domingo, 18 de dezembro de 2011

A TERNURA DO NATAL

A todos os nossos colaboradores, parceiros e amigos, Feliz Natal e um Próspero 2012.

As culturas têm a força de dar sentido ao tempo criando situações capazes de convocar as pessoas para imprimir no livro da alma a beleza, a ternura e as formas de celebrações que traduzem vida, solidariedade e amor.

O tempo natalino, não deixa de ser um campo favorável para a cultura da reciprocidade, onde a gratuidade é o valor determinante que anima as pessoas a se relacionarem num presente vivido com intensa esperança de partilhar com o outro pão, trabalho, vida e sonhos.

O mundo se reduz no que somos e pretendemos construir mediações que nos permitam realizar projetos que julgamos socialmente justo carregados de valor, que traduzem dignidade e respeito para com o outro, considerando o meio e as condições existenciais sob as coordenadas de um território vivido e compartilhado por todos.

O evento celebrado, que é o nascimento do Cristo Jesus, o Deus Menino, se não for contextualizado passa embaçado por causa dos interesses comerciais tão afoitos a economia de mercado.

Mas, apesar dos vícios, o balsamo se faz exalar permitindo que os mais atentos possam alegrar a alma e com ritos diferenciados cultuem a vida, na máxima tradução da ternura em forma de comprometimento coletivo, “amando uns aos outros”, renovando suas promessas no palmilhar de um mundo possível, mais fraterno, igualitário, sob o ensinamento do amor e de sua natureza recíproca daquele que nasce de uma mulher, tornando-se Um entre nós na história, para exaltar o valor intangível das pessoas numa perspectiva da “vida em abundancia”, a situarmos além da trama da história como protagonista de sua plena libertação.

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