quarta-feira, 21 de maio de 2008

BADERNA NUNCA MAIS!


* Luciana Soares Veras


No dia 20 de maio, ontem, por volta das dez horas da manhã, a UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS - UFAM teve suas aulas suspensas pela manifestação que ocorre tradicionalmente em todos os anos – o Trote. Como de costume, o trote vem sendo acompanhado no uso de vários materiais tais como: Trigo, Apitos, Tinta, Ovos, entre outras “gelécas”. Ultimamente os simpatizantes desta prática estão ultrapassando dos limites, especialmente quando usaram DOIS ARTEFATOS EXPLOSIVO DE MÉDIO escalão, ocasionando total e completa desordem, concentrando-se no último bloco ao lado da RU.

"O Ritual de ingresso na universidade é uma prática que há muito se mantém durante os séculos. Trote estudantil (ou simplesmente Trote) é uma tradição brasileira, em alguns aspectos, similar à praxe em Portugal, que consiste em um conjunto de atividades, que podem ser leves (brincadeiras) ou graves (humilhações ou agressões). Costuma ocorrer o trote nos dias de calourada (que acontecem no início de um semestre ou ano letivo) em escolas, faculdades e universidades que é realizado pelos estudantes mais antigos (denominados veteranos) que recepcionam os recém-chegados (denominados calouros ou bixos).

Porém o trote também costuma acontecer na escola depois dos dias de calourada, principalmente porque calouros não compareciam à ela. O trote estudantil não é uma exclusividade brasileira, muito menos foi inventado no Brasil. Seu histórico pode ser traçado a partir do começo das primeiras universidades, na Europa da Idade Média (Vasconcelos, 1993, p.13).

Nestas instituições, surgiu o hábito de separar veteranos e calouros, aos quais não era permitido assistirem as aulas no interior das respectivas salas, mas apenas em seus vestíbulos (de onde veio o termo "vestibulando" para designar estes novatos). Por razões profiláticas, os calouros tinham as cabeças raspadas e suas roupas muitas vezes eram queimadas.

Todavia, já no século XIV, as preocupações com a higiene haviam se transformado em rituais aviltantes, com nítida conotação sadomasoquista. Isto é observado nas universidades de Bolonha, Paris e, principalmente, Heidelberg, onde os calouros, reclassificados como "feras" pelos veteranos, tinham pêlos e cabelos arrancados, e eram obrigados a beber urina e a comer excrementos antes de serem declarados "domesticados".

Em Portugal, os trotes violentos (como o notório "Canelão") podem ser rastreados a partir do século XVIII na Universidade de Coimbra. Não por coincidência, estudantes da elite brasileira que por lá realizaram parte de seu processo educativo, trouxeram a "novidade" para o território nacional (Zuin, 2002, p.31). Em decorrência disso, surgiram desavenças entre veteranos e calouros que culminaram com a morte, em 1831, de um estudante da faculdade de Direito de Olinda, Pernambuco – seria a primeira, mas lamentavelmente não a última vítima de um trote violento no Brasil". (nota do Wikipedia on-line)

O que muitos não entendem, é que esta prática é uma porta aberta para indivíduos que mesmo estando ao nosso redor, aproveitam a oportunidade da “ingênua brincadeira” para utilizar artefatos e/ou utensílios como bebidas alcoólicas, bombas e outros apetrechos capazes de denegrir não só a imagem do indivíduo em particular, mas a integridade da instituição como estabelecimento de ensino superior. Será esta a universidade que queremos? Será esta a prática de um conjunto de alunos que poderiam reorganizar uma sociedade? Fica aqui o meu repúdio e minha vergonha por fazer parte de um dos cursos participantes deste evento.

* Discente do 3° período do curso de Ciências Sociais da Universidade Federal do Amazonas, Ufam.

20 comentários:

Anônimo disse...

Vou só citar os erros desse "artigo".

- Estavam ocorrendo dois trotes ao mesmo tempo na universidade (Ciências Sociais e Administração);

- O trote de Ciências Sociais não da nem pra comparar com o de Administração(começando pelo odor), o outro curso, até banha de peixe pelo que ficamos sabendo tinha e outras coisas...

- "Ultimamente os simpatizantes desta prática estão ultrapassando dos limites, especialmente quando usaram DOIS ARTEFATOS EXPLOSIVO DE MÉDIO " (Só se isso foi do outro curso ou eu tava surda, porque não escutei nada disso)

Agora colocar foto dos calouros do curso de ciências sociais no blog? Falar coisas que nem sabia, que viu só de passagem? Ai é só pra querer queimar... só ficou realmente no trote, quem quis participar, muita gente foi embora e outros fugiram.

Concordo somente no ponto de que o trote pode ficar violento com o passar do tempo, mais isso é uma questão de conscientizar os alunos e não de "eliminar" o trote da instituição.

Façam agora uma entrevista com esses calouros da foto... os que realmente participaram e vocês vão ter os fatos reais.. e não os deduzidos.

No mais.. agradeço a atenção.

Unknown disse...

Elianaz
Eu fico abismada com a repercussão q vem ocorrendo a cada ano do nosso trote.

Nosso trote, participei de dois, sempre foi algo q beira brincadeiras infantis. Somos tão lisos q o maximo q conseguimos comprar é maizena e as vezes quando muito, café em´pó. Geralmente ficamos dando volta nos corredores e cantamos musiquinhas.

isto posto, me pergunto: A quem nosso trote incomoda? por que ele incomoda tanto?
O que leva pessoas a sentir-se encomodada com "brincadeiras de crianças"?

Querer ser politicamente correto pode as vezes ser legal, mas criar uma celeuma em cima de fatos que NUNCA EXISTIRAM, beira a irresponsabilidade.

Desculpem colegas contrarios ao trote, mas antes de tercerem comentarios verifiquem a veracidade de suas informações.

Anônimo disse...

Concordo com a Micheli,
em primeiro lugar; o trote do curso de Ciências Sociais que aconteceu no dia 20/05, eventualmente no mesmo dia do trote de Adm, não teve os mesmos materiais que foi citado como bebidas alcoolicas e muito menos artefatos explosivos.

Eu fui uma das organizadoras do evento, e sei de fato o que ocorreu, não houve agressões e muito menos humilhação.

Sugiro que como uma discente do curso, antes de divulgar uma infomação procure apurar os fatos falando diretamente com os calouros para que possam confirmar o que realmente aconteceu.

Aceito que todos tem direito de expressar sua opinião. Por isso não obrigamos ninguém a participar.

E só pra esclarecimento todos se divertiram nesse chamado RITUAL DE PASSAGEM(iniciação).

Por fim,

SEJAM BEM VINDOS CALOUROS 2008!

Anônimo disse...

Lugar de criança é no jardim de infância - pra aqueles que não tiveram, faculdade não é lugar!

S. Valentina disse...

Bom, eu (como a Michelli) irei citar alguns erros do artigo, mas de uma maneira diferente...

"Ultimamente os simpatizantes desta prática estão ultrapassando dos limites especialmente quando usaram DOIS ARTEFATOS EXPLOSIVO DE MÉDIO escalão, ocasionando total e completa desordem, concentrando-se no último bloco ao lado da RU"..."

comentário 1: não é ultrapassando DOS limites, e sim ultrapassando OS limites, pq qm ultrapassa, ultrapassa algo ou alguém.

comentário 2: dois artefatoS (plural), portanto, explosivo também tem q estah no plural: dois artefatoS explosivoS.

comentário 3: acho que vc não sabe oq significa artefatos de médio escalão (procure antes de escrever sobre isso - é bom a gente se intgerar no assunto antes de tecer comentários sobre o mesmo)

comentário 4: já entendi oq aconteceu, vc viu ou algm te contou (sim, pq pelo que vc escreveu, não parece que viu e sim que te contaram).. qd a gente foi dar a volta no RU e encontrou com o pessoal de ADM (e foi aquela bagunça.. aquela FELICIDADE, aquela descontração - algumas pessoas não sabem oq é isso)..

comentário 5: é mt fácil escrever um artigo com comentários de vários autores, a realidade (do acontecimento) é totalmente distinta da que aconteceu no nosso trote.

"...capazes de denegrir não só a imagem do indivíduo em particular, mas a integridade da instituição como estabelecimento de ensino superior. Será esta a universidade que queremos? Será esta a prática de um conjunto de alunos que poderiam reorganizar uma sociedade? Fica aqui o meu repúdio e minha vergonha por fazer parte de um dos cursos participantes deste evento."
comentário 6: denegrir a imagem?! nossa, nem sei quem denegriu mais, se foi a gente com o trote, ou esse teu artigo.
comentário 7: se não for essa universidade que vc quer, ainda tem tempo.
comentário 8: repúdio?? vergonha?? como vc pode afirmar isso se nem se quer participou algum dia disso. olha só as aulas do curso hein?! tem q se aproximar da pratica, longe dos PRÉconceitos.

"*Discente do 3° período do curso de Ciências Sociais da Universidade Federal do Amazonas, Ufam."

comentário : vc, que estuda ciencias sociais deveria entender mais sobre os rituais, pq o trote, nada mais eh, doq um ritual de iniciação. por favor, não me envergonhe! além de fato social (é claro - se vc fez bem o primeiro período, deve se lembrar)..

bom.. eh o seguinte... o trote n foi esse ibope todo que tão faznedo (quer dizer, ate foi neah?! que até o omar ajudou..huhu)..
justiça seja feita.. então..vamos parar de hipocrisia..todos tem o direito de se expressar.. e isso q eh bacana do nosso curso.. pq sabemos usar esse direito, mas por favor..vamos falar as coisas diante de fatos reais.. e não doq naum aconteceu..
poxa..o nosso curso tem poucas pessoas já, a maioria anti-sociais, e agora q tah melhorando, as pessoas falam isso.. oq eh isso gente?! um trote como o nosso.. deviam tá agradecendo ao invés de tá criticando..

=****´s
saadya jezine

Anônimo disse...

Bem. o que falar?

nada como um bom e velho trote pra começar a faculdade.

uma raspada de cabeçca
tinta na cara
pedir dinheiro e ir pro bar com os veteranos (se eles forem legais de deixarem os bixos beberem com eles)
participar das brincadeiras e ficar apavorado com o cheiro das coisas, com o sabor das coisas, a nojeira das coisas...

o trote é fundamental tanto pro calouro como pro veterano.

Eu mesmo acompanhei, brevemente, o trote de comunicação e não vi ninguem chatiado, ressentido nem nada do gênero, então, penso que ninguém da organização passou dos limites no trote.


conclusão de todo esse falatório:
- quem fulerar no trote e machucar alguem ou fazer uma brincadeira pesada... chama a polícia e manda o cara preso.
- quem pega um blog e usa uma ocasião legal pra escrever coisas q nao tem nada a ver... chama o responsável e tira a criança da redação.

ou então pega essa mina na facu, amarra ela e aplica o trote completo nela otra vez AHsuHAUShUAs

Anônimo disse...

Gostaria de esclarecer como uma regra do blog, a livre manifestação das idéias. Com isso, todo artigo assinado é de responsabilidade exclusiva dos seus autores (nota expressa na parte inferior do blog AVISO:). No entanto, tal artigo assinado não diz respeito em hipótese nenhuma que a comissão editorial do NCPAM compartilhe com tal opinião. Como espaço virtual democrático foi cedido o espaço a autora, onde expressou sua indignação, sabendo da reputação que poderia causar. Porém, se o fato foi distorcido ou não, não cabe a equipe julgar, mas cabe, voltando afirmar novamente ser de total responsabilidade do autor.
Contudo, o NCPAM entende que sua posição é isenta ao fato ocorrido, pois seus participantes são exclusivamente responsáveis por suas idéias enquanto individuo e liberdade ideológica, mas não quer dizer que corresponda a realidade e opinião coletiva do núcleo.

Agradeço!

João Fábio Braga
Editor do NCPAM

Anônimo disse...

Sinceramente, acho o trote uma idiotice completa. Observei esse "ritual" e não vi nenhum calouro reclamando, muito menos fugindo. Só existe trote porque os calouros querem tanto quanto os veteranos. Muitos passam no vestibular já pensando em receber... Discussão para ser feita em fotolog* de patricinha, não nesta pagina.

Anônimo disse...

Creio que essa manifestação toda é para que nosso curso seja conhecido
pela ação de terceiros e dos trotes de outros cursos.

Se o autor desse post estivesse lá, com certeza a foto não seria a do curso de Ciências Sociais, que até agora eu não recebi nenhum pedido pra colocarem a minha imagem nesse blog (Já que participo da foto).

Como já foi dito acima, houve ontem dois trotes (de Ciências Sociais e Administração). A parte em que nos sujaram, ensinaram as musiquinhas foi no nosso bloco o segundo do ICHL. Que não tem nada a ver com o FES onde ocorreu o de administração.

Em todos os trotes, é normal que aconteça o famoso passeio pelos blocos. E é isso que nós estavamos fazendo quando nos encontramos com os calouros e veteranos de Administração. Realmente brincamos com eles, no fato de cantarmos nossa musiquinha e eles a deles. No entando saimos rapidamente, dando a volta pelo RU e ficamos sentados para escutarmos os veteranos e as nomeações de costume do curso. Depois passeamos mais um pouco e fomos para frente da universidade pedir dinheiro que até de fato foi divertido.

Dois artefatos explosivos, realmente no meu trote não ocorreu e se teve no de Adm foi bem longe de nós, pois não escutei absolutamente nada. Quanto ao odor, realmente os de Adm estavam com um cheiro muito desagradável que até hoje senti. Porém isso é algo que deve ser discutido com eles. Não conosco.

Por favor, não seja infeliz em seus próximos posts. Precisamos saber do que estamos falando e com convicção. Fatos provados.

Gostei sim de participar do trote, foi uma brincadeira saudável, além de ter conhecido pessoas legais e me sentir melhor dentro da universidade.

Quanto aos que não gostam do trote, não participem.

Maria Beatriz D'Antona
Caloura de Ciências Sociais

Unknown disse...

Os comentários críticos foram pertientens e bem argumentados, portando nao me resta mais consideraçoes em relaçao ao artigo.Fico feliz pela demosntraçao de insatisfaçao de nossos colegas atraves da escrita, mas fico pensando ( longe de defender a autora do artigo)como é fácil tecer críticas, ainda mais quando se lê uma artigo composto de idéias pré-concebidas, mas issó é fácil, muito simples. Vejo que muitos fizeram questão de salientar sua contrariedade em relação, ao que foi exposto. Só que minnha chama muito atençao, e ver os outros artigos mais bem fundamentados sem nenhum comentário, Porque Será? Será que são donos da verdade e não podem ser criticados? ou será o nossa falta de nossa reflexao crítica para com artigo ? fica essa dúvida, espero ver muitos comentários,não apenas neste artigo, como em todos ou outros( mais significativos e produtivos ), afinal sensura por sensura resulta em comentários medíocres.( eu tbm me incluo, pois escrevo por impulso )

Anônimo disse...

Nota de esclarecimento:

Gostaria, de esclarecer alguns pontos obtusos que ficaram ocultos com a edição do texto, feitas pela redação do blog:

Meu objetivo: gostaria que meus caros colegas refletissem não só pelos possíveis perigos que num trote pode ocorrer, mas as consequências que dentro da lei podem ser enquadradas, ainda que meus ingênuos colegas, talvez por completa ignorância não o saibam:

* Primeiro, eu estava na aula de estatística tirando algumas dúvidas para a avaliação na próxima semana, quando não conseguimos mais nos concentrar pela poluição sonora ocasionada pelo fato social, que aqui esse carater não é discutido.

*Assim a Lei do Meio
Ambiente sanciona:
"Na legislação ambiental, poluição é definida no art. 3, III, da Lei 6.938/81, como a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que, direta ou indiretamente, prejudiquem a saúde, segurança e o bem estar da população; criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; afetem desfavoravelmente a biota; afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente; lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos.”

*E ainda a desordem estabelecida são alvo da Constituição Federal - no momento das bombas eu estava na fila do RU tentando almoçar, mas me foi impossível - na qual gostaria de ampliar vossas visões para uma reflexão mais apurada do que aconteceu e entendimento do meu protesto:
"Art. 21, XXIII, “c”:
“ I.O homem tem direito fundamental a condições de vida satisfatórias, em um ambiente saudável, que lhe permita viver com dignidade e bem-estar, em harmonia com a natureza, sendo educado para defender e respeitar esses valores."
E ainda esclarecendo o título provocador da discursão, lembro-vos que a Universidade Federal do Amazonas é Patrimônio Federal, e protegido por lei contra depredações e vandalismo, que no dia seguinte ficou evidentemente enquadrado. Conforme o Código Penal Brasileiro informa:
"Art. 163 - destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia. Pena de 1 ano a 6 meses, ou multa.
III - Contra Patrimônio da União, Estado, Município, empresa concessionária de serviços públicos ou sociedade de economia mista. Pena: dentenção de 6 meses a 3 anos, mais multa, além da pena correspondente à violência"

*Assim, nestes termos entendo além de provocarem trabalho excessivo para a empresa de manutenção do patrimônio público federal,ainda fere Carta Magna Vigente do nosso país. Minha decepção é maior pela perda do carater do ensino superior que está paltada na seguinte lei 5.540/68, artigos 1º e 2º:
“Art. 1º - O ensino superior tem por objetivo a pesquisa, o desenvolvimento das ciências, letras e artes e a formação de profissionais de nível universitário.
Art. 2º - O ensino superior indissociável da pesquisa será ministrado em universidades e, excepcionalmente em estabelecimentos isolados, organizados como instituições de direito público ou privado.”

É lamentável a falta de maturidade dos meus "pares", que conseguem se concentrar em erros de português e não em verdadeiras reflexões que é o verdadeiro objetivo no nosso curso, pois este é meu terceiro artigo, e nenhum desses se quer discutiram comigo sobre Gramsci ou Humberto Eco.

Obrigada pelo espaço concedido pelo Blog.

Unknown disse...

Luciana, que decepção vendo você escrever desta forma como se fosse alheia a tudo e à todos!!!Parece até que tu não és do Curso!!!!! O que me parece é que quer mobilizar ou até mesmo polemizar o blog levando a atenção em cima deste fato ( que É SOCIAL sim)!!!!!
E o pior, afirmar fatos sem a mínina convicção de provas satisfatórias para tal declaração!
PUTITANGAS Minha filha!!!
Bom, eu não participei do trote, E SE TIVESSE NA UNIVERSIDADE TERIA PARTICIPADO SIM, mas procurei me informar sobre tal fato, e percebi que sempre o trote do curso de CIÊNCIAS SOCIAIS é polemizado!!! Gente que bom!!!!! Isso é sinal de que pelo menos ( nesse sentido) há uma construção de idéias muito fortes e de interação contínua dentro do curso, digo contínua no sentido de os calouros se envolverem mais e começarem a ter o verdadeiro olhar da CIENCIAS SOCIAIS mesmo sendo em cima da sua opinião sobre este assunto!
É extremamente necessário revermos nossos conceitos sociais (viu LUCIANA) antes de aplicá-los. COMPROVAR FATOS É SEMPRE BOM E SOMAR PARA A NÃO LIBERDADE SOCIAL(neste sentido) É PODRE!!!
Fabio Castro - Discente do 8 período de Cienciais Sociais.

Anônimo disse...

Concordo com o Alexsander. Gostaria de ver mais a participação dos alunos na elaboração de críticas e comentários sob demais artigos do blog. Mais uma vez isto demonstra a imaturidade e futilidade dos alunos em debater isso, vamo debater idéias nos artigos, escrever, sugerir,dialogar com os a+utores.

t+

Unknown disse...

Talvaz nossa pequena participação, ou nenhuma participação e comentarios acerca de outros artigos deva-se ao fato de que este artigo foi postado em nossa comunidade de ciencias socias, dessa forma tivemos acesso a ele. Os "outros" nao tem chegado a nosso conhecimento.

Que tal começarem a divulgar la tambem os artigos aqui postados. Fica aqui nossa sugestão.Teremos muito prazer nao só de ler como tambem de trazer alguma informação q possa de alguma maneira colaborar.

beijos

Anônimo disse...

queridos colegas do curso de ciências sociais, acredito que não será a segunda e nem a ultima vez que haverá uma ou duas pessoas que não irá ser a favor do trote, e isso aconteçe em todos os cursos, ano passado houve o problema do spray de pimenta(que não fomos nós que jogamos da organização do trote) e esse ano o da suposta bomba que ninguem ouviu, pelo menos na hora e nos lugares aonde o trote passou, o que se viu muito foi o pessoal que participou brincando ate o fim da feta( menos a izinha,rsrsrs)mas que não quer trote vai pra uninorte, e todo mundo sabe que é tradição na nossa universidade o trote, e É SIM UM RITO DE PASSAGEM E UM FATO SOCIAL, como citou os colegas anteriormente
Creio que a colega luciana, não quiz participar tudo bem, mas não precisava denegrir o curso com inverdades, pois O TROTE NO HOUVE NENHUMA BOMBA, e espero que isso não passe de um mal entendido, e ANO QUE VEM TEM MAIS, ENQUANTO EU ESTUDAR NA UFAM IREI ORGANIZAR O TROTE, PARTICIPA QUEM QUIZER, QUEM NAP QUIZER, FICA QUIETO(A) E DEIXEM OS OUTROS SORTUDOS FESTEJAREM,
MEU INTEIRO APOIO AO 3°PERIODO QUE ORGANIZOU O TROTE DESSE ANO, E VCS CALOUROS ANO QUE VEM FAÇAM O MESMO, pq vcs merecem, isso é uma cadeia que nao acaba nunca.
fui!

Anônimo disse...

O problema é que a colega tá frustrada,amarga, mal amada e que não suportar ver a felicidade alheia.Ela tem que procurar mais o que fazer e parar de puxar o saco.

Anônimo disse...

Eh,eh,eh! FATO SOCIAL TOTAL ! É como tirar o doce das bocas das crianças ......

Anônimo disse...

Os sindicatos - sobretudo as duas centrais mais importantes, a CUT e a Força Sindical - têm ocupado o noticiário. Multiplicam-se os casos de apropriação privada, sindical, de recursos públicos, fruto de uma simbiose cada vez maior entre a máquina sindical e o Estado. Acrescente-se a isto o poder atribuído por este governo às centrais, com destinação de verba específica a elas, de tal maneira que possam fazer um uso indiscriminado de tais recursos. Signo dos novos tempos, o próprio presidente da República vetou, inclusive, que esses recursos fossem fiscalizados pelo Tribunal de Contas, abrindo às portas para usos sem nenhum controle.

Há uma lógica subjacente a todos esses episódios, que é a da integração entre sindicatos e Estado numa mesma estrutura que torna os primeiros dependentes do segundo e este, por sua vez, capaz de controlar cada vez mais àqueles. Os desvios de recursos públicos são, neste sentido, expressões desta lógica político-sindical, graças à qual a representação sindical se descola dos trabalhadores e passa a obedecer a orientações governamentais e partidárias.

Não é de surpreender que o PDT, herdeiro do getulismo, seja um dos partidos envolvidos neste processo, na figura do presidente da Força Sindical . Ele se situa dentro de uma linha histórica de integração dos sindicatos ao aparelho do Estado, com os benefícios daí originários. Na fase de criação da legislação trabalhista, esses benefícios foram destinados a toda a classe trabalhadora, enquanto, hoje, eles se destinam, principalmente, a proveitos privados das lideranças sindicais.

Trata-se da forma própria de integração dos sindicatos ao aparelho de Estado, como se se tratasse de uma mesma estrutura e de um mesmo uso "privado" dos recursos públicos.

Pelos que se diziam representantes de uma esquerda revolucionária, eles eram considerados como pelegos , expressão pejorativa que dava conta de uma colaboração de classes via integração ao Estado. Se fossem, ainda segunda essa visão, lideranças revolucionárias, que pregassem a ruptura institucional, elas seriam vistas favoravelmente.

O pelego é um líder sindical que procura conciliar os interesses do trabalho e do capital, usufruindo politicamente dessa situação. Poder-se-ia dizer que se trata de um reformista. O não-pelego , ainda segundo essa visão, seria o líder sindical que prega a sociedade socialista, tudo fazendo para que ela seja instalada, conduzindo as reivindicações dos trabalhadores ao ponto da ruptura político-social. Tal denominação não teria curso se o marxismo não tivesse naquela época se estabelecido como marco mesmo de análise, o marco de análise "verdadeiro" ou "científico".

A CUT, por sua vez, é tributária de uma história distinta. Quando de sua criação, se posicionava claramente contra os ditos pelegos, por estes não se pautarem pela luta de classes, segundo rezava a cartilha marxista. Apresentavam-se como moralmente puros, procurando apenas defender os trabalhadores e propugnando por uma transformação socialista da sociedade. Viam no mundo sindical de então um antro de colaboracionismo e de corrupção. Ademais, consideravam os sindicalistas como não representativos, pois ancorados numa contribuição sindical obrigatória, que falsearia os termos mesmos de uma relação entre representantes e representados. Enquanto o sindicalismo dos pelegos, à sua maneira, estava baseado na unidade da sociedade, na colaboração de classes, na legislação trabalhista que favorecia aos trabalhadores, o novo sindicalismo lutava pela ruptura social enquanto condição para a transformação revolucionária da sociedade.

Quando o PT chega ao poder, ele o faz através de seu representante sindical mais importante, o hoje presidente Lula. Com ele, chega também ao Poder a ala sindical petista que, junto com os católicos, vinculados às Pastorais , e com os grupos esquerdistas revolucionários, formavam a espinha dorsal do partido. Todos comungavam e alguns ainda comungam uma mesma ideologia socialista, visando a transformação revolucionária da sociedade e considerando o Estado como um instrumento dessa transformação. Nos países europeus, quando os socialistas chegaram ao poder, eles já tinham realizado uma mudança doutrinária, adotando a economia de mercado, a propriedade privada e o estado de direito. No Brasil, esse processo não teve lugar e a transformação revolucionária continuava e continua sendo uma bandeira política.

A esquizofrenia entre um discurso socialista, de cunho revolucionário, e uma prática de integração ao sistema, nestas circunstâncias, só podia se acentuar. Do ponto de vista ideológico, a CUT continua com um discurso socialista autoritário, sendo aliada de organizações políticas como o MST, que tem como objetivo a revolução nos moldes soviéticos e cubanos. Aparentemente, não haveria aqui nenhuma diferença essencial.

No entanto, há uma diferença de monta, pois o MST prega a ruptura completa com o capitalismo, enquanto a CUT - a solavancos, poder-se-ia dizer -, se integra cada vez mais ao capitalismo que diz abominar. Suas demandas se situam no interior do sistema capitalista, podendo, em sua maior parte, ser atendidas, apesar de sua fraseologia revolucionária.

Quero dizer com isto que elas são negociáveis, factíveis, e se situam no interior da colaboração de classes. Em vez da CUT ter se tornado um sindicato moderno, social-democrata, como seus congêneres europeus, revisando a sua doutrina, aceitando plenamente a propriedade privada e a economia de mercado, ela se aferra a seus posicionamentos anteriores, porém adotando uma prática de colaboração de classes sob a forma do peleguismo que dizia criticar. Ela opera uma forma de social-democratização às avessas, entendendo por esta expressão uma integração ao Estado, a negociação sindical e o desvio de recursos públicos. Retoricamente, porém, continua dizendo lutar pelo socialismo, como se a atual etapa fosse apenas de transição.

glauco carlos disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

o curso e uma bosta, pois primeiro preocupa-se com o trote em vez de se ligar na qualidade do curso e de o chefia.
a culpa não e dos calouros pelo curso está assim e sim da ufam, falar sobre trote e baderna e coisa de babaca que quer aparecer na sala, ninguem no curso e rico somos um bando de pobres ferrados qurendo ser grandes merda e fica bom da forma que esta com o fulero do chefe de departamento mandando e desmandando.FORA ARNOBIO FORRA MARCO AURELIO SÃO AS PEDRAS DO CURSO DE CIENCIAS SOCIAIS.