“LIVRAI-NOS
DE TODOS OS MALES”
Os
cristãos e as pessoas de boa vontade rogam a Deus para que ilumine seus passos
e cheio da graça decidam sobre o melhor, o mais justo e o verdadeiro, livrando-se
de todas as mazelas que possam ferir o bem-estar da sociedade regrada pelo
valor da fraternidade e da reciprocidade social.
A
fórmula canônica completa-se com a máxima litúrgica elevando aos céus suas
preces pela redenção dos pecados e desse modo rogam a Deus: “não olheis os
nossos pecados, mas a fé que anima a vossa Igreja”.
Esta
fé se concretiza na vontade geral do povo frente ao projeto político de
determinado candidato primando pela transparência e determinação, fazendo de
tudo para livrar-se dos males na tentativa de conquistar a confiança do povo e
juntos afirmar a partilha do bem, do pão, trabalho e responsabilidade social
com práticas de políticas públicas.
Os
cristãos e as pessoas de boa vontade, liturgicamente, comungam a partilha do
pão, reclamando dos candidatos compromisso com o povo acima de qualquer
interesse particular e/ou empresarial, em cumprimento a ética da reciprocidade
como medida de todas as coisas.
Para
os cristãos a política não é o fim bem diferente de determinados partidos e
coligações que se valem de qualquer recurso para destratar o outro na tentativa
de se afirmar no contexto da política da terra caída similar as práticas farisaicas
marcadas pelo personalismo autoritário, não só dos stalinistas como também dos
tiranos que além de se apropriarem da riqueza do povo fazem de tudo para se
apoderarem da alma dos cristãos e dos amantes da justiça.
Nessa
circunstancia é urgente que a participação e o controle social sejam instrumentos
de afirmação da cidadania fazendo valer a vontade da maioria sob a ordem dos
valores republicanos como expressão da cultura política local.
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