Em nome da crise, os políticos começam a desenhar vários cenários, tentando compreender e redefinir suas ações, buscando responder às bruscas mudanças sofridas no campo da economia, o que vem repercutindo diretamente nas estruturas sociais e, sobretudo na empregabilidade.
A retração dos investimentos requer que os ordenadores públicos e privados, em particular, os governantes, respondam com respostas novas a crise que assusta a todos. O que tem ocorrido é que tanto um quanto outro, em regra geral, tem copiado modelos do passado para sanear a crise, ameaçando submeter os trabalhadores no torniquete, como fez o regime chinês.
O vício dos políticos, em sua maioria, tem sido arremedar o passado, usando da mídia para se projetar. Quando não, buscam se beneficiar diretamente fazendo compras sem licitação e outras “manhas” sob o manto da legalidade.
Uma crise, segundo Hannah Arendt (Entre o Passado e O Futuro), “só se torna um desastre quando respondemos a ela com juízos pré-formados, isto é, com preconceitos. Uma atitude dessas não apenas aguça a crise como nos priva da experiência da realidade e da oportunidade por ela proporcionada à reflexão”.
Essas reflexões resultam de estudos e análises, aonde se discutem e formulam novas propostas como respostas à crise. O NCPAM, enquanto observatório da política quer contribuir para os debates, iniciando, a partir de hoje, a publicar artigos dos políticos, governantes, intelectuais representantes dos diversos segmentos produtivos que queiram contribuir para a resolução do problema. O artigo abaixo, nos foi enviado por Antonio Carlos de Mendes Thame, presidente do PSDB de São Paulo. Assim como ele nos enviou, esperamos também que os outros Partidos pensem sobre a temática em questão e resgate sua função de direção política, transformando suas práticas em ações propositivas, visando os interesses republicanos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário