Da mesma forma, os participante do Seminário da CNBB Norte I manifestaram-se solidários aos comunitários da Colônia Antonio Aleixo, moradores da Zona Leste de Manaus, que lutam pela preservação do Lago do Aleixo e pela Bacia Hidrográfica do Encontro das Águas. Na oporturnidade, exigiu-se também que as autoridades respeitem a participação das comunidades na tomada de decisão sobre os grandes empreendimentos, para que não prevaleçam somente os critérios econômicos e políticos da dominação em favor dos interesses privados, contrariando os interesses públicos.
NOTA DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS PROCURADORES DA REPÚBLICA
A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) vem a público reiterar a função constitucional do Ministério Público de proteger o meio ambiente brasileiro, e manifestar seu apoio à Procuradoria da República no Amazonas na defesa do Encontro das Águas dos Rios Negro e Solimões. O fenômeno natural - que se estende por mais de 10 quilômetros contínuos - dá-se com o encontro das águas pretas do Rio Negro e das barrentas do Solimões, formando o Rio Amazonas. Contudo, a famosa paisagem natural corre o risco de sofrer danos irreversíveis com a construção do Porto de Lages.
No dia 29 de julho de 2011, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) suspendeu a decisão da Justiça Federal no Amazonas que proibia qualquer tipo de licenciamento na área do Encontro das Águas sem prévia autorização judicial. Com isso, na semana seguinte, dia 2 de agosto, de forma açodada o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) concedeu Licença de Instalação ao Terminal Portuário das Lajes, localizado na área do Encontro das Águas, à época ainda tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Até 29 de julho, sexta-feira, qualquer tipo de licenciamento na referida área ainda estava proibido pela Justiça Federal e, apenas um dia útil após a liberação judicial, dia 2 de agosto, o órgão licenciador estadual concluiu o processo complexo de autorização para instalação de um empreendimento de grande porte e impacto ambiental. Ainda na manhã do dia 3 de agosto, a obtenção da licença foi informada à Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) como fato relevante por uma das empresas responsáveis pela obra.
No dia seguinte à comunicação, 4 de agosto, o Juiz Federal Titular da 7ª Vara Federal proferiu decisão em ação ajuizada pelo Estado do Amazonas, anulando o Procedimento nº 1.599-T-10 em tramitação no Iphan a partir do ato que decidira pelo tombamento provisório do Encontro das Águas.
Ressalte-se ainda que não procede qualquer cogitação de autorização do empreendimento pelo Iphan/AM, vez que, provocado por Recomendação do MPF/AM, o Iphan Nacional avocara a análise do projeto Porto das Lajes, determinando ao Superintendente do Iphan/AM que comunicasse essa decisão a todos os interessados no assunto, bem como que não expedisse nenhuma autorização em relação ao referido projeto portuário.
Apesar de ainda não ter sido notificada oficialmente, a PR/AM acompanha o caso de perto e discorda da sequência de decisões judiciais e atos administrativos desfavoráveis ao Encontro das Águas.
A ANPR apoia a PR/AM na adoção das medidas necessárias para, em cumprimento de suas atribuições constitucionais, evitar danos irreversíveis à paisagem natural do Encontro das Águas, bem de inestimável valor cultural, paisagístico, ecológico e turístico para o país.
Fonte:http://www.anpr.org.br/portal/index.php?option=com_content&task=view&id=29795&Itemid=1
MOÇÃO DE SOLIDARIEDADE AO MOVIMENTO S.O.S. ENCONTRO DAS ÁGUAS
Jornalistas, radialistas, professores universitários e estudantes de jornalismo participantes do Curso de Gênero, Raça e Etnia, realizado nos dias 08 e 09 de agosto, na sede da Fiocruz, em Manaus (Am), aprovaram uma Moção de Solidariedade ao Movimento S.O.S. Encontro das Águas, ação apoiada desde o início do movimento pelo Sindicato dos Jornalistas no Amazonas (SJPAM), que luta pelo tombamento do “Encontro das Águas” (rios Negro e Solimões).O apoio ao Movimento SOS Encontro das Águas surgiu em consequência da autorização dada no último dia 02, pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) a empresa Lajes Logística S/A. para construção do terminal portuário na área de confluência dos dois rios, uma das principais referências turísticas e de identidade do povo amazonense. Leia a nota aprovada na íntegra:
"Nós, participantes do Curso de Gênero, Raça e Etnia para jornalistas, realizado nos dias 08 e 09 de agosto na cidade de Manaus, Estado do Amazonas, manifestamos nossa solidariedade ao Movimento S.O.S. Encontro das Águas e apoiamos a luta desse movimento em defesa do tombamento do Encontro das Águas, ao mesmo tempo que, repudiamos a decisão da Justiça Federal e do Ipaam que buscam legalizar mais esta agressão ao meio ambiente, à cultura e aos povos da Amazônia, habitantes das terras dos Manaós e Barés".
Fonte:http://www.jornalistasam.com.br/
Um comentário:
QUANTOS MESMO DAQUI DA COLONIA ANTONIO ALEIXO ESTAO NA FOTO.SO VEJO A MALRISA O DIVALDO BARETO E O DEMI,SO
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