quarta-feira, 28 de maio de 2008

CRISTOVAM BUARQUE E A DEFESA DA AMAZÔNIA



O NCPAM com apoio da Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) está promovendo um grande debate com Professor e Senador da República Cristovam Buarque, no dia 30/05 sexta-feira às 9horas, discutindo estratégias, que possam garantir efetivamente a defesa da Nossa Amazônia.

A principal ameaça é o descaso do governo brasileiro, que historicamente, trata a Amazônia como se fosse quintal do Brasil. Pois, tudo que não presta é jogado para cá afirma o ex-senador Evandro Carreira, quando se lembram desse território é para saquear nossas riquezas ou reduzir nossas fontes em matrizes produtivas em beneficiar do grande capital, reduzindo também a participação das comunidades regionais em “intrusos para o desenvolvimento”.

Esse modelo neocolonial deve ser discutido amplamente junto às forças democráticas, principalmente nas Universidades, nas escolas, onde a formação é o instrumento de conscientização, mobilizando os jovens para o exercício da cidadania plena.

Assim sendo, a Educação deixa de ser um gasto para se transformar num investimento de qualidade capaz de priorizar metas, que beneficiem diretamente os protagonistas de nossa história, que é o povo brasileiro.

3 comentários:

Anônimo disse...

Notável inciativa. Parabéns. Creio queo debate sobre a Amazônia precisa sair das esferas oficiais e científicas ara ganhar corpo político. Acompanhando as discussões sobre as questões do meio ambiente e indígena, fica claro que o maior desconforto surge quando os "de baixo" tentam participar dos processos decisórios.
Muitos políticos se enrolam na bandeira e, reproduzindo canalhice já conhecida, falam da pátria e da soberania. Os de baixo perguntamos: soberania para quem, carapálida?
Muitos empresários e seus pré-postos em funções públicas agarram-se às linhas de crédito e às terras públicas e falam em desenvolvimento. Os de baixo perguntamos: desenvolvimento de quem, carapálida?
Mas a voz dos de baixo, aquela das ruas, é rouca, como já disse alguém, e dificilmente é escutada.
Então, precisamos criar espaços público com ótima acústica de modo a abrir moucos ouvidos.
Não se trata, por tanto e apenas, de inserir a Amazônia na agenda nacional - seja através da questão indígena ou da ambiental -, mas de inserir o povo da Amazônia nos processos decisórios sobre os rumos de seu presente e seu futuro. Esse é o grande desafio!!

Anônimo disse...

A iniciativa do NCPAM configura-se em passo importante do núcleo rumo ao amadurecimento intelectual. Falo isso não como um membro querendo puxar brasa para sardinha própria, mas como um discente de Ciências Sociais que compreende a importância deste evento, uma vez que o núcleo abre as portas rumo às discussões ds grandes temas. E que hora propícia essa! Precisamos seguir o exemplo de ombridade do falecido senador Péres e nos debruçarmos mais em discussões que digam respeito à nossa realidade!

Anônimo disse...

Uma importante iniciativa do NCPAM, discutir o tema da preservação e deselvolvimento humano da amazônia, visto que toda esta cobiça internacional passa por um processo politico e economico de ecologização, globalização de nossas riquezas naturais, a nossa água já esta ameaçada, não é a toa que os alguns alunos e do curso de Ciências Sociais e o NCPAM quer que a CIÊNCIA POLITICA tenha mais valor no curso,a meu ver e indispensavel a matéria CIÊNCIA POLITICA dos 3ºperiido ao 7º pois que Ciêntistas Sociais a UFAM esta formando entre Antropologos, Sociologos e onde está a formação do CIENTISTA POLITICO?