sábado, 10 de dezembro de 2011

CRONISTA DE A CRÍTICA VACILA NO OFÍCIO

O ritmo da Redação de um jornal é rápido, exigindo de seus profissionais competencia e habilidade no trato da informação. Para os cronistas e articulistas o tempo é outro, escrevem às vezes um texto por semana, o que permite "lamber a cria ou cortar até o osso" para cumprir a ordem do editor. Mas, mesmo assim, alguns deles escrevem de pronto sem muito trato e cometem vacilos que deixam seus leitores de "cabelo em pé", colocando em dúvida o editor responsável e a qualidade do jornalismo do órgão.

Na edição de hoje do Jornal a Crítica, um dos mais procurados no Amazonas, o leitor mais atento é provocado a contestar o cronista Robério Braga, quando confunde a autoria do "Grande Sertão Veredas" de Guimarães Rosa http://pt.wikipedia.org/wiki/Guimar%C3%A3es_Rosa com Graciliano Ramos http://pt.wikipedia.org/wiki/Graciliano_Ramos O vacilo requer reparação em respeito aos dois autores de natureza bem diferente quanto à forma e trajetória biohistórica.

O registro está estampado no título: "Relendo Farias e Graciliano". Farias é o nosso elegante e magnífico Carlos Farias Ouro de Carvalho, grande na forma, no gesto e na linguagem da arte da poesia e da prosa. Graciliano leia-se Guimarães Rosa, que é o autor do "Grande Sertão Veredas" objeto de reflexão do escritor Robério Braga.

Finalmente, fazemos nossa a recomendação do articulista de a Criticia, quando afirma: "Quem ainda não teve oportunidade de ler estes autores, não perca tempo. Vale como deleite e como lições, e como sonho vale, cada um no seu cada qual, fazendo e acontecendo com as palavras deitadas sempre com expressão singular, daquele jeito com o qual cada uma delas ganha uma força muito particular exprimindo por si só ou em boa companhia, a verdade nua e crua".

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