terça-feira, 14 de outubro de 2008

MIRAVIDEO: PRA QUE SERVE UM PREFEITO?




Dando prosseguimento a uma série de produções audiovisuais selecionados pela Comissão Editorial do NCPAM, que vem somar de forma significativa ao Projeto de Extensão – Oficina Política: a participação como instrumento de controle social, com intuito de esclarecer e informar a juventude do bairro Colônia Antônio Aleixo, possibilitando construir o processo de fortalecimento democrático na cidade de Manaus.

No miravideo anterior, Como Surgiram as Cidades?, percebemos como as primeiras cidades se organizaram e qual foi o seu papel crucial na evolução das cidades pelo mundo. Sabe-se que as primeiras cidades surgiram da extensão da tribo, das comunidades, a exemplo das sociedades mesopotâmicas, chinesas, incas, astecas e a Grécia antiga, este último com o modelo da Pólis grega, que impulsionou a racionalidade e a complexidade em torno da cidade.

O aparecimento e o desenvolvimento da Pólis se deram pela intensificação do comércio e pela invenção da moeda cunhada, tais acontecimentos terminaram com o isolamento das aldeias, dissolvendo as antigas linhagens tribais, que por sua vez, proporcionaram o surgimento de aglomerados de agricultores e artesãos, principalmente em locais que tinham na embocadura algum rio ou mar, ou ainda alguma terra que se apresentava como declive adequado. Esses eram os lugares que os mercadores procuravam. Porém, a Pólis não é somente o lugar dos negócios, naquela época, os mesmos negociantes - o demos – o povo se reunia em assembléia na praça pública chamada ágora, mas é lá que aconteciam as transações comerciais e as discussões políticas sobre a vida da cidade, a começar por sua defesa e igualdade de direitos.

No vídeo acima, Pra que serve um prefeito?, de direção do jornalista Marcelo Tas e de produção da UOL, visa estender a reflexão da produção audiovisual anterior quanto à importância de uma gestão pública para qualidade de vida dos cidadãos no interior da cidade, especialmente quando essa cidade apresenta inúmeros e enormes problemas de profundas contradições urbanas, num espaço físico disputado pela demanda demográfica, possibilitando germinar os cenários trágicos de agravantes conflitos e contrastes, a exemplo da proliferação das favelas e cortiços.

A cidade é o palco onde se expressa a complexidade da vida moderna, as (in)congruências do público e do privado, das lutas políticas e de movimentos culturais que permitem almejar a participação popular na busca de soluções para os problemas urbanos.

No segundo turno das eleições, o eleitor precisa está atendo e refletir sobre qual candidato merece o seu voto para prefeito, é a sua cidade e sua vida em jogo. Pense e participe votando conscientemente!

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