Ellza Souza (*)
Sei que é difícil o manauara se engajar numa causa. Pegamos cada cacetada. É mau serviço prá cá, é mau serviço pra lá e o povo sorri numa placidez de dar raiva. E até acho que a natureza nem precisa do homem para sua defesa. Vemos todos os dias os ventos, os rios, a chuva dando a contrapartida dos maus tratos que recebe. Mesmo assim precisamos fazer a nossa parte quanto a preservação dessa maravilha que representa o encontro desses rios gigantes, contrastantes, cheios de mistérios, de histórias, de vida sob tão densas águas. Bem aqui na frente de nossa cidade. Isso é um privilégio a ser mantido e não podemos deixar que se transforme numa lama fedorenta de interesses escusos.
Primeiro veio a alegria pelo tombamento no final do ano passado. Agora quem deveria proteger me aparece com uma ação contrariando tudo o que foi arduamente conseguido pela comunidade e pelo Movimento SOS Encontro das Águas. Custo a acreditar em tal atitude do Estado do Amazonas que tem a obrigação de representar os interesses da sociedade, do meio ambiente, do bem estar comum. Cadê aquela “gabolice” como diz o Nicholas Jr, quando as autoridades vão aí pelo mundo e juram que são ardorosos defensores da Amazônia, que o Amazonas não desmata, não polui, cuida desse mundão de águas doces.
Faço o meu desabafo como cidadã preocupada com o seu próprio futuro e sabendo dos prejuízos morais, ecológicos, humanos que um porto de tal porte pode trazer à vida de todos, não só aos lascados manauaras que não tem nem a quem apelar a não ser ao próprio bispo, a quem já começo a pedir uma benção especial. Manauaras, a hora da união é agora. Procurem conhecer o assunto, mandem cartas para os jornais exigindo a conclusão do processo de tombamento. As entidades de classes, ONGs, sindicatos, universidades, associações de bairro devem se manifestar. Precisamos mostrar interesse por essa boa causa. É a nossa existência que está em jogo. Mostremos a esses desumanos seres que o Encontro das Águas precisa é de cuidado e não de poluição, de porto ou seja lá o que for.
Tombamento já!
Sei que é difícil o manauara se engajar numa causa. Pegamos cada cacetada. É mau serviço prá cá, é mau serviço pra lá e o povo sorri numa placidez de dar raiva. E até acho que a natureza nem precisa do homem para sua defesa. Vemos todos os dias os ventos, os rios, a chuva dando a contrapartida dos maus tratos que recebe. Mesmo assim precisamos fazer a nossa parte quanto a preservação dessa maravilha que representa o encontro desses rios gigantes, contrastantes, cheios de mistérios, de histórias, de vida sob tão densas águas. Bem aqui na frente de nossa cidade. Isso é um privilégio a ser mantido e não podemos deixar que se transforme numa lama fedorenta de interesses escusos.
Primeiro veio a alegria pelo tombamento no final do ano passado. Agora quem deveria proteger me aparece com uma ação contrariando tudo o que foi arduamente conseguido pela comunidade e pelo Movimento SOS Encontro das Águas. Custo a acreditar em tal atitude do Estado do Amazonas que tem a obrigação de representar os interesses da sociedade, do meio ambiente, do bem estar comum. Cadê aquela “gabolice” como diz o Nicholas Jr, quando as autoridades vão aí pelo mundo e juram que são ardorosos defensores da Amazônia, que o Amazonas não desmata, não polui, cuida desse mundão de águas doces.
Faço o meu desabafo como cidadã preocupada com o seu próprio futuro e sabendo dos prejuízos morais, ecológicos, humanos que um porto de tal porte pode trazer à vida de todos, não só aos lascados manauaras que não tem nem a quem apelar a não ser ao próprio bispo, a quem já começo a pedir uma benção especial. Manauaras, a hora da união é agora. Procurem conhecer o assunto, mandem cartas para os jornais exigindo a conclusão do processo de tombamento. As entidades de classes, ONGs, sindicatos, universidades, associações de bairro devem se manifestar. Precisamos mostrar interesse por essa boa causa. É a nossa existência que está em jogo. Mostremos a esses desumanos seres que o Encontro das Águas precisa é de cuidado e não de poluição, de porto ou seja lá o que for.
Tombamento já!
(*) É jornalista, escritora e colaboradora do NCPAM/UFAM.
4 comentários:
Toda a sociedade deve ser alertada para mais uma loucura dos governantes na tentativa de confundir a sociedade civil,mas esta tentativa será um fracasso, pois as forças do bem convergem para educar uma Amazônia comprometida com a Educação Ambiental e em assegurar os direitos dos cidadãos comprometidos com a luta SOCIOAMBIENTAL... será que assim ele pretende ser reconhecido pelos intelectuais e pela população!!!
A baixa mobilidade social para com as causas dEsta terra, tem uma explicação...
A maioria da população não se sente pertencente do Amazonas. Muitos desses imigrantes viaram aqui em busca de riqueza e boa vida mas não sabem praticar a POLÍTICA DA BOA VIZINHANÇA ou DA RECIPROCIDADE. Nada mais justo seria tratar com consideração as BOAS coisas do Amazonas.
Papo furado, esse grupo de rebeldes sem causa deveria viajar o mundo e ver que os portos e as cidades se complementam.
A orla da cidade ta toda detonada e somente o dinheiro privado, via exigencia do poder publico, poderah recuperra-la e mante-la.
A igreja empresta a sua declinante credibilidade, a falsos profetas, que agem contra a livre inicitiva em toda a America Latina.
Que pena!
Quero de publico dizer, que nossa comunidade apoia o terminal portuario das lages, e que esse pequeno grupo que aparesse na foto nao representa a maioria aqui na COLONIA ANTONIO ALEIXO sou morador deste bairo e conheço as necessidades daqui queremos O PORTO SIM ME CHAMO ITAMAR FEITOSA DA SILVA e estou disposto pra qualquer discuçao.
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