Li no site do NCPAM texto do poeta amazonense Thiago de Mello, sobre o projeto de construção do Terminal Portuário, que fatalmente irá acabar com um dos maiores espetáculos naturais presenteado por Deus, o encontro do Rio Negro com o Solimões. Conheci o Poeta Thiago de Mello na XI Bienal Internacional do Livro realizada em Fortaleza, em abril deste ano, por ocasião do Lançamento do seu livro ABC DA FLORESTA AMAZÔNICA - Conhecimento Editora, ocasião em que pude sentir a sensiblidade e o amor do poeta pela Floresta Amazônica e por todo o patrimônio que a circunda, além de ser um militante incansável em defesa do meio ambiente. Estou enviando a vocês um modesto texto que produzi sobre a problemática ambiental, fazendo referência ao poeta e falando também sobre o livro ABC DA FLORESTA AMAZÔNICA, obra que encanta pela forma como o poeta retrata a Amazônia, descrevendo a riqueza de sua flora e fauna, e sensivelmente nos conscientizando de sua importância para as gerações futuras. É um canto de Amor à Floresta que bem poderia ser veiculado como exemplo de cidadania.
CONSCIÊNCIA X AMAZÔNIA
Ana Luiza Costa Martins de Souza (*)
“Não basta ao homem assumir o mea culpa; é imperioso a adoção de comportamentos que diminuam os efeitos devastadores do "inevitável" progresso industrial.”
Nosso Planeta tem sofrido constantes agressões ambientais provocadas principalmente pelo indevido uso do nosso ecossistema, seja através do desmatamento desenfreado em vários espaços de nossa flora brasileira - e como exemplo maior podemos citar a Floresta Amazônica, cujos índices de exploração de suas reservas naturais têm assumido estatísticas alarmantes - seja pelo próprio aquecimento global, que tem prometido como herança ao homem um futuro habitat com menos água e solos estéreis para o cultivo, além de situações climáticas muito instáveis. A natureza tem dado suas respostas, ou por assim dizer, reagido a toda essa agressão de forma igualmente violenta, com seus furacões, terremotos e tsunamis, dizimando populações e destruindo cidades inteiras.
Enquanto sujeitos históricos universais, e de nossa própria história, nossa consciência nos cobra comportamentos éticos que nos reconheçam como cidadãos. Em contrapartida, numa Sociedade comandada pela Economia Globalizada, em que somos levados a nos curvar diante das regras impostas pelo próprio mercado financeiro, tecnologia e lucro são as palavras de ordem. E neste universo, os fins parecem justificar os meios.
Não basta ao homem assumir o mea culpa, é preciso mais do que isso. É imperioso a adoção de comportamentos que contribuam para diminuir esses efeitos devastadores advindos do “inevitável” progresso industrial, para tentar salvar o que resta de nossas riquezas naturais, sob pena de tornar o nosso Planeta um lugar impraticável para se viver nas próximas gerações.
A mudança pode vir a priori pela conscientização de que dá pra explorar estas riquezas sem esgotar sua capacidade de renovação.
No mundo corporativo já se pratica a chamada “responsabilidade ambiental” através de ações conscientes que resguardam seus lucros sem prejuízo ao meio ambiente.
Empresas tentam encontrar o equilíbrio entre lucratividade e responsabilidade social. Por um lado, fazem caminhar a passos largos a economia, gerando emprego e renda; por outro, tentam acertar o passo com o meio ambiente, buscando formas de minimizar os efeitos negativos de suas atividades empresariais sobre a natureza.
Poderíamos prestar atenção às palavras poéticas de Thiago de Melo e Polyanna Furtado, ambos defensores incontestáveis da “Grande Floresta”, que através da obra ABC DA FLORESTA AMAZÔNICA nos dão uma aula de cidadania e responsabilidade ambiental.
O livro é uma espécie de cartilha que canta o amor à Floresta Amazônica de forma poética levando-nos a um mundo encantado de ricas espécimes da flora e fauna brasileiras. É um lançamento da Conhecimento Editora, que vem se destacando no mercado editorial como veículo de formação de novas consciências, e tem como missão institucional “sedimentar o caráter ético e solidário do ser humano” A obra já foi reconhecida pelo Ministério da Educação, e faz parte do acervo do PNBE 2010.
(*) É amante das letras qualificando-se também como revisora profissional em exercício no Estado do Ceará, na bela Fortaleza.
CONSCIÊNCIA X AMAZÔNIA
Ana Luiza Costa Martins de Souza (*)
“Não basta ao homem assumir o mea culpa; é imperioso a adoção de comportamentos que diminuam os efeitos devastadores do "inevitável" progresso industrial.”
Nosso Planeta tem sofrido constantes agressões ambientais provocadas principalmente pelo indevido uso do nosso ecossistema, seja através do desmatamento desenfreado em vários espaços de nossa flora brasileira - e como exemplo maior podemos citar a Floresta Amazônica, cujos índices de exploração de suas reservas naturais têm assumido estatísticas alarmantes - seja pelo próprio aquecimento global, que tem prometido como herança ao homem um futuro habitat com menos água e solos estéreis para o cultivo, além de situações climáticas muito instáveis. A natureza tem dado suas respostas, ou por assim dizer, reagido a toda essa agressão de forma igualmente violenta, com seus furacões, terremotos e tsunamis, dizimando populações e destruindo cidades inteiras.
Enquanto sujeitos históricos universais, e de nossa própria história, nossa consciência nos cobra comportamentos éticos que nos reconheçam como cidadãos. Em contrapartida, numa Sociedade comandada pela Economia Globalizada, em que somos levados a nos curvar diante das regras impostas pelo próprio mercado financeiro, tecnologia e lucro são as palavras de ordem. E neste universo, os fins parecem justificar os meios.
Não basta ao homem assumir o mea culpa, é preciso mais do que isso. É imperioso a adoção de comportamentos que contribuam para diminuir esses efeitos devastadores advindos do “inevitável” progresso industrial, para tentar salvar o que resta de nossas riquezas naturais, sob pena de tornar o nosso Planeta um lugar impraticável para se viver nas próximas gerações.
A mudança pode vir a priori pela conscientização de que dá pra explorar estas riquezas sem esgotar sua capacidade de renovação.
No mundo corporativo já se pratica a chamada “responsabilidade ambiental” através de ações conscientes que resguardam seus lucros sem prejuízo ao meio ambiente.
Empresas tentam encontrar o equilíbrio entre lucratividade e responsabilidade social. Por um lado, fazem caminhar a passos largos a economia, gerando emprego e renda; por outro, tentam acertar o passo com o meio ambiente, buscando formas de minimizar os efeitos negativos de suas atividades empresariais sobre a natureza.
Poderíamos prestar atenção às palavras poéticas de Thiago de Melo e Polyanna Furtado, ambos defensores incontestáveis da “Grande Floresta”, que através da obra ABC DA FLORESTA AMAZÔNICA nos dão uma aula de cidadania e responsabilidade ambiental.
O livro é uma espécie de cartilha que canta o amor à Floresta Amazônica de forma poética levando-nos a um mundo encantado de ricas espécimes da flora e fauna brasileiras. É um lançamento da Conhecimento Editora, que vem se destacando no mercado editorial como veículo de formação de novas consciências, e tem como missão institucional “sedimentar o caráter ético e solidário do ser humano” A obra já foi reconhecida pelo Ministério da Educação, e faz parte do acervo do PNBE 2010.
(*) É amante das letras qualificando-se também como revisora profissional em exercício no Estado do Ceará, na bela Fortaleza.
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