quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

MAIS DE 20 IRREGULARIDADES


Antropólogo Ademir Ramos, coordenador do Núcleo de Cultura Política do Amazonas, foi um dos participantes do protesto de ontem, que contou com a presença de 15 organizações, além de moradores das imediações


Elaíze Farias
Da equipe de A CRÍTICA

Parecer técnico do Instituto de Proteção Ambiental do Estado do Amazonas (Ipaam) divulgado esta semana apontou mais de 20 irregularidades cometidas pelo Estudo de Impacto Ambiental (EIA) que defende a construção do Porto das Lajes na margem do Encontro das Águas.

Entre elas estão a ausência de estudo sobre a dinâmica populacional do sauim-de-manaus, primata ameaçado de extinção, e a falta de informações sobre a lista de aves que utilizam a área de influência da obra. O EIA foi elaborado por pesquisadores do projeto Piatam para a empresa Lajes Logística S/A.

O parecer indica que o EIA não faz referências aos impactos para a atividade pesqueira (rio e lago). Segundo Isaque Dantas, líder comunitário do bairro Colônia Antônio Aleixo, aproximadamente 500 pescadores utilizam a área para subsistência e comércio. Os técnicos do Ipaam também querem que os consultores da Lajes Logística S/A esclareçam sobre a existência de sítios arqueológicos no local.

Um das lacunas mais preocupantes apontadas no parecer é a total ausência de referência sobre os impactos ambientais, sociais e econômicos que o Porto das Lajes poderá provocar na atividade de captação, tratamento e distribuição de água potável da Estação de Tratamento de Água da Ponta das Lajes para abastecimento das zonas Leste e Norte de Manaus.

Também não há informações, conforme o parecer, sobre possível alteração na dinâmica hidrológica local, especialmente a respeito do que acontecerá ao Lago do Aleixo. Outra exigência é a apresentação de medidas preventivas para coibir a prática de descarte de águas oleosas dos navios e embarcações nos rios.

O Ipaam diz que o EIA não menciona a potencial descaracterização irreversível da paisagem local. Conforme o parecer, a área do Encontro das Águas possui interesse turístico e ecológico.

De acordo com o analista ambiental do Ipaam, Sérgio D’Oliveira, a Lajes tem um prazo de quatro meses para expor as complementações exigidas no parecer, conforme a resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). O parecer foi enviado a vários órgãos, como Ministério Público Federal e Marinha do Brasil.


Fonte: Jornal A crítica

12 comentários:

Anônimo disse...

Manaus Glasnost.
Bom dia, quero expressar meu descontentamento com a figura desse Robin Wood às avessas chamado ademir ramos, esse individuo é um dos maiores ladrões de Manaus, mas é um ladraozinho vagabundo de última categoria. Roubou muito mais que 2 milhoes da gestão do MAZOKA. Agora deve bem está se promovendo pra tentar voltar a mamar nas tetas do Negão. Esse índio é muito safado e burro. Pensas que não sabemos dos teus atos ilicitos. Abre o olho, que o pau te acha.

Anônimo disse...

Manaus Glasnost.
Vamos ver se vc aguenta o pau é agora.
Tá entrando na frente de chumbo grosso. tu e teus comparsas que te financiam, já que a fonte secou.
Quem muito aparece, desaparece.

Anônimo disse...

Quem muito fala, tão invejamente, pouco faz. Esse é o verdadeiro espírito de tais palavras de rancor e inveja, que conduzem tais paixões.

Defendo o companheiro Ademir Ramos, por honrar sua luta em defesa dos direitos indígenas no estado, especialmente qnd conduziu FEPI, na gestão do Mazoka. Hoje ela é dirigida por um parente indígena, que é mérito de Ademir quem possibilitou essa transição. Porém, Ademir moveu o espirito universitário, alunos a pensarem o local o mundo, a pensar e agir coletivamente em prol das comunidades, ricas no sentido de cultura material e simbólica, mas carente de muitos outros serviços não assistidos, possiveis de garantir sua plena cidadania. É nessa luta que o companheiro se encontra junto com estudantes e recem formados e comunitários, construindo uma organização que tem por compromisso a pesquisa e extensão, interferindo diretamente na qualidade de vida dessa gente.

Apoio incondicional ao professor, coordenador do ncpam, Ademir Ramos.

João Fábio Braga
coordenador Editorial do NCPAM

Anônimo disse...

Manaus Glasnost.
Como sempre ao se defender o indio da china (falsificado)usa de seus súditos, pois seu passado o condena.
Quem realmente faz e acontece fala e mostra a cara, não usa de semi analfabetos ou analfabetos funcionais como esse fábio,que mal sabe se expressar escrevendo, e também sem dúvidas deve está interessado nos favores futuros do negão, uma vez que defende a criatura e seu criador.
Mas como fala o velho ditado: Quem avisa amigo é!, e devemos considerar que a corda sempre quebra para o lado mais fraco.
Fica o recado.

O Porto vai sair e o relatório não vai mudar bando de bundão.

Por não terem competência, nem uma pessoa séria a frente dos seus trabalhos é por isso que vocês não tem nenhum trabalho de relevância,e nenhum projeto grande aprovado. Seu Bando de merda. ( o gato entra a merda).

Anônimo disse...

O espaço privilegiado dos covardes, medrosos e alienados é a internet, pois possibilita ao usuário se pronunciar como "anônimo". Aqueles que usam a web para colaborar em discussões democráticas, constróem seus comentários com base em informações precisas das mais variadas fontes; não a utilizam levianamente, tampouco recorrem a palavras de baixo calão, tão comum entre os "anônimos raivosos". Quando um espaço interativo mobiliza a opinião geral em prol de um determinado assunto, espera-se destes internautas sensatez, inteligência, e, sobretudo, respeito. Quando uma comunidade se mobiliza para reivindicar melhorias aos seus, estas são bastante conscientes do que querem. A comunidade do Lago do Aleixo goza, neste sentido, de organização e compromisso com a causa que reivindica. O espaço cedido na página do ncpam busca cumprir esse propósito, de apoiar a comunidade nas articulações necessárias a sua árdua tarefa, de combate aos projetos irresponsáveis socialmente. Quando se abre um espaço deste nível, pensa-se em discutir a tese, a demanda. Não queremos saber dos internautas se este ou aquele indívuo envolvido com a mobilização são feios, sujos ou mal lavados. É até irônico alguém ser chamado de ladrão e "índio burro" por alguém que sequer tem coragem de assinar sua própria "denúncia". Mas penso que este camarada está se fazendo de burro pra alcançar algo maior: é desqualificando a pessoa que Manaus Glasnost (ou seria Manaus Perestroika, nunca sei ao certo!)tenta tirar o foco da discussão maior, que é a preservação do encontro das águas e do lago do aleixo. Creio não ser mais possível, pois a própria imprensa local já deu o pontapé para o apuro do caso. No final das contas, Manaus Glasnost (que pseudonimo hilário!) terá que procurar outro site para reclamar. Mas tem que ser em sites que tenham a cara e a voz dele, pois é só nestes espaços que Manaus Glasnost (putz!) vai conseguir falar algo. E vou me despedindo por aqui, pois daqui a pouco me igualo a M.G. e, em vez de discutir a tese, discutirei superficialidades, como esse inspirado pseudônimo. Escreva mais, Glasnost, não se acanhe, exponha suas opiniões sobre o Porto das Lajes, mas não venha discutir comigo se sou feio ou bonito, ou vou achar que você não tem o que fazer...

Anônimo disse...

O antropólogo Ademir Ramos está ressonando o clamor de uma comunidade que se sente ameaçada de sobrevivência no local em que vive. Ele é parte de um coletivo de pessoas e entidades preocupadas com a vida dessa gente, com o meio ambiente, com os patrimônios cultural, ambiental e paisagístico desta cidade, que muito já perdeu graças a empreendimentos desastrosos e falta de respeito do poder público e de empresários truculentos e irresponsáveis.
O Sindicato dos Jornalistas do Amazonas está contigo, companheiro.
Vamos em frente!

Anônimo disse...

Como não dominamos a língua russa, constatamos que "glasnost" significa transparência. Mais ou menos aquilo que os americanos chamam de "accountability" e os franceses de "responsabilisátion". Infelizmente, o nosso estafeta anônimo, o pau-mandado virtual em questão, teve seus interesses (ou melhor de seus patrões) atingidos no coração. Certamente a mobilização do NCPAM, mobilizado pelo clamor da comunidade, que não ainda não tem acesso aos recursos de intervenção na esfera pública, foi um avanço. Democracia é isso mesmo: as pessoas aparecem e dizem o que pensam de forma transparente. Isto é glasnost, aquela e não esta.

Parabéns pela denúncia. Vocês estão no caminho da verdade. Só peço para que o prof. Ademir procure as autoridades policiais e denuncie a clara ameaça de morte feita neste espaço. Isto não é brincadeira. Esta empresa deve respeitar o povo e a moral das pessoas que estão do seu lado.

Anônimo disse...

Darlean Oliveira
Como é incrível o poder de alienação de alguns ao tratar de um tema tão importante para o coletivo, neste caso a inquietação de uma comunidade quanto ao seu bem maior, seu patrimônio natural, o lago do aleixo, ao se auto declarar " manaus glasnost", termo que direciona á transparência, uma política de pratos limpos, tal anônimo virtual expressar totalmente o contrário de qualquer coisa clarividente.
Eu, assim como os companheiros de luta (Fábio Braga, Khemersom Melo, Breno Rodrigo e tantos outros) que levantam a verdadeira bandeira da verdade e da transparência apoiamos nosso Nobre Professor e amigo Ademir Ramos.
Um recado a você ou vocês manaus glasnost: quem é você para apontar com o seu dedo sujo qualquer coisa contra alguém? sendo que vc é quem está no obscuro, numa atmosfera que precisa mesmo é de uma perestroika.
Manaus glasnost mostra tua cara, precisamos te conhecer, o Brasil precisa te conhecer, afinal você como comediante será um sucesso.

Anônimo disse...

Muito obrigado, meu amigo. Sinto uma dor na minha garganta, na mente, no coração e penso nos meus irmãos do Colônia Antônio Aleixo. Eu conheço o Professor Ademir Ramos há mais de 28 anos. É grande Ademir, companheiro de luta, estudioso, respeita as minorias e as defende de maneira irredutível. Hoje, ele na UFAM, continua falando o que deve ser dito. Falou e defendeu o que pensa o Padre, os moradores, os verdadeiros dono da verdade de seu futuro. Sou índio Tukano, vivo no mato. Mas, a grande Manaus está ferrenha, pois poucos decidem por ela como deve ser vida do povo. Na verdade, a grande Manaus é complicada, cidadãos favelados, brancos favelados, mestiços e negros, e etc. "Grande Progresso", os industriais, os loucos consultures famingerdores só pensam em lucrar, lucrar e deixar os verdadeiros donos das casas, de culturoas distintes e lindas bserem sucateadas para espaços às multi-nacionais. Quero dizer ao Padre Seja Feliz! Seja Feliz em defender o povo mais humilde. Saudações para meus irmãos. Um Feliz Natal! Venceremos e vamos ser Felizes.

Álvaro Tukano.

Anônimo disse...

Suely Mascarenhas

Sou a favor do lago e sugiro uma campánha: Eu amo o lago do Aleixo.
Essa será a verdadeira transparencia na luta em prol da nossa colonia antonio aleixo

Anônimo disse...

Manaus G....

Todos se expressaram a favor do manipulador, mas ele mesmo nada diz. Por quê??????

Anônimo disse...

S.O.S encontro das águas (SIM)e uma afronta,abuso por parte do governo do estado em prejudicar um dos simbolos e patromonio do Amazonas.