O projeto de construção do Porto das Lajes se constitui em um problema sob todos os aspectos. O primeiro deles é a escassez de informações e a ausência de debates abertos sobre a obra à margem do Encontro das Águas envolvendo todos os segmentos interessados nesse tema. É bem vinda a manifestação de setores da sociedade civil organizada a respeito dessa iniciativa, pois ela faz nascer o espaço das discussões, dos posicionamentos públicos e, assim, permite à sociedade avançar na sua compreensão e no seu conhecimento sobre o que está sendo proposto.
Informações divulgadas por A Crítica, com base em pareceres técnicos, apontam para impactos profundamente negativos à paisagem da região. Uma série de indicadores também coloca sob suspeição e acena para uma situação de temeridade quanto às repercussões do empreendimento no Lago do Aleixo. Eis uma pauta oportuna e urgente para pesquisadores, usuários, governos, empresariado e a sociedade civil debaterem.
O porto é uma necessidade antiga. Não há um posicionamento contrário à obra. O que provoca inquietações e mobilização de setores sociais é o local escolhido para abrigá-lo. O processo em torno dessa questão gera incômodo porque ignorou uma condição cada vez mais estratégica nesse tipo de atividade que é envolver a comunidade o mais amplamente possível, promover audiências de caráter público e não sonegar informações. A comunicação torta provoca prejuízos e tem o mérito de apenas tumultuar o processo. Ruim para todos. Até mesmo para aqueles defensores do projeto no local ora em discussão.
A crise ambiental atinge o mundo todo e exige do setor produtivo, da população e dos gestores públicos atitudes responsáveis e extremamente cuidadosas. Há questionamentos crescentes por parte de segmentos sociais que antes sequer eram notados ou inseridos com força suficiente para produzir pressão com repercussão.
O Porto das Lajes é uma dessas obras. Está no centro de um questionamento sobre o futuro da terra e mexe com umas das paisagens mais simbólicas dos amazonenses: O Encontro das Águas. Para agravar, foi minimizada a importância de colocar essa proposta como uma questão pública, dando-se a ela um caráter privado, quando na verdade não o é.
Informações divulgadas por A Crítica, com base em pareceres técnicos, apontam para impactos profundamente negativos à paisagem da região. Uma série de indicadores também coloca sob suspeição e acena para uma situação de temeridade quanto às repercussões do empreendimento no Lago do Aleixo. Eis uma pauta oportuna e urgente para pesquisadores, usuários, governos, empresariado e a sociedade civil debaterem.
O porto é uma necessidade antiga. Não há um posicionamento contrário à obra. O que provoca inquietações e mobilização de setores sociais é o local escolhido para abrigá-lo. O processo em torno dessa questão gera incômodo porque ignorou uma condição cada vez mais estratégica nesse tipo de atividade que é envolver a comunidade o mais amplamente possível, promover audiências de caráter público e não sonegar informações. A comunicação torta provoca prejuízos e tem o mérito de apenas tumultuar o processo. Ruim para todos. Até mesmo para aqueles defensores do projeto no local ora em discussão.
A crise ambiental atinge o mundo todo e exige do setor produtivo, da população e dos gestores públicos atitudes responsáveis e extremamente cuidadosas. Há questionamentos crescentes por parte de segmentos sociais que antes sequer eram notados ou inseridos com força suficiente para produzir pressão com repercussão.
O Porto das Lajes é uma dessas obras. Está no centro de um questionamento sobre o futuro da terra e mexe com umas das paisagens mais simbólicas dos amazonenses: O Encontro das Águas. Para agravar, foi minimizada a importância de colocar essa proposta como uma questão pública, dando-se a ela um caráter privado, quando na verdade não o é.
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