há 30 (trinta), contando com a participação de representações populares da cultura, do operariado, dos políticos responsáveis, professores, estudantis, escritores, movimento das mulheres, índios, negros e lideranças socioambientais, entre outras. Se no passado lutávamos pela Democratização do País, hoje, nos posicionamos contra a corrupção, os políticos ficha suja, o descaso e desmando operante contra a nossa Amazônia, a se manifestar pela cobiça do capital quanto à exploração dos recursos ambientais e seus serviços, na perspectiva da insustentabilidade, empobrecendo o meio ambiente, assim como também, a qualidade de vida das pessoas no planeta.
CARTA DE PRINCÍPIO - O Movimento Social enquanto frente de organização popular conquista a cada dia novos espaços, visando exercer a soberania numa perspectiva participativa contra grupos e força privatista que buscam reduzir o Estado aos seus interesses cumulativos, em vez de promover a distribuição através de políticas públicas eficientes formuladas em programas e projetos de inclusão social indutores da plena cidadania. Assim, faz necessário mobilizar forças representativas dos diversos segmentos sociais para juntos enfrentarmos os desmandos políticos e governamentais que tem contrariado à vontade do Povo do Amazonas e da Nação Brasileira. Neste contexto das lutas sociais está inserido o Projeto Jaraqui, que refundamos nesta data com propósito de promover as discussões para garantir os Direitos Coletivos de nossa população seja do interior ou da capital, dos rios ou das florestas, das pessoas e da biodiversidade que nos cerca. O Projeto Jaraqui é este Fórum da Cidadania que nasceu na Praça há 30 (trinta), contando com a participação de representações populares da cultura, do operariado, dos políticos responsáveis, professores, estudantis, escritores, movimento das mulheres, índios, negros e lideranças socioambientais, entre outras. Se no passado lutávamos pela Democratização do País, hoje, nos posicionamos contra a corrupção, os políticos ficha suja, o descaso e desmando operante contra a nossa Amazônia, a se manifestar pela cobiça do capital quanto à exploração dos recursos ambientais e seus serviços, na perspectiva da insustentabilidade, empobrecendo o meio ambiente, assim como também, a qualidade de vida das pessoas no planeta.
Este combate deve ser suprapartidário feito por agentes responsáveis capazes de assegurar a prática Democrática do Estado de Direito assentada na participação popular, no fortalecimento do Movimento Social, dos Partidos Políticos programáticos pautados na ética daresponsabilidade, na defesa da Amazônia de forma sustentável e socialmente
justa, na garantia dos Direitos Fundamentais, na construção de uma cidade sustentável e humana, em articulação com as políticas públicas sob o controle das organizações sociais.
Os princípios aqui lavrados em Praça Pública
devem sustentar os debates, as propostas e assegurar a todas e todos a plena
participação no encaminhamento das discussões e formulações das ações em defesa
da Qualidade de Vida no Planeta. Para tanto, é necessário que haja uma
coordenação dos trabalhos para conduzir, orientar e promover as articulações
estruturantes se assim for a vontade da maioria.
Assembleia Popular, em Manaus ,na Praça Heliodoro Balbi, República Livre do Pina, no Amazonas, sábado, dia
28 de abril de 2012.
Atestam e Aprovam – Assinatura dos signatários:
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