Comissão discute poluição do rio Murucupi, no Pará, pela ALUNORTE. Os Paraenses representantes da Associação do Oeste do Pará, enviaram mensagem a nossa editoria relatando sua luta ambiental contra a multinacional norueguesa que se apropriou do nome Brasil para explorar minério na região de Barcarena. A provocação dos paraenses ocorre no contexto em que o Amazonas celebra a Elevação a Categoria de Província, fato marcante de nossa emancipação política da estrutura dominante da capitania do Grão-Pará, sediada em Belém, capital da Província. A provocação dos "manos" vem acompanhada de uma máxima afirmativa em que dizem, com todos as letras que eles sim têm "orgulho de ser paraense". O chamamento dos contrários casa muito bem com o dito do comunicador Joaquim Marinho, que pilota aos domingos pela Rádio Amazonas FM, o programa Zona Franca, e de forma recorrente declara: "se fosse no Pará tal atentado não aconteceria", como é caso da destruição do Estádio Vivaldo Lima e o atentado que querem fazer contra o Encontro das Águas, construindo um Porto privado no cartão postal do nosso Amazonas.
A Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional realizará nesta sexta-feira (9) um debate sobre os danos ambientais que o município de Barcarena (PA) vem sofrendo em decorrência de acidentes causados por vazamento das bacias de contenção de rejeitos químicos da empresa Alumina do Norte do Brasil S/A (Alunorte) e da fuligem expelida pelas fábricas instaladas no parque industrial desse município. A Alunorte pertence majoritariamente à multinacional norueguesa Norsk Hydro, que tem 91% das suas ações.
O debate foi proposto pelo deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA). “Em abril de 2009, após chuva intensa ocorrida na região, houve vazamento de uma substância conhecida como ‘lama vermelha’ – resíduo altamente tóxico proveniente do beneficiamento da bauxita, que estava armazenada em uma bacia de contenção de rejeitos industriais da Alunorte. A substância transbordou de um dos canais de contenção da mineradora e atingiu o rio Murucupi, na região de Barcarena (PA), contaminando matas, igarapés e as nascentes do rio”, disse ele.
Segundo o deputado, esse acidente “causou danos ambientais imensuráveis à região, com modificação drástica das características físico-químicas e microbiológicas do rio. Além da morte de várias espécies de peixes, atingiu água de poços e lençol freático, bem como outros rios utilizados na captação de água para abastecimento da cidade, conforme relatório do Instituto Evandro Chaves”.
“Dois anos após esse grande acidente ambiental, recentes análises das águas dos rios e poços constataram o envenenamento das águas, com alto teor de metais pesados nas águas dos rios e do lençol freático, tornando as águas impróprias para o consumo humano, o que tem levado à intoxicação da população, com consequentes problemas de saúde, sem que a empresa tenha tomado qualquer ação para reparar os danos causados”, acrescentou.
Foram convidados para o debate: - o presidente da Comissão Organizadora em Defesa do Meio Ambiente de Barcarena (Codemab), Jorge Paulo Vieira Feitosa;- o analista ambiental da Divisão de Fiscalização da Superintendência do Ibama do Pará Renato Jabur Bittar;- a diretora da Seção de Meio Ambiente do Instituto Evandro Chagas, Elisabeth Santos; - um representante da Alunorte; - um representante do Ministério Público do Pará;- um representante do Ministério Publico Federal;
A reunião será realizada às 9 horas, no Clube do Samba (av. Magalhães Barata, nº 1160, Centro)
Fonte:http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/MEIO-AMBIENTE/202162-COMISS%C3%83O-DISCUTE-POLUI%C3%87%C3%83O-DO-RIO-MURUCUPI%2c-NO-PAR%C3%81%2c-PELA-ALUNORTE.html
A Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional realizará nesta sexta-feira (9) um debate sobre os danos ambientais que o município de Barcarena (PA) vem sofrendo em decorrência de acidentes causados por vazamento das bacias de contenção de rejeitos químicos da empresa Alumina do Norte do Brasil S/A (Alunorte) e da fuligem expelida pelas fábricas instaladas no parque industrial desse município. A Alunorte pertence majoritariamente à multinacional norueguesa Norsk Hydro, que tem 91% das suas ações.
O debate foi proposto pelo deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA). “Em abril de 2009, após chuva intensa ocorrida na região, houve vazamento de uma substância conhecida como ‘lama vermelha’ – resíduo altamente tóxico proveniente do beneficiamento da bauxita, que estava armazenada em uma bacia de contenção de rejeitos industriais da Alunorte. A substância transbordou de um dos canais de contenção da mineradora e atingiu o rio Murucupi, na região de Barcarena (PA), contaminando matas, igarapés e as nascentes do rio”, disse ele.
Segundo o deputado, esse acidente “causou danos ambientais imensuráveis à região, com modificação drástica das características físico-químicas e microbiológicas do rio. Além da morte de várias espécies de peixes, atingiu água de poços e lençol freático, bem como outros rios utilizados na captação de água para abastecimento da cidade, conforme relatório do Instituto Evandro Chaves”.
“Dois anos após esse grande acidente ambiental, recentes análises das águas dos rios e poços constataram o envenenamento das águas, com alto teor de metais pesados nas águas dos rios e do lençol freático, tornando as águas impróprias para o consumo humano, o que tem levado à intoxicação da população, com consequentes problemas de saúde, sem que a empresa tenha tomado qualquer ação para reparar os danos causados”, acrescentou.
Foram convidados para o debate: - o presidente da Comissão Organizadora em Defesa do Meio Ambiente de Barcarena (Codemab), Jorge Paulo Vieira Feitosa;- o analista ambiental da Divisão de Fiscalização da Superintendência do Ibama do Pará Renato Jabur Bittar;- a diretora da Seção de Meio Ambiente do Instituto Evandro Chagas, Elisabeth Santos; - um representante da Alunorte; - um representante do Ministério Público do Pará;- um representante do Ministério Publico Federal;
A reunião será realizada às 9 horas, no Clube do Samba (av. Magalhães Barata, nº 1160, Centro)
Fonte:http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/MEIO-AMBIENTE/202162-COMISS%C3%83O-DISCUTE-POLUI%C3%87%C3%83O-DO-RIO-MURUCUPI%2c-NO-PAR%C3%81%2c-PELA-ALUNORTE.html
4 comentários:
Assim devia ser o amazonese que tira tanto sarro do paraense mas é omisso em suas causas. Vamos criar o ORGULHO DE SER AMAZONENSE. Coisas boas a gente copia. Vamos lutar pelo nosso Encontro das Aguas.
O amazonense precisa mesmo mesmo deixar de ser acomodado e menos preconceituoso, por que até o orgulho de ser amazonense foi inventado por um paraense ( Eduardo Braga)é mole! hahaha!!
Mas o Dudu nao diz que e paraense,porque nao sei.
Estratégia politica Meu caro,ou você acha que lá no Pará ele teria se elegido com essa montanha de votos que teve aqui? Os negócios dele é aqui tu achas que ele vai dizer outra coisa? Infelizmente ele é paraense fazer o que!
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