Internautas questionam
deputados pela manutenção do mandato de Donadon
Ausentes tentam
justificar falta em sessão, enquanto os presentes alegam ter votado pela cassação
de colega preso. Voto secreto também é criticado nas redes sociais. A indignação é total. O Plenário da Câmara além de
pavimentar caminho para os condenados do mensalão afrontou a Nação, votando
pela impunidade e pela corrupção do mandato parlamentar. Por hora afrontam o STF
e se o povo calar o PT e seus aliados irá rasgar a Constituição em favor dos
interesses eleitoreiros. Deve-se ter cuidado para condenar os corruptos e
salvaguardar a instituição parlamentar e os valores Republicanos. O momento é
propício para a grita geral “pega ladrão” promovendo a limpeza ética na
política, a começar pela aprovação de Regras claras e transparentes em favor
das eleições nacionais sob o controle da participação popular. E os
parlamentares do Amazonas como se comportaram. Eleitor consciente procura saber
o que faze o político com o mandato que o povo lhe delegou nas urnas.
O resultado da votação que manteve o
mandato do deputado federal Natan Donadon (sem partido-RO) em sessão nessa
quarta-feira, 28, na Câmara, motivou questionamentos a parlamentares
nas redes sociais por parte de eleitores que criticaram o voto secreto. Manuela
d'Ávila (PC do B-RS), Ronaldo Caiado (DEM-GO), e Henrique Fontana (PT-RS),
entre outros, responderam às queixas pelas suas contas no Twitter.
Veja também:
Veja lista dos
deputados que não votaram na cassação de Donadon
Câmara dos Deputados livra Natan Donadon de cassação
Decisão abre brecha que pode favorecer condenados no mensalão
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A deputada gaúcha discutiu com um
seguidor da sua conta. “É simples, deputada, acabem com o voto secreto... mas no
fundo no fundo, todos os deputados adoram votar secretamente”, disse o
internauta em resposta a um tuíte da parlamentar, afirmando que o voto secreto
absolveu Donadon. Manuela respondeu. “É simples? Peça para teu deputado de
(sic) manifestar pelo fim. Sou líder e assim o faço. Somos 12. Se ele fizer.”.
O mesmo seguidor disse que os deputados faziam “ouvidos moucos” e a deputada
retrucou. “Vocês vírgula, moço. Respeite quem faz diferente. E já disse. Fale
com alguém de seu estado para que tb pressione”.
Líder do DEM na Câmara,
Caiado, disse que deputados que votaram a favor de Donadon deram “um tapa
no rosto da sociedade e ainda criaram uma crise sem precedentes na Casa”. Um
seguidor do perfil do parlamentar disse que ele se escondia atrás do voto
secreto e que poderia ter anunciado o voto antes. “Eu anunciei pela cassação!
Só olhar meu perfil”, respondeu o democrata.
Outro internauta perguntou ao petista
Henrique Fontana qual foi o seu voto. Fontana havia citado em um tuíte na
manhã desta quinta-feira, 29, uma frase do ministro do Supremo Tribunal
Federal Luís Roberto Barroso criticando o sistema político brasileiro. O
petista respondeu ao internauta afirmando que votou pela cassação. “Que bom,
continuo assim teu eleitor. Mas bem que poderia ser voto aberto! Deveria,
aliás”, disse o seguidor.
Ausente. Já o líder da bancada do PSB na Câmara, Beto Albuquerque (RS), foi
questionado pela ausência na sessão. “Eu estava mandatado oficialmente pelo
Pres. da Câmara para representá-lo na Jornada Nacional de Literatura em Passo
Fundo”, afirmou o deputado. “Não há desculpa”, disse um seguidor.
Após o fim da sessão, o líder do PT
na Câmara, José Guimarães (CE) deu boa noite a seus seguidores e disse que
havia sido um dia de muito trabalho em Brasília., mas não fez nenhuma menção à
votação. O líder do PMDB, Eduardo Cunha (PMDB), não se manifestou em sua conta
no twitter.
Senadores. Apesar de não participarem da sessão na Câmara, senadores também
fizeram declarações no Twitter por conta da votação. O líder do PSDB no Senado,
Aloysio Nunes (SP), disse que “a política brasileira caiu no esgoto”. O senador
Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) pediu que os brasileiros “voltassem às ruas já”.
Vanessa Grazziotin (PT-AM) afirmou
ser “inacreditável o que ocorreu na Câmara dos Deputados ontem (quarta-feira)”.
Ricardo Ferraço (PMDB-ES) considerou que o resultado deixa o Congresso em uma
situação de “extrema fragilidade”.
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