quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

FATOS E REALIDADE

Foto: Kermeson Macedo

Sem transtôrno ou delírio, o que se investiga é se o governador do Amazonas, Eduardo Braga, assumiu compromisso com os empresários italianos suspeitos de envolvimento com a máfia, para construir o mega-projeto de um Porto privado em Manaus, que por acaso, situa-se nas Lajes, próximo ao Encontro das águas, patrimônio natural da Amazônia brasileira, integrando, dessa feita, o Brasil a estrutura logística dos empreendimentos de dom Gianni Punzo baseado em Nola, ao sul da Itália.

Outra questão a ser definida com transparência é a mediação da Fundação Amazônia Sustentável (FAS) nos processos de negociação internacional, seja na Itália, na Oceania ou na China. É preciso definir com clareza, a origem dos recursos e os sócios beneficentes da FAS e de que forma esses “bem feitores” se beneficiam diretamente desses investimentos. O que todos sabemos é que no capitalismo não há caridade e muito menos “sodariedade verde” em favor das comunidades tradicionais da nossa Amazônia.

Os fatos dão conta dessa realidade. O que está em discussão são as versões de seus atores, o que pode ser conferido a partir das ações das políticas em curso no Amazonas. Com a palavra do governador.

De Il Manifesto, 7 de Janeiro de 2009
Da Itália: Concluído o processo que relaciona Gianni Punzo aos líderes da Camorra – o empresário passa a ser apresentado ao mundo como um dos maiores empreendedores de Nápoles . O empreendimento construído em Nola é a quintessência do sul da Itália, juntando comércio, com velocidade de conexão e logística[..]

É difícil descrever o império Punzo. O que se sabe é que o seu coração bate forte e tem raízes profundas nas terras de Nola, ao sul da Itália. No entanto, como empresário, está voando longe no coração da selva,em direção a Manaus, na Amazônia brasileira [...].

O acordo com o Brasil reforça a posição de Punzo, expdandindo seus negócios para a Amazônia.

Pois, há alguns meses atrás, o governador do Estado do Amazonas, Eduardo Braga, veio a Nola para ver as maravilhas da planície de milagres [...]. O governador visitou o centro que abriga mil empresas, que produz mais de sete milhões de euros de receitas, um número que vem crescendo ano após ano. (Traduçào livre do Google) http://www.liblab.it/ita/Legalit%C3%A0/Mafie-in-

Italia/Da-Nola-a-Manaus).Fonte: http://rogeliocasado.blogspot.com/

Andrea Palladino

Yamamay em defesa da Amazônia
Corriere del Mezzogiorno, 8 de abril de 2008

Quarta-feira, o governador do estado brasileiro irá fazer uma etapa em Nola: estudará o interporto e "Vulcão Bom".

Nápoles – Eduardo Braga, governador do Amazonas, quer "pegar" o interporto e o Vulcão Bom de Renzo Piano para reconstruí-lo, em escala ainda mais gigantesca, em Manaus, capital do seu estado, no centro da maior bacia fluvial do mundo, onde se encontra o rio negro e Solimões dando vida ao lendário Rio Amazonas. É um projeto de extraordinária ousadia, mas, com certeza, possível. Eduardo Braga, acompanhado por Virgilio Vianna, presidente da Fundação Amazônia Sustentável (FAS), chegará amanhã em Nápoles, depois de uma pequena parada em Milão, para visitar a implantações de Nola e encontrar Gianni Punzo para apresentar a ele a idéia e, possivelmente, envolvê-lo emocionalmente no processo.

O líder de Manaus será acompanhado pelo empresário Luciano Cimmino, proprietário da Yamamay, que é a primeira griffe do mundo a ter participado com uma contribuição econômica à constituição da FAS que tem como missão proteger o "pulmão verde" do planeta. para reforçar o apoio o empresário napolitano lançou uma campanha promocional de extraordinário impacto ambiental: em todas as lojas da rede yamamay será distribuída a bolsa de juta com o slogan: Use a juta. Salve a Amazônia". A proposta, como se entende, há um valor simbólico muito forte: a juta, de fato, é uma planta que cresce na água e, portanto, para cultivá-la não é necessário desmatar. Outra característica importante é a sua extraordinária usabilidade que permite extrair uma fibra forte, tenaz e útil que pode ser destinada a diversas quantidades de uso. O encontro de amanhã, quarta-feira, portanto, há um significado que vai muito além do objetivo de transplantar em Manaus o interporto e o Vulcão Bom.

A Amazônia, efetivamente, é um patrimônio único e irrepetível da humanidade: se expande por uma superfície de dois milhões de km2 e hospeda dois terços de todas as florestas tropicais e 30% de toda a água doce do planeta. Há algumas dezenas de milhares de espécies vegetais e animais cuja conservação é fundamental para o bem da humanidade. O projeto de haver uma infra-estrutura de grandes dimensões de impulso, como pode ser o interporto, que é o elemento fundamental da nova fase de processo de desenvolvimento da Amazônia que, pela primeira vez, não é considerada um problema para a economia brasileira, mas, pelo contrario, uma grande oportunidade de desenvolvimento. Apontando, finalmente, para a valorização dos imensos recursos do território. O programa do pequeno tour do governador Eduardo Braga, que será acompanhado pela esposa Sandra, prevê uma primeira etapa na cidade de Gallarate (Milão), na sede da direção da Yamamay, com uma série de encontros em Milão. O interporto deverá ajudar a grande zona franca de Manaus, onde já se encontram a Honda e a Som e muitas empresas de importância mundial e servirá de terminal intermodal para a Venezuela, o Peru e a Colômbia.

fonte : http://www.seplan.am.gov.br/clipping/Htmls/2008/abril/CLIPPINGDE090408.htm

2 comentários:

Anônimo disse...

Pobre estado do AMAZONAS, que têm um governador além de ser paraense com estigma de LADRÃO,ainda têm o tino de fazer negócios obscuros com mafiosos italianos e demais europeus.
Longe disso passa a preservação da AMAZÔNIA E e sim uma grande especulação,ganhos proporcionado pelo interesse particular, com patrimonio público.

Anônimo disse...

ATENÇÃO DESMATAMENTO NA UFAM/ICHL!

Hoje em dia...o ser humano, um ser totalmente inútil e irracional, que infelizmente está no topo da Dita Cadeia Alimentar..mas nós não levamos como cadeia ALIMENTAR, levamos como um tipo de Cadeia Capitalista, onde quem tem mais dinheiro tem mais poder....e é justo esse pensamento que está destruindo o nosso planeta.
Há quem diga que o Aquecimento Global é um ciclo quie a Terra tem de ano em ano, ams foi comprovado que com 100 anos de desenvolvimento e 100 anos de emissões descontroladas de Dióxido de Carbono na Atmosfera adiantaram no mínimo 100 milhões de anos o Efeito Estufa. Ainda temos tempo para diminuir esse impacto.
O Brasil emite mais ou menos 3% das emissoes, e desse 3 %, 80% são emissões causadas por queimadas de florestas para transformar em pasto ou para a Plantação de soja. Faça a sua parte denunciando algum tipo de quemada, que alem de poluir o ar, elas extinguem todo o tipo de vida que ali predomina.
VALEU POR ENTRAREM.