sábado, 26 de novembro de 2011

COMUNICAÇÃO E AS LUTAS SOCIAIS

 
Estamos fazendo um ajuste em nossa página com propósito de garantir melhor visibilidade, mais interatividade e produção de texto com densidade a luz das teorias emancipatórias pautadas nas reivindicações de nossa gente quanto às questões socioambientais, econômicas e política dos movimentos sociais na perspectiva do empoderamento das lideranças sociais, étnicas e tradicionais.

 Para esse fim temos mobilizado força tanto na academia como também junto à sociedade organizada para ampliar nosso campo de luta visando às garantias dos direitos fundamentais, em cumprimento as conquistas democráticas relativas à Educação, Saúde, Empregabilidade, Segurança, Meio ambiente saudável, entre outras.

O NCPAM de forma determinado busca fazer sua parte contribuindo diretamente neste processo de formação, debatendo e formulando propostas que catalisem as reivindicações populares com ressonância no corpo político governamental, partidário e jurídico sem perder de vista a ancora da soberania popular. 

Estas orientações definem a nossa prática contrariando atitudes tais como: tarefismo, mandonismo, voluntarismo, assembleismo, oportunismo, positivismo legal e outros encaminhamentos que visam unicamente a manipulação de lideranças e suas organizações para garantir interesses escusos ao movimento social. Neste campo a prática é plural quanto às propostas e seu marcos teórico, quase sempre seguido de argumentações calorosas no campo de força orientado por interesse comunal. Sendo assim, as questões pessoais devem ser suprimidas em favor do coletivo orgânico, suscitando uma prática pedagógica do conflito em direção a construção de sínteses materializadas nas propostas em formato de agenda de luta. 

Nesse contexto não há nem vencedor e nem vencido. O que há de fato é uma Unidade de luta, devendo se transformar em combate, respeitando a vocação de cada liderança no conjunto do movimento social. Este processo é reflexivo e dialético vazado pela crítica social e por instrumentos de controle, que permitam redimensionar e reorientar as ações do projeto definido pelos militantes da causa social em defesa da coisa pública acima de qualquer interesse particular.

 Assim sendo, é preciso que façamos autocríticas e criemos instrumentos capazes de mobilizar novas forças que possam sustentar o pleno funcionamento da sociedade como um todo orgânico, participativo e soberano. Desse modo, garantindo tal Unidade, os indivíduos ou grupos isolados também se beneficiariam diretamente, o que não ocorre quando as políticas públicas contribuem para acumulação em atenção a grupos que drenam do Erário riqueza e poder alimentando a miséria e a exclusão social. 

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