Ademir Ramos (*)
Elegante, determinado e cheio de encanto era o paraense Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira, nascido em Belém, no dia 19 de fevereiro de 1954. Com seis anos de idade mudou-se com a família para Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, onde começou a carreira do futebol com pleno reconhecimento no Corinthians e na própria Seleção Brasileira na década de oitenta. A morte de Sócrates ocorreu em São Paulo, no hospital Albert Eistein, na madrugada deste domingo, quando o campeonato brasileiro ganha corpo sob a liderança do Corinthians, que foi o seu clube de coração.
Era o que chamamos popularmente de craque, o artista da bola, conjugando habilidade e competencia na perspectiva finalística do gol. Era a magia viva do futebol que fazia ecoar o grito da torcida nos campos do Brasil e do mundo, lembrando seus feitos e o quanto contribuiu para alegria do povo brasileiro. Foi um guerreiro em campo e fora dele era um militantes dos direitos democráticas comprometido com a criação de um Sindicato dos Jogadores de futebol para garantir a autonomia do passe contra a tutela dos cartolas e o mandonismo da CBF e FIFA.
O legado de Sócrates fica como predicativo para todo brasileiro, sujeito de opinião que se revoltava contra a injustiça e a miséria social. Ainda recentemente, ele discutia o Projeto da Copa do Mundo de 2014, analisando o seu processo de decisão com foco na questão ambiental reclamando transparência e participação dos protagonistas brasileiros.
Em 2005, encontrei com Sócrates, em Campos do Jordão (SP), quando falamos sobre Amazônia, futebol e mdecina. Pois, nesta época, se não me falha a memória, o nosso mago do futebol estava cursando a Pós-gradaução na UNICAMP. O curioso é que ele indagava constantemente sobre a realidade amazônica relativa à questão objetiva e sujetiva, como por exemplo, a noite de Belém se continuava animada assim como era o Lapinha e outros quitudes da boemia.
Assim era o Dr. Sócrates apaixanado pelo futebol e pelo povo brasieliro. É com saudade, muita saudade, que iremos lembrá-lo para sempre na história, lugar garantido aos homens que lutam pela liberdade e pela comunhão do povo numa perspectiva igualitária e socialmente justa. Com sua morte a bola está comigo, contigo e com todos (as) aqueles que acreditam num Brasil e no mundo sustentável.
(*) É professor, antropólogo e coordenador do NCPAM/UFAM.
Elegante, determinado e cheio de encanto era o paraense Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira, nascido em Belém, no dia 19 de fevereiro de 1954. Com seis anos de idade mudou-se com a família para Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, onde começou a carreira do futebol com pleno reconhecimento no Corinthians e na própria Seleção Brasileira na década de oitenta. A morte de Sócrates ocorreu em São Paulo, no hospital Albert Eistein, na madrugada deste domingo, quando o campeonato brasileiro ganha corpo sob a liderança do Corinthians, que foi o seu clube de coração.
Era o que chamamos popularmente de craque, o artista da bola, conjugando habilidade e competencia na perspectiva finalística do gol. Era a magia viva do futebol que fazia ecoar o grito da torcida nos campos do Brasil e do mundo, lembrando seus feitos e o quanto contribuiu para alegria do povo brasileiro. Foi um guerreiro em campo e fora dele era um militantes dos direitos democráticas comprometido com a criação de um Sindicato dos Jogadores de futebol para garantir a autonomia do passe contra a tutela dos cartolas e o mandonismo da CBF e FIFA.
O legado de Sócrates fica como predicativo para todo brasileiro, sujeito de opinião que se revoltava contra a injustiça e a miséria social. Ainda recentemente, ele discutia o Projeto da Copa do Mundo de 2014, analisando o seu processo de decisão com foco na questão ambiental reclamando transparência e participação dos protagonistas brasileiros.
Em 2005, encontrei com Sócrates, em Campos do Jordão (SP), quando falamos sobre Amazônia, futebol e mdecina. Pois, nesta época, se não me falha a memória, o nosso mago do futebol estava cursando a Pós-gradaução na UNICAMP. O curioso é que ele indagava constantemente sobre a realidade amazônica relativa à questão objetiva e sujetiva, como por exemplo, a noite de Belém se continuava animada assim como era o Lapinha e outros quitudes da boemia.
Assim era o Dr. Sócrates apaixanado pelo futebol e pelo povo brasieliro. É com saudade, muita saudade, que iremos lembrá-lo para sempre na história, lugar garantido aos homens que lutam pela liberdade e pela comunhão do povo numa perspectiva igualitária e socialmente justa. Com sua morte a bola está comigo, contigo e com todos (as) aqueles que acreditam num Brasil e no mundo sustentável.
(*) É professor, antropólogo e coordenador do NCPAM/UFAM.
Um comentário:
Sócrates deixou o seu legado no futebol.
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