NOSSO
PAPO RETO: COMBATE À CORRUPÇÃO
Ademir
Ramos (*)
A
operação Lava Jato representa para a economia política nacional um marco
diferencial de combate à corrupção e a impunidade tanto no público quanto no
privado.
Tem
sido assim e assim seja porque a corrupção, segundo Maquiavel, é da natureza do
homem. O singular de uma política comprometida com as causas populares e com a
justiça social é o aprimoramento, cada vez mais, dos controles de combate a esta
praga que é a corrupção nos poderes públicos articulados com algumas empresas
privadas saqueando o erário o que faz com que a precarização das públicas seja
uma constante nas ações de governo.
O
respaldo legal e legítimo destas ações aplaudidas pelo povo é a nossa Carta
Maior que determinou com afinco a competência do Ministério Público como controle
social, bem como, a conceituação jurídica dos poderes como instrumentos de
Estado acima dos vícios e acidentes dos governos e seus governantes.
Por
esta razão se faz necessário defender autonomia da Polícia Federal e dos demais
órgãos afins. É claro, temos muito a melhorar começando pela qualidade dos
parlamentares – da câmara, assembleia até o senado – assim como também os
critérios de escolha dos Tribunais de Conta, da União e até do STF.
Este
é um ajuste que deve ser feito de forma transparente visando unicamente o
fortalecimento do Estado focado mais ainda na qualificação da Democracia
Participativa como forma de governo, condenando sumariamente a prática de
lideranças autoritárias, populistas e com arroubos ditatoriais.
Para
fortalecer esta política combativa é muito importante que os poderes da
república promovam campanhas publicitárias de conscientização como investimento
na qualificação do voto emanado do poder soberano do povo, não mais como mero
assistente, mas, como sujeito da nossa história.
(*)
É professor, antropólogo, coordenador do projeto jaraqui e do núcleo de cultura
política do Amazonas vinculado ao Dpto. de Ciências Sociais da UFAM. E-mail: ademiramos@hotmail.com
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