domingo, 30 de janeiro de 2011

AJURY: ENCONTRO DE HOMENS E MULHERES QUE AMAM AS ÁGUAS





Valter Calheiros (*)

O Movimento Socioambiental S.O.S. Encontro das Águas lançou o convite e as lideranças comunitárias, religiosos, jovens, educadores, compareceram nos dias 27 e 28 de janeiro na sede do Clube de Mães Irmã Ruth Moura – na Colônia Antônio Aleixo, para discutir a formulação de propostas para a gestão do Lago do Aleixo e do Encontro das Águas! Exercitamos em duas noites uma relação de cidadania entre o homem e seu habitat. As palavras vindas dos protagonistas de um historia perversa da cidade de Manaus, além da dor da doença o seqüestro de seus filhos, com tanta lutas já vividas eles ainda tem forças para engrandecer as palavras, e dar a elas uma dimensão muito maior, sem medo, sem qualquer receio das conseqüências impostas pela cobiça que ronda a região do em torno do belo e majestoso encontro das águas.

A beleza espetacular e a relação que este mistério da natureza proporciona à humanidade é um aperitivo para o compromisso em favor da luta pela vida, da preservação dos lagos, das águas dos rios Negro e Solimões, do exuberante Sítio Arqueológico das Lajes, tudo isso faz com esses homens e mulheres sintam-se fortes a enfrentar a tantos tropeços.

Nas noites do Ajury as imagens captadas pelas máquinas fotográficas foram como testemunha dos fatos. Para as autoridades e demais incrédulos na força dos movimentos sócias e que justificam suas manobras jurídicas com a falta de tempo e de oportunidade para se reunir com as comunidades sobre o Tombamento do Encontro das Águas, as imagens do Ajury é uma prova incontestável de que o fato realmente aconteceu e que essa história será contada pelos seus próprios atores e não por aventureiros políticos e por forças econômicas descompromissadas com a vida na Amazônia. Alguns meios de comunicação divulgam diariamente notícias, políticas e econômicas de duvidosa veracidade, somente para poder registrar em uma foto e assim criar um fato.

Aqui é bem ao contrário. As fotografias do nosso AJURY confirmam uma realidade que deve nos trazer estímulos e fortalecer nossos sonhos de cidadania. Revela o compromisso de se indispor aos poderosos do dinheiro e da política em favor do caboclo que tradicionalmente habita ilhas e lagos, desde o Marapatá, Mauazinho, Ilha do Xiborena, Lago do Catalão, Lago do Aleixo, Colônia Antonio Aleixo, Bela Vista, Igarapé da Lenha, Igarapé da Castanheira, Puraquequara, Terra Nova, Ilha do Careiro, Lago dos Reis, Jatuarana, e tantas outras paragens que incondicionalmente preservam este pedaço do planeta como um ato ao mesmo tempo humano, social, mágico, transcendente e divino!

(*) É pesquisador e fotógrafo do Movimento S.O.S. Encontro das Águas.

5 comentários:

Leandra Ribeiro disse...

O Ajury ocorreu com a adesão do Movimento Morham que tem uma história dentro do país e do mundo.. a Presença da Geóloga Helena Franzinelli, pesquisadora da UFAM e das universidades italianas, e que faz pesquisa há muitos anos dentro do Rio Negro e Solimões, compareceu para dar de fato a relevância da importancia de fazer deste patrimônio um estudo científico e o reconhecimento do patrimõnio cultural e natural do Mundo.A relevância dos sítios arqueológicos existentes nas comunidades da Colõnia Antõnio Aleixo e do entorno do Encontro das Águas respaldou este evento, pois os universitários e os intelectuais, juntos com as comunidades existentes ali, fortalecem a preocupação dos programas de extensão e iniciação científica da UFAM, universidade reconhecida pela luta da preservação ambiental na Amazônia.
Ainda que há forças externas que lutam para fazer politicagem e a discórdia com os que não adquiriram força para apreender a a criticar e a se defender através do conhecimento que hoje podemos adquirir nas forças das lutas dos movimentos sociais, não deixamos nos abalar, a geração que não crítica e que aceita a força dos empresários que destroem seu prórpio patrimõnio em nome do progresso.. está no fim..Esta Colônia Antônio Aleixo está acordando com a sua formação Universitária dentro deste ambiente que foi, há muito tempo esquecida e excluída da sociedade.
Como educadora acredito em mudanças através do bem maior , com a força da sociedade civil e vejo o fim do assistencialismo que cega os comunitários que não buscam a sua dignidade e os seus direitos de cidadania. Trabalho na Colônia e já percebi muitas mudanças. Está por fim este jeito de enganar os comunitários em prol de um progresso que na verdade os moradores são todos excluídos, desemmpregados e marginalizados.A Educação Ambiental é que vai prevalecer ... E temos certezas que as forças externas vão ser desmascaradas pelo futuro que está sendo plantado ali.

Anônimo disse...

Essa Leandra,verdadeiramente e uma marionete ela e contra todas as coisas boas que vem pra ca ela e do grupo que recebe algo ela nem trabalha.

Anônimo disse...

Outros,como Edivaldo barreto que faz campanha com remedios do posto de saude do lago do aleixo e dos projetos do CSELA,Tambem e contra porque recebe um salario milionario so pra fazer manifestaçao contra o porto das lajes,e tambem seu cleudo que ganha seis mil reais da agua so pra andar de moto pra ca e pra la

Anônimo disse...

professor,me poupe usando a imagem de meus irmaos,voçe com certeza vai pagar porisso aquilo que o ser humano planta ele colhe,o senhor tao estudado como eu pare com isso

Anônimo disse...

E voçe malrisa, va procurar o que fazer largue de ser idiota marionete mesquinha trapaceira e mentirosa