quarta-feira, 5 de novembro de 2008

OBAMA DERRUBA AS BARREIRAS RACIAIS


"Sou filho de um homem negro do Quênia e de uma mulher branca do Kansas. Fui criado com a ajuda de um avô negro que sobreviveu à Depressão e combateu no exército de Patton durante a Segunda Guerra Mundial, e de uma avó branca que trabalhou em uma linha de montagem de bombardeiros, em Fort Leavenworth, enquanto seu marido servia no exterior. Freqüentei algumas das melhores escolas dos Estados Unidos e vivi em uma das mais pobres nações do mundo. Sou casado com uma negra norte-americana que porta o sangue de escravos e de proprietários de escravos - um legado que transmitimos a nossas duas amadas filhas. Tenho irmãos, irmãs, sobrinhas, sobrinhos, primos e tios de todas as raças e matizes, espalhados por três continentes e, por mais que eu viva, jamais me esquecerei de que em nenhum outro país do planeta minha história seria possível". Presidente Eleito Barack Obama


João Fábio Braga*

Há exatamente 40 anos atrás, um líder negro, reverendo, Martin Luther King, quando subiu a tribuna dos oradores, proliferou e ecoou o célebre discurso: “Eu tenho um sonho”. O discurso a favor da liberdade, contra as cadeias da discriminação, da segregação e da injustiça, o qual não lhe cansava de afirmar a brutalidade histórica e perseguição racista contra o povo negro, dividindo a nação americana sob ódio e o rancor, isso tudo lhe custou à vida.

O sonho de Martin Luther king, de que “com fé, arrancaremos da montanha da angústia um pedaço de esperança, com esta fé poderemos trabalhar juntos (...), certos de que um dia seremos livres”, é o mesmo sentimento que moveu o jovem Barack Obama, agora, eleito o primeiro presidente negro da história americana, algo inimaginável nos tempos negros que carregam essa história. Assim como o reverendo acreditou, morreu por lutar por este ideal, que a solução do problema, não tão simples como se imagina, está profundamente enraizada no sonho americano, pensando a nação tendo como sentido e significado de crença que os homens são criados iguais, clamando desta terra à liberdade, num canto uníssono, onde os sinos tocam as notas da liberdade, da justiça e da fraternidade.

São essas palavras, depois de 40 anos, resgatadas pelo presidente eleito Barack Obama, durante toda campanha, motivando em cada cidadão a busca do sonho destruído, extinguido por uma política do medo e da guerra (que já nascera fracassada), aliada aos lucros privatizados exorbitantes dos especuladores de Walls Street e a devastadora política econômica, que por sua vez, socializa os prejuízos da crise à coletividade. É essa busca, retorno enraizado deste espírito, inspirado pelo discurso do Luther King, criador dos ideais de igualdade e liberdade a um sentimento comum de mudança, indo do extremo leste ao extremo oeste da América, rumo à outra direção, pensando a política como agregador de valores, foi neste tom, que Obama em campanha na Filadélfia, discursou para milhares de pessoas o seu propósito de ser presidente:

“propusemos no início desta campanha, continuar a longa marcha daqueles que vieram antes de nós, uma marcha em direção a um país mais justo, mais igualitário, mais compassivo e mais próspero. Escolhi disputar a presidência neste momento histórico porque acredito profundamente que não possamos resolver os desafios de nossa era a não ser que o façamos juntos, a não ser que aperfeiçoemos nossa união ao compreender que, embora nossas histórias pessoais possam diferir, temos esperanças comuns; que embora nossas aparências não se assemelhem, desejamos todos nos mover na mesma direção, o caminho de um melhor futuro para os nossos filhos e netos”.

A difícil e longa caminhada ao feito final de ser eleito, horas como negro demais outrora negro de menos, coloca no paradigma da história o nascimento de um novo e grande líder político, carismático e um certo messianismo, com características à altura destes novos tempos, dos novos desafios, do pós-modernismo, com idéias progressistas, ecológicas e renovadas.

Obama almeja unidade do povo americano, são essas as pretensões que pretende derrubar enquanto barreiras que afligem as tensas relações raciais e sociais nos Estados Unidos. O novo presidente está predestinado a realizar profundas mudanças, mas sabe tem em suas mãos a responsabilidade de conter a crise econômica, recuperando o crescimento da economia e a criação de empregos.

Revendo o lado negro da história da exploração do homem pelo homem na América, com pintadas de intolerância e segregação racial, o inimaginável aconteceu. O povo americano está amadurecendo, ficando mais tolerante e mais democrático. Tomara que o sonho de mudança comece a tornar-se realidade, "Yes, We Can", então, o pesadelo amargurará no arrependimento ínfimo da decisão americana de cometer deslizes históricos.



* Coordenador Editorial do NCPAM e Cientista Social.

2 comentários:

Anônimo disse...

mauricio Cruz

No devido tempo, quando Barack Obama se sentir seguro na presidência, virá à tona a entrevista de sua avó declarando que ele nasceu no Quênia, a revelação de que ele sempre foi muçulmano, as provas da ajuda que prestou a seu primo genocida Raila Odinga, o financiamento de seus estudos em Harvard por um milionário pró-terrorista, a ajuda recebida de Tony Resko com o dinheiro de Saddam Hussein, a colaboração de William Ayers como ghost writer de Dreams of My Father, etc. etc.
Não são coisas que se possa esconder indefinidamente. O próprio Obama não tem ilusões a esse respeito. Tudo o que podia fazer era manter seus documentos essenciais fora do alcance do público até um pouco depois das eleições. Uma vez empossados os vencedores, com o Congresso totalmente dominado pelos seus partidários e a oposição republicana reduzida ao silêncio pelo controle estatal da opinião radiofônica (um velho e querido projeto dos democratas), já pouco haverá o que temer. O que um dia foi escondido como vergonha será alardeado como glória. Lembrem-se do vídeo do III Congresso do PT enaltecendo o Foro de São Paulo como coordenação estratégica da esquerda continental, dois anos depois de haver negado oficialmente que ele fosse isso. Se tiverem memória um pouco mais longa, lembrem-se de Fidel Castro proclamando “Sempre fomos e seremos marxistas-leninistas” depois de jurar “Nunca fomos comunistas.” Esses dribles são rotina na história do movimento revolucionário. O próprio Lênin, logo após tomar o poder, mandou espalhar entre os investidores europeus que não era comunista de maneira alguma, apenas um espertalhão que se fazia de comunista. Eles acreditaram e despejaram na Rússia um bocado de dinheiro, confirmando o dito leninista de que a burguesia tece a corda com que os comunistas a enforcam.
Que Obama é um revolucionário e vai fazer um governo revolucionário, é algo que seus militantes enfatizam uns para os outros e atenuam perante o público em geral, tal como o nosso PT sempre manteve um discurso duplo, aquecendo o lado de dentro e esfriando o de fora, pregando nos seus documentos internos precisamente o que negava na propaganda eleitoral.
Obama sabe perfeitamente bem que seu projeto de uma “Força Civil de Segurança Nacional” é uma militância armada de jovens bem doutrinados, em tudo semelhante às SA de Hitler ou à Juventude Comunista, que nada fará contra terroristas, narcotraficantes ou imigrantes ilegais, como ele deixa o público imaginar, mas se ocupará de perseguir “homofóbicos”, “extremistas de direita”, “fundamentalistas” e outras criaturas malvadíssimas. Ele já testou esse projeto na ONG Public Allies – dirigida primeiro por ele, depois por sua esposa Michele –, e uma de suas principais metas de governo é alocar uma verba anual de quinhentos bilhões de dólares – sim, quinhentos bilhões de dólares – para dar realidade a essa idéia sublime: “desmilitarizar a seguraça pública”... militarizando a juventude (v. http://www.ibdeditorials.com/IBDArticles.aspx?id=305420655186700). Mesmo que esse fosse o único projeto revolucionário de Obama, o advento dessa monstruosidade policial bastaria para alterar repentinamente e de uma vez para sempre a face da democracia americana, transformando-a na fachada de uma virtual ditadura, imposta, como a de Hitler e a de Hugo Chávez, por meios anestésicos e inteiramente legais.
Mas ele promete também “desmilitarizar o espaço” e “desacelerar a pesquisa nuclear norte-americana”. A primeira expressão significa simplesmente desmantelar o sistema de defesas aéreas montado por Ronald Reagan. Uma vez feito isso, nada poderá devolver aos EUA a sua condição de potência militar dominante. Quanto ao segundo ponto, ele dará à China a oportunidade de em breve tempo igualar-se aos EUA em capacidade nuclear agressiva, já que o establishment militar chinês se empenha cada vez mais em fazer o contrário do que Obama promete aos EUA: acelerar a pesquisa, acumular força.
Quando Obama diz “Vou mudar o mundo”, ele sabe do que está falando. Apenas, a mudança que ele promete não é nova: é a mesma de sempre, a destruição da democracia por meios democráticos, o aumento do controle estatal sobre a vida dos cidadãos, o enfraquecimento do capitalismo e a exaltação do socialismo. Em pleno curso de realização dessa desgraça, a chantagem psicológica que impôs aos cidadãos americanos a obrigação moral de votar em Obama sem perguntar quem ele era terá se tornado, em comparação, uma trapaça menor, quase inocente.

Anônimo disse...

Mauricio Cruz.

O advogado democrata Philip J. Berg para que intimasse Barack Hussein Obama a apresentar sua certidão de nascimento original. A sentença baseou-se em dois argumentos: (1) pela lei americana, nada autoriza o simples eleitor a questionar a elegibilidade de um candidato presidencial; (2) Berg peticionou como simples eleitor, não como vítima, já que não comprovou qualquer dano pessoal sofrido em razão da candidatura Obama.
A Constituição americana determina que só cidadãos americanos natos têm o direito de concorrer à presidência, mas esse permanece um direito sem garantia nenhuma: por incrível que pareça, não há nenhuma instituição incumbida de exigir prova de nacionalidade dos candidatos. Se ao simples eleitor é também negado esse direito, aquele artigo da Constituição está virtualmente revogado.
Berg anunciou que vai recorrer à Suprema Corte: “O que está em questão é saber quem tem legitimidade para impor a obediência à Constituição. Se eu não tenho, se você não tem, se o seu vizinho não tem legitimidade para questionar a elegibilidade de um indivíduo à presidência dos EUA, então quem tem? Assim qualquer um pode simplesmente se afirmar elegível para o Congresso ou para a presidência sem que ninguém possa questionar o seu estatuto legal, a sua idade ou a sua cidadania.”
Enquanto isso, todos os canais possíveis para se averiguar a nacionalidade de Obama estão meticulosamente bloqueados. A governadora do Havaí, Linda Lingle, colocou a certidão de nascimento dele sob guarda do Estado, para que ninguém tivesse acesso ao documento sem autorização do próprio Obama ou de seus familiares. O mesmo fez o governo do Quênia com todo e qualquer documento referente a Obama, logo após expulsar do território queniano o repórter Jerome Corsi que estava ali investigando as atividades do candidato em prol do genocida Raila Odinga.
Obama pessoalmente proibiu que todas as entidades detentoras de seus documentos os divulgassem sob qualquer maneira que fosse. Eis a lista dos papéis que permanecem secretos (v. NewsMax.com):
1) Registros médicos.
2) Correspondência enviada e recebida pelo seu gabinete no Senado.
3) Agenda dos encontros e demais compromissos atendidos por ele no Senado.
4) Lista dos clientes do seu escritorio de advocacia e recibos dos respectivos pagamentos.
5) Histórico escolar do Occidental College, onde ele estudou por dois anos.
6) Histórico de seus estudos na Columbia University.
7) Histórico de seus estudos na Faculdade de Direito de Harvard.
8) Sua tese de doutoramento em Columbia.
9) Seu comprovante de registro na Ordem dos Advogados de Illinois.
10) Lista dos clientes que ele representou como advogado na firma Davis, Miner, Barnhill & Gallard (solicitado a apresentá-la, Obama forneceu em vez disso a lista de todos os clientes da firma, tornando impossível saber quais ele representava pessoalmente).
11) Lista das contribuições de menos de duzentos dólares oferecidas à sua campanha (essas contribuições somam mais de 63 milhões de dólares e, segundo repórteres que puderam espiar por instantes algumas páginas da lista no escritório de Obama, incluem doadores como Fred Simpson, Mickey Mouse e Family Guy).
12) Certidão de nascimento original ou cópia autenticada.
Não é preciso dizer que nenhum outro candidato presidencial jamais negou ao público os documentos equivalentes. O bloqueio torna-se ainda mais suspeito porque vários pontos essenciais da biografia de Obama estão cheios de contradições.
1) Sua avó paterna assegura que estava presente na sala de parto quando ele nasceu num hospital em Mombasa, Quênia. Ele assegura que nasceu em Honolulu, Havaí, mas ele e sua irmã dão os nomes de dois hospitais diferentes onde isso teria acontecido.
2) Ele viajou para o Paquistão quando a entrada de americanos era proibida nesse país. Usou portanto um passaporte estrangeiro, quase certamente o da Indonésia, onde ele viveu e estudou numa época em que, estando o país em guerra, só crianças de nacionalidade indonésia eram aceitas nas escolas. Mais ainda, a lei indonésia não aceitava dupla nacionalidade, de modo que para Obama tornar-se cidadão indonésio ele teve de renunciar (por meio de seu pai) à nacionalidade americana, só podendo portanto voltar aos EUA como imigrante.
3) Obama afirmou várias vezes que jamais pertencera a um partido socialista. Os documentos do New Party provam que ele mentiu (v. AmericanThinker.com).
4) Obama disse que não tinha qualquer ligação com a Acorn, ONG responsável pela maior derrama de títulos de eleitor falsos já ocorrida nos EUA. Documentos e vídeos da Acorn provam que ele mentiu (v. NationalReview.com, www.youtube.com/watch?v=8vJcVgJhNaU e www.youtube.com/watch?v=7NmaZIdz6Vo).
5) Obama disse que não tivera nenhuma conexão política com o terrorista William Ayers. Documentos liberados pela Universidade de Illinois provam que ambos trabalharam juntos em projetos destinados a subsidiar organizações esquerdistas (v. MichelleMalkin.com).
6) Ele disse que jamais soubera das idéias políticas do pastor Jeremiah Wright, mas como é possível ouvir todas as semanas durante vinte anos as pregações de um pastor que praticamente só fala de política, sem ficar sabendo do que ele pensa a respeito?
Além das mentiras patentes, há os fatos nebulosos e mal explicados. Como Obama conseguiu viajar para o Paquistão quando a entrada de americanos era proibida no país? Por que ele jamais contou que é primo de Raila Odinga nem admite divulgar os documentos das atividades que desempenhou em favor desse assassino? Por que o agitador racista Khalid al-Mansour pagou os estudos de Obama em Harvard? Como pode Obama afirmar que não foi educado numa família muçulmana, se os documentos mostram que até numa escola católica, na Indonésia, ele se registrou como muçulmano? Por que, ao saber que alguém abrira um processo no Havaí solicitando a divulgação da sua certidão de nascimento, Obama repentinamente se lembrou de que sua avó estava doente em Honolulu – uma semana depois de ela ter saído do hospital – e, correndo para visitá-la sob a alegação de que talvez fosse sua última oportunidade de encontrá-la com vida, não levou junto a mulher e os filhos mas uma equipe de advogados?
Para completar, há uma quantidade estonteante de pequenas mentiras, todas proferidas com aquela desenvoltura que, nos mitômanos, substitui a sinceridade, às vezes com vantagem: a história do tio que libertou os prisioneiros de Auschwitz (as tropas americanas nunca entraram lá), o pai pastor de cabras (só se as criou no escritório onde trabalhava), a balela de que jamais aceitou contribuições de companhias de petróleo (esqueceu a Exxon e a Shell), a conversa mole de que foi membro do Comitê de Bancos do Senado (jamais esteve lá), etc. etc. A coisa não tem mais fim. É alucinante (v. http://theobamafile.com/ObamaLies.htm).
São só alguns exemplos, colhidos a esmo entre centenas. Nenhum desses fatos foi jamais eficazmente contestado, nem as perguntas daí decorrentes respondidas por quem quer que fosse. No entanto, qualquer dúvida quanto à nacionalidade de Obama ou à autenticidade da sua biografia de campanha é instantaneamente rotulada de “teoria da conspiração” e impugnada como absurda pela grande mídia em peso, como se esta mesma não ignorasse as respostas tanto quanto as ignora o resto da população.
Jamais, na história americana, um candidato presidencial com uma conduta tão nebulosa, extravagante e suspeita teve segredos tão bem guardados quanto os de Barack Obama, nem tanta gente importante empenhada em resguardar seu direito de guardá-los. A privacidade de Obama – a privacidade de um homem público – está acima da própria Constituição americana. Acreditar em Obama sem provas tornou-se obrigação incontornável, e questionar essa obrigação é sinal de racismo.
Tal como no Brasil uma gigantesca operação-sumiço elegeu e reelegeu Lula impedindo que a população soubesse de suas atividades no Foro de São Paulo, um esquema de ocultação mais vasto ainda foi montado para eleger Barack Obama. Com notável hipocrisia os esquerdistas de ambos os países clamam contra a “crescente concentração da mídia”, na verdade uma bênção para eles, sem qual jamais teriam podido bloquear o acesso às notícias que vão contra o seu interesse.
No caso de Obama, o quadro da mais notável fraude eleitoral de todos os tempos é completado pela chantagem racial, pela distribuição maciça de títulos de eleitor falsos e pelo uso generalizado da intimidação e da agressão moral e física que transforma esta eleição americana numa palhaçada de Terceiro Mundo (vejam: TimesOnline, Breitbart.tv, HeraldOnline.com, InYork e WorldNetDaily.com).