E AGORA, EM QUEM VOTAR?
Uma
coisa é certa, o povo não aceita ser explorado, traído, enganado e nem tampouco
passado pra trás quando se trata de garantir a segurança, habitação, saúde, educação
e o trabalho para si e os seus.
Aproximam-se as eleições, os partidos
convocam seus candidatos na expectativa da recepção dos votos dos eleitores. A
disputa será para presidência e vice; senado e seus suplentes; governador e
vice; deputados estadual e federal. Tudo bem, e o que eu tenho a ver com isso? –
Parece uma resposta fácil -, contudo, é necessário que os candidatos venham a
público e justifiquem aos eleitores as razões de se votar nele e não no outro.
Uma coisa é ele se rebolar para “vender” o seu projeto, na tentativa de convencer
o eleitor do que ele é o melhor. Outra coisa é o próprio eleitor optar pelo voto
ou não, em determinado candidato.
O
fenômeno é estudado pelos especialistas em suas diversas vertentes. Em se
tratando de candidato com mandato o foco é um, os candidatos carimbados a
leitura é outra. E os estreantes merecem todo o respeito dos eleitores por aceitarem
o desafio de se expor e defender suas propostas se assim for.
Este processo não
se dará de forma pessoal, olho no olho. Pela forma imposta dar-se-á pelo rádio,
televisão e no fervor das manifestações das campanhas, onde o povo eleitor é
tratado como rebanho conduzido por uma liderança que se julga ungida da vontade
da maioria. E dessa feita tudo fará para mostrar nos meios de comunicação que é
o cara e que faz e acontece, na tentativa de provar para cada um de nós, que
ele e os seus são diferentes e com eles no poder todos serão beneficiados
direta ou indiretamente. Isto tudo é feito no clima de campanha, com música,
torcida e os intermediários que prometem mundos e fundos para angariar o teu, o
meu, o nosso voto. Nesse jogo, embora as regras sejam públicas, a catimba é
geral, buscando de toda forma ludibriar o eleitor com promessas e às vezes até
recorrendo aos meios não convencionais para selar nas urnas o seu nome.
Nesta
arena não tem ingênuos, principalmente, quando nos deparamos com a perversa
desigualdade social em que vive o nosso povo tanto na capital como no interior
do Estado. Por parte do povo, a fragilidade é maior, satisfazendo-se com pouco,
enquanto os grupos econômicos que controlam o orçamento do Estado fazem de tudo
para continuar sangrando a economia popular com polpudas contas bancárias no
Brasil e no Exterior.
As
eleições mobilizam um grande volume de dinheiro. Os que não são abençoados ou
afiançados pelas igrejas e/ou empreiteiras pouco ou quase nenhuma chance tem de
vingar sua candidatura. Mas, às vezes a vontade do povo contraria o poder
econômico, dando nó na cabeça dos poderosos e de seus aliados, votando num
candidato que julga melhor do que aquela figura manjada, optando pelas
candidaturas que acreditam representar melhor seus interesses tanto no
parlamento como no executivo, estabelecendo critérios aparentemente difusos.
Uma coisa é certa, o povo não aceita ser explorado, traído, enganado e nem
tampouco passado pra trás quando se trata de garantir a segurança, habitação,
saúde, educação e o trabalho para si e os seus.
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