Onde vamos parar? - Sem segurança a perda de vidas virou rotina em nossa cidade e desta vez ceifou a vida de um jovem cidadão haitiano, fugindo da fome encontra a morte na Zona Leste de Manaus. No campo da responsabilidade, o pesquisador Valter Calheiros, militante do Movimento S.O.S Encontro das Águas, afirma que: "O governo federal endureceu o tratamento aos imigrantes haitianos e o governo estadual acha que os imigrantes devem ir morar em Brasília. Com essas atitudes nos aproximamos perigosamente em aceitar e promover a xenofobia. A intolerância e a falta de uma política digna aos imigrantes haitianos demonstra que nossos governantes promovem o racismo e a discriminação contra esse povo. Que políticos e outros segmentos da sociedade manauara, não disparem suas metralhadoras em direção a XENOFOBIA, pois a aversão as pessoas que vêm de outros países é comum em alguns países da velha Europa. O mundo globalizado não possui fronteiras, assim também deve ser com relação a valorização e respeito à VIDA – Dom de Deus! Os Haitianos são irmãos e bem-vindos, assim como os Japoneses, Chineses, Italianos, entre outros que contribuíram e contribuem para a formação da Nação brasileira".
O amigo, também haitiano, Cassimir Belamour explicou que o grupo de imigrantes mora em Manaus há cerca de seis meses e que nunca se envolveu com nenhum problema com a comunidade. “Inolus era muito tranquilo. Ele era meu amigo e nós nos encontramos em Tabatinga e viemos para Manaus. Ele era um amigo que não tinha problema com ninguém, gostava de brincar com todo mundo", disse Belamour.
Inolus era professor, casado e tinha dois filhos, mas estava sozinho no Brasil. Segundo moradores da rua onde ele morava ,em uma residência alugada, o local é considerado área vermelha do tráfico de drogas e, talvez, Inolus tenha sido assassinado por engano. O dono da casa que era alugada pelo haitiano disse que nunca teve problemas com o inquilino.
O grupo de haitianos trabalha em uma fábrica local. A casa onde moravam pertence ao comerciante Antônio Alves Martins ,que foi reclamar o corpo no IML. “ Eu cedi a casa para eles morarem. Nunca vi envolvimento deles em briga, bebedeira, discussão com ninguém. É um caso inexplicável. Eu pensava que eram as crianças jogando bombinha. Foi quando um outro haitiano entrou pedindo ajuda. Quem matou não roubou nada, vieram para matar porque até o celular dele estava ao lado e não levaram”, disse. Antônio também tomou a iniciativa de ajudar nos trâmites para liberação do corpo.
A família de Inolus já foi avisada e o corpo dele deve ser enterrado aqui mesmo em Manaus. O caso foi registrado na Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) e só deve começar a ser investigado a partir de segunda-feira (30).
Um comentário:
COMO VAI FICAR A FAMILIA DESTE HAITIANO . COM ESPERANCA QUE ELE VEIO E LOGO ELES TAMBEM VIRIA PRA TER UMA VIDA MELHOR NO BRASIL . ACABOU TUDO PRINCIPALMENTE A ESPERANCA ACORDA BRASIL COLOCA ESSES VAGABUNDOS ATRAZ DAS GRADEAS PRA TRABALHAR DE SOL A SOL PRA DAR VALOR A VIDA.
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