Milhares de brasileiros choram pelos seis mortos neste mundo das incerteza e
das atribulações, das dúvidas e dos predadores políticos, os devotos do amor e
da esperança buscam um porto seguro aqui e agora na tentativa de obter algumas
respostas ou quem sabe ânimo, coragem para fortalecer seus propósitos contra os
males que os perseguem. São pessoas que amam e desejam, sonham e lutam por um
mundo justo e solidário.
Os céticos podem até achar que buscar um porto segura nesta tormenta conjuntural é muito mais um pesadelo do que realidade. Contudo, é importante que todos saibam que a fé como um projeto em construção permite aos devotos ver além das aparência sem transferir para o outro e aos Céus deveres e responsabilidade que são suas no curso de sua trajetória pelas veredas de sua existência.
A religação dos sonhos com a realidade na superação dos desafios que enfrentamos é uma resposta de fé ajustada por determinação e vontade que nos move em direção a este mundo possível marcado pela justiça social com menos desigualdade e mais prosperidade partilhada na mesa e nas práticas sociais como expressão do amor fundado na reciprocidade e na gratuidade socialmente solidária.
A fé não é um ponto fixo é uma paixão que arde no peito das pessoas bem-aventuradas, não nos é dada é uma conquista que se firma no curso da sua ou da nossa trajetória, dando sentido e significado a vida desde que saibamos as razões que impulsionam nossos sonhos e desejos que compartilhamos com o outro centrados no dever e no direito de se viver com dignidade cimentado pelo amor presente esperançado pela justiça na perspectiva de um mundo solidário e fraterno calçado na liberdade e na força de nossas organizações sociais crendo nas bem-aventuranças porque sabemos que não há males para sempre e com essa certeza haveremos em breve de soprar pra bem longe a dor e a tristeza e em seu lugar a vida renasça em abundancia com muita alegria, confiança e paz.
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