* Mario Nelson Duarte
As redes de televisão prestaram um favor (certamente, involuntário...) ao País, quando levaram a debate a questão dos horários das transmissões, dentro das faixas classificativas. As discussões, forçadas pelas normas de proteção à audiência infanto-juvenil, desaguarão – mais cedo ou mais tarde – na importância de serem revistos os centenários padrões de fusos horários, que dividem nosso território em três faixas (Fernando de Noronha, por sua exigüidade territorial e isolamento na vastidão oceânica, não tem qualquer importância, nesse aspecto).
Há vários séculos, a sociedade respeita a multiplicidade de horários – e a atual configuração foi determinada, em 18 de junho de 1913, pelo Presidente Hermes da Fonseca (Lei nº 2.784). De lá para cá, os tempos mudaram, e como! Novas exigências afetam quem precisa transitar, simultaneamente, em mais de um fuso. Poderia citar ene exemplos concretos, mas vou-me ater àquele mais notório para nós: o funcionamento dos bancos e demais instituições de crédito.
O horário bancário e das operações financeiras/cambiais, em Manaus, segue o de Brasília, Rio e São Paulo: lá a abertura se dá às 10 horas (09 em Manaus) e o encerramento às 16 horas (15 em Manaus).
Há como resolvermos esse impasse? Claro! Vejamos o exemplo da Índia: lá está em vigor o fuso horário único, cinco horas e meia antecipado ao padrão global GMT (Greenwich Mean Time), que tem como base o meridiano traçado nas vizinhanças de Londres. E não falamos de um país pequeno, mas da nação, cortada por dois meridianos, que merece o título de Subcontinente Asiático.
Há duas opções: adotar o horário intermediário, que hoje inclui Manaus, por ser o mais próximo da hora média nacional – ou fazer uma ponderação entre os fusos do litoral e o da Amazônia (aí incluindo o Acre), quebrando (como os indianos) nossa hora oficial em relação a Greenwich (três horas e meia a menos).
A defesa da integridade moral e emocional dos nossos filhos é um bom ponto de partida para o debate. Não podemos é perder essa oportunidade, de modernizar nossos padrões de tempo, auferindo um extra de economia e rapidez nas transações mercantis – além, é claro, de estabelecer grades de programação nacionalizadas, capazes de respeitar a formação e a educação dos jovens.
* Jornalista e especialista em Turismo Cultural.
As redes de televisão prestaram um favor (certamente, involuntário...) ao País, quando levaram a debate a questão dos horários das transmissões, dentro das faixas classificativas. As discussões, forçadas pelas normas de proteção à audiência infanto-juvenil, desaguarão – mais cedo ou mais tarde – na importância de serem revistos os centenários padrões de fusos horários, que dividem nosso território em três faixas (Fernando de Noronha, por sua exigüidade territorial e isolamento na vastidão oceânica, não tem qualquer importância, nesse aspecto).
Há vários séculos, a sociedade respeita a multiplicidade de horários – e a atual configuração foi determinada, em 18 de junho de 1913, pelo Presidente Hermes da Fonseca (Lei nº 2.784). De lá para cá, os tempos mudaram, e como! Novas exigências afetam quem precisa transitar, simultaneamente, em mais de um fuso. Poderia citar ene exemplos concretos, mas vou-me ater àquele mais notório para nós: o funcionamento dos bancos e demais instituições de crédito.
O horário bancário e das operações financeiras/cambiais, em Manaus, segue o de Brasília, Rio e São Paulo: lá a abertura se dá às 10 horas (09 em Manaus) e o encerramento às 16 horas (15 em Manaus).
Há como resolvermos esse impasse? Claro! Vejamos o exemplo da Índia: lá está em vigor o fuso horário único, cinco horas e meia antecipado ao padrão global GMT (Greenwich Mean Time), que tem como base o meridiano traçado nas vizinhanças de Londres. E não falamos de um país pequeno, mas da nação, cortada por dois meridianos, que merece o título de Subcontinente Asiático.
Há duas opções: adotar o horário intermediário, que hoje inclui Manaus, por ser o mais próximo da hora média nacional – ou fazer uma ponderação entre os fusos do litoral e o da Amazônia (aí incluindo o Acre), quebrando (como os indianos) nossa hora oficial em relação a Greenwich (três horas e meia a menos).
A defesa da integridade moral e emocional dos nossos filhos é um bom ponto de partida para o debate. Não podemos é perder essa oportunidade, de modernizar nossos padrões de tempo, auferindo um extra de economia e rapidez nas transações mercantis – além, é claro, de estabelecer grades de programação nacionalizadas, capazes de respeitar a formação e a educação dos jovens.
* Jornalista e especialista em Turismo Cultural.
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