sexta-feira, 12 de agosto de 2011

DEPUTADO LUIZ CASTRO SE POSICIONA A FAVOR DO ENCONTRO DAS ÁGUAS

O deputado Luiz Castro (PPS) cobrou hoje do Governo do Estado, da Suframa e Prefeitura de Manaus, um estudo técnico que aponte uma nova alternativa para a instalação do terminal portuário, preservando o Encontro das Águas como patrimônio natural não apenas dos amazonenses, mas da humanidade. Castro deixou claro que não é contra o projeto, até porque o Pólo Industrial precisa de um porto com logística adequada, inclusive para aliviar o trânsito no centro da cidade, mas defendeu a instalação do terminal em outro ponto da orla de Manaus.

O parlamentar destacou a luta encabeçada pelo poeta Thiago de Mello, que está em Brasília defendendo a preservação do Encontro das Águas, pelo imenso valor biológico, arqueológico e turístico, que se tornou símbolo da identidade do povo amazonense. “Temos que ter como exemplo a coragem cívica do poeta Thiago de Mello que tomou frente na defesa desse patrimônio das águas”, afirmou.

Para Luiz Castro a decisão de construir o Porto na região do Encontro das Águas é política e não técnica, uma vez que o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) não teve o devido cuidado ao conceder o licenciamento para o projeto numa área de tamanha importância ambiental e turística. O Ipaam, segundo o deputado, deixou de responder aos questionamentos feitos pelos técnicos da Comissão do Meio Ambiente da Assembléia Legislativa, em relação à localização do porto no Encontro das Águas.

Por isso, Castro questiona a justificativa apresentada pelo Governo do Estado de que o Encontro das Águas é o único local disponível para a construção do porto. “Isso é um jogo mentiroso de cartas marcadas, porque não foi feito um estudo sério em busca de alternativas”, criticou. Embora tenham sido apresentadas sugestões, elas nunca foram avaliadas pelo Governo, como a construção na área da Siderama, no Puraquequara e até em Itacoatiara, exemplificou o deputado.

Outro problema para as obras no local é a instalação de um ponto de captação de água para atender à Zona Leste de Manaus. Segundo Castro, a captação de água ao lado da obra do porto, poderá comprometer a qualidade da água devido a movimentação de grandes embarcações. Não feito estudo sobre os impactos para a atividade pesqueira local e de medidas preventivas para coibir o descarte de óleo nos rios. Também não foi feito um estudo do impacto do traslado dos barcos no local. De acordo com o deputado, muitos foram aspectos ignorados pelo Ipaam.

“Há uma pressão de cima para baixo. Isso fica claro com a saída de outros dirigentes do Ipaam que não aceitaram esse jogo e não concederam a licença”, constatou. Castro destacou ainda que o local do Encontro das Águas também possui uma riqueza arqueológica ainda não totalmente estudada e que ficaria comprometida com as obras do porto. “Ali também há uma rica fauna aquática que precisa ser melhor estudada”, completou.

Para finalizar, o deputado destacou a ação dos Ministérios Públicos Federal e Estadual, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e do Movimento S.O.S. Encontro das Águas em defesa desse bem público. “Temos que nos associar a essa luta buscando reverter a decisão que anulou o tombamento do local como patrimônio natural, para impedir o licenciamento da obra”, conclamou.

O MPF e o Iphan preparam ações para resgatar judicialmente o direito de ter o Encontro das Águas como um patrimônio natural brasileiro.

7 comentários:

Anônimo disse...

1. O “nobre” deputado é que não é sério e não respeita as leis vigentes. Esse é um projeto privado que se coaduna com a Lei Orgânica do Município que definiu aquela área como apropriada para esse tipo de atividade e onde já existem diversos empreendimentos que vão desde um terminal da fábrica de cimento até o porto da Petrobras e a fábrica da Kawazaki.
2. O “nobre” deputado em conluio com o Dr. Mauro Veras (aí sim carta encomendada) analisou em 02 (dois) dias na Comissão de Meio Ambiente da ALEAM a revisão do EIA/RIMA (está tudo protocolado) o que o MEP não o fez em 40 (quarenta) dias e, absurdamente, com 02 (dois) técnicos do INPA tentou desqualificar um trabalho subscrito por mais de uma dezena de cientistas.
3. Fazer política é aceitável, entra numa escola e tirar crianças da sala de aula (sem o consentimento dos pais) para assinar um abaixo assinado contra o projeto do Porto das Lajes é quase terrorismo. O pai das crianças ameaçou denunciá-lo e o senhor foi desculpar-se e escafedeu-se.
4. O “nobre” não é sério e não pode ser nobre quando se junta a Ademir Ramos, Luciana Valente (procuradora fantasma que compõe a mesa diretora de uma Audiência Pública e depois declara que não irá se manifestar porque tinha uma fala combinada com o Mauro Veras que boicotou a AP que ele mesmo recomendou) o guerrilheiro Cardona – que só pode ser padre no quinto dos infernos.
5. O “nobre” deputado não é sério, ou, é tapado quando não vê que num rio tão caudaloso como o Amazonas/Rio Negro, é IMPOSSÍVEL que qualquer eventual poluente suba a correnteza 1.300 metros para chegar a estação de captação d’água. Isso sem contar que a água é captada a mais de 30 metros abaixo da superfície. Se há algo que pode poluir o fenômeno é a cidade de Manaus e não o terminal portuário.
6. O “nobre” deputado não é nobre por que é rancoroso, vê maldade em tudo e todos desde que foi defenestrado da pasta da produção rural pelo ex-governador.
Por fim, tenho que usar do anonimato por que senão acabo igual ao Juliano Valente, que por honrar o sobre nome que ostenta perdeu o emprego, mas não a dignidade. Se o “nobre” deputado fosse um pouco sério usaria esse projeto como paradigma para ser aplicado a todos os empreendimentos implantados, inclusive o do seu financiador, e assim contribuiria para resgatar a beleza da abandonada orla da cidade.
CORAGEM, só o Dr. Dimis da Costa Braga.

Anônimo disse...

ALERTA!!!

O projeto de INTERNACIONALIZAÇÃO da AMAZÔNIA é o sonho maior desses picaretas e tem como MARCO ZERO o nosso ENCONTRO DAS ÁGUAS. Toda essa armação é articulada pela CNBB e a Soka Gakkai Internacional (BSGI).

Se não fizermos nada, nossos netos terão a nacionalidade japonesa e a nossa bandeira será branca com uma "bola" (que só Ademir Ramos pega) vermelha e gorda no centro.

Arigatô
Saionará

Anônimo disse...

ADEMIR RAMOS,CARMONA E O TAL DEPUTADO BAGUNCEIRO,DE PROJETOS QUE ACIDADE DE MANAUS TEM PARA O POVO SO PODEM SER FINANCIADOS POR ALGUEM,TEMOS QUE DA UM BASTA NISSO PRECISAMOS DESMASCARA ESSA TURMA DO MAL MALDITOS QUE NAO DEIXAM O PROGRESSO CONTINUAR.

Anônimo disse...

O letrado Jabuti e o anônimo puxa-saco vivem dos favores da Lajes a custa da privatização do nosso Encontro das Águas. Esses ratos querem se dá bem vendendo a nossa Amazonas. No momento estão contra o Tombamento do Encontro das Águas, permitindo que se faça um Porto nesse belo cartão Postal.... mas eles não explicam de quem é o Terreno para construção do Terminal? Por que a Empresa quer construir o Porto no Encontro das Águas? e Por que eles não deslocam o Porto para outra região? Em desespero partem para agredir o pessoal do Movimento SOS Encontro das Águas. Digo de antemão se algo acontecer ao pessoal do Movimento SOS os únicos responsável é os agentes da empresa Lajes que vem alimentando esse braço truculento para intimidar a todos e todas que lutamos pela liberdade e pela conservação do nosso Encontro das ÁGuas. Que se faça JUSTIÇA!!!! E que as Lajes seja responsabilidade pela ameças que o militantes do Movimento SOS vem sofrendo.

Anônimo disse...

Já está mais do que na hora do povo tomar a frente do processo político. Os mentirosos e picaretas fazem tudo para confundir e difamar os que querem simplesmente preservar a vida no planeta e os seres que nele habitam, inclusive os picaretas e burros (coitados dos burros). É muita besteira junta quando o que o cidadão quer é dignidade de poder viver e pensar livremente no lugar em que habita, em plena harmonia com a mãe natureza.

Anônimo disse...

Quem tem sabedoria e conhecimento como é o caso do Dep. Luiz Castro, Pe. Caddona, Mestre Ademir Ramos e tantos outros integrantes, defensores e simpatizantes do Mov. SOS Encontro das Águas, com toda certeza sabe relevar essas aberrações e podridão despejadas por esses abjetos que por não terem um pingo de educação, estão despejando toda a sua desventura de ter vendido suas almas aos falsos poderosos, poderosos esses que achavam que o dinheiro do porto das Lajes compraria os homens e mulheres de bem de Manaus, do Amazonas e do Brasil, mas não é assim que a banda toca. Eles são tão cegos pela corrupção que tentam logar a lama deles nas pessoas de bem. Se alguém fez bandalheira nesta questão foram exatamente aqueles elementos que eles citam como pessoas de bem, que na realidade foram os maiores canalhas desta história, merecem serem excluidos da vida pública, são uma vergonha e um mal p/ nosso Estado e nossa Cidade. Toda a população de Manaus sabe quem são os pilantras infiltrados nas instituições e órgãos competentes p/ dar suporte p/ essa desgraça que esses malditos queriam fazer no Encontro das Águas. Esse papo furado deles estarem preocupados com desenvolvimento de Manaus, com a Zona Franca já está mais do que manjado, onde que bandido quer o bem da população. São uns safados todos eles. Viva o SOS Encontro das Águas.

Anônimo disse...

NAO TE CONHEÇO,NEM QUERO TE CONHECER,MAS CONTINUO AFIRMANDO O ADEMIR,CARMONA,MAURISA,LEONARDO,E OS OTROS NAO PASSAM DE FALÇOS PROFETAS,QUE PREGAM O BEM COMO CORDEIROS MAS NO FUNDO SAO LOBOS DEVORADORES UM DIA A MASCARA DELES VAI CAIR