A
SAGA DOS POVOS INDÍGENAS NA AMAZÔNIA
A farsa
da história se repete a partir do avanço da indústria da morte representada
pelas ondas de garimpeiros e grileiros em terras indígenas provocando dor e morte nestas
comunidades.
Os poderosos, suas
corporações empresariais, em conluio com determinados mandatários da ribeira,
do planalto, da Casa Branca e dos confins da terra insistem de todo modo se
apropriar do mundo como se fosse uma extensão dos seus negócios, da sua vontade
ou dos seus governos.
Esta síndrome patológica
avança pela direita como força predadora capaz de arrebatar para si a riqueza
do mundo recorrendo à exploração do homem pelo trabalho e a redução da natureza
aos seus interesses cumulativos, expropriando trabalho e riqueza com dor e
morte dos recursos ambientais e dos povos que nela habitam.
Tem sido a saga dos povos
indígenas no novo continente, particularmente na Amazônia, sobretudo, a partir
da década de 70 com a consolidação do regime ditatorial no Brasil, intervindo
na ocupação da Amazônia com patrocínio do capital internacional (FMI, Banco
Mundial, entre outras agências) sendo na verdade, o principal beneficiado dos
megaprojetos aqui construídos, a começar pela obra devastadora e genocida da
transamazônica.
No presente, a farsa da
história se repete a partir do avanço da indústria da morte representada pelas
ondas de garimpeiros em terras indígenas e dos parques nacional provocando dor
e morte no seio das comunidades destes povos tradicionais, não bastasse toda
esta dor e dano, políticos e agentes públicos incentivam invasões e queimadas
em nome da expansão do agronegócio em áreas florestais na Amazônia. Na Mata
Atlântica, o crime perpetrado resulta da expansão da grilagem e especulação
imobiliária.
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