Caio Junqueira (*)
BRASÍLIA - Após uma longa disputa entre os ministérios da Educação e da Fazenda, o governo decidiu ampliar de 7% para 8% o percentual do PIB a ser investido na Educação, o que significa um gasto a mais de R$ 40 bilhões no setor. Esse índice precisa ser aplicado nos próximos dez anos. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, era contrário à proposta, defendida pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, pré-candidato do PT a prefeito de São Paulo. Haddad considerava o aumento no índice como mais um dado a ser apresentado a seu favor na campanha eleitoral.
O novo índice já consta do texto do deputado federal Angelo Vanhoni (PT-PR), relator do Plano Nacional de Educação (PNE) na comissão especial que discute o tema na Câmara dos Deputados.
Hoje, o percentual de investimento em educação é de 5% em relação ao PIB. Mantega trabalhou para que o texto original do PNE encaminhado neste ano ao Congresso fosse aprovado, aumentando o índice para 7%. No entanto, com a ajuda de deputados petistas ligados à educação, Haddad conseguiu ampliar em mais um ponto percentual esse índice. Na semana passada, a indefinição chegou a adiar a leitura do relatório, mas uma reunião no Palácio do Planalto, conforme publicado pelo Valor, praticamente definiu que o percentual subiria para 8%.
“É comum que se aponte que o Brasil já investe um percentual do PIB semelhante a países desenvolvidos. A avaliação do percentual do PIB não se pode dar de forma isolada. Esta seria uma análise incompleta. Este indicador não pode ser dissociado do valor do PIB e do tamanho da população escolar, isto é, o que realmente importa é quanto de recursos está disponível por aluno. Ademais, há uma dívida educacional em nosso País, cuja superação depende de metas ao mesmo tempo ousadas e factíveis”, diz um trecho do relatório para justificar o aumento da despesa com a área.
(*) Jornalista do Valor Econômico.
Fonte: http://www.valor.com.br/politica/1123916/governo-aumenta-gasto-da-educacao-para-8-do-pib-em-dez-anos
BRASÍLIA - Após uma longa disputa entre os ministérios da Educação e da Fazenda, o governo decidiu ampliar de 7% para 8% o percentual do PIB a ser investido na Educação, o que significa um gasto a mais de R$ 40 bilhões no setor. Esse índice precisa ser aplicado nos próximos dez anos. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, era contrário à proposta, defendida pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, pré-candidato do PT a prefeito de São Paulo. Haddad considerava o aumento no índice como mais um dado a ser apresentado a seu favor na campanha eleitoral.
O novo índice já consta do texto do deputado federal Angelo Vanhoni (PT-PR), relator do Plano Nacional de Educação (PNE) na comissão especial que discute o tema na Câmara dos Deputados.
Hoje, o percentual de investimento em educação é de 5% em relação ao PIB. Mantega trabalhou para que o texto original do PNE encaminhado neste ano ao Congresso fosse aprovado, aumentando o índice para 7%. No entanto, com a ajuda de deputados petistas ligados à educação, Haddad conseguiu ampliar em mais um ponto percentual esse índice. Na semana passada, a indefinição chegou a adiar a leitura do relatório, mas uma reunião no Palácio do Planalto, conforme publicado pelo Valor, praticamente definiu que o percentual subiria para 8%.
“É comum que se aponte que o Brasil já investe um percentual do PIB semelhante a países desenvolvidos. A avaliação do percentual do PIB não se pode dar de forma isolada. Esta seria uma análise incompleta. Este indicador não pode ser dissociado do valor do PIB e do tamanho da população escolar, isto é, o que realmente importa é quanto de recursos está disponível por aluno. Ademais, há uma dívida educacional em nosso País, cuja superação depende de metas ao mesmo tempo ousadas e factíveis”, diz um trecho do relatório para justificar o aumento da despesa com a área.
(*) Jornalista do Valor Econômico.
Fonte: http://www.valor.com.br/politica/1123916/governo-aumenta-gasto-da-educacao-para-8-do-pib-em-dez-anos
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