terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

PT, PSDB AMARGAM DERROTA


O Flagrante das câmeras revela o descontentamento do Senador do Amazonas, Arthur Virgílio (PSDB), com a vitória do Senador José Sarney (PMDB-AP), para a Presidência do Senado Federal, biênio 2009/10, derrotando o candidato petista Senador Tião Viana (PT-AC). Todos os 81 senadores participaram da votação, dos quais 49 deram seu voto a José Sarney (eram necessários os votos da maioria para que ele fosse eleito), enquanto seu concorrente, o senador Tião Viana (PT-AC), apoiado pelo PSDB, recebeu 32 votos.

Antes de ser iniciado o processo de votação, os líderes partidários ou seus indicados revezaram-se na tribuna para exaltar os compromissos assumidos por seus candidatos. Falaram em defesa de Tião Viana, apontado na maioria dos discursos de seus eleitores como o candidato da renovação política e da moralização administrativa, os senadores Ideli Salvatti (PT-SC), Arthur Virgílio (PSDB-AM), Renato Casagrande (PSB-ES), Marcelo Crivella (PRB-RJ), Osmar Dias (PDT-PR), Tasso Jereissati (PSDB-CE), Aloizio Mercadante (PT-SP) e Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE).

Enquanto a indicação de José Sarney foi defendida pelo presidente do Democratas, José Agripino (RN), e por Garibaldi, que chegou a postular a recondução à Presidência do Senado, mas abriu mão em favor de José Sarney. Agripino apontou o peemedebista pelo Amapá como o candidato ideal para presidir o Congresso no atual momento de crise internacional, Garibaldi justificou seu voto a José Sarney não só por ter sido escolhido pela bancada do partido, mas pelo apreço pessoal e por avaliá-lo como o mais preparado para conduzir o Senado.

Encerrada essa fase de discursos, Garibaldi deu início ao processo de votação, que foi secreta e realizada por meio de cédulas. Após a vitória proclamada pelo então presidente do Senado Garibaldi Alves Filho, José Sarney assumiu a função destacando o compromisso de fazer um Senado melhor e mais renovado.

O líder do PSDB, senador Arthur Virgílio (AM), comentou a derrota do senador petista Tião Viana , dizendo que "guerra é assim mesmo, com vencedores e vencidos". Ele acrescentou que depois vem o processo de reconciliação e o trabalho conjunto em prol das instituições.

Como democratas que somos, declarou o senador do Amazonas, “nos curvamos à vontade soberana das urnas que consagrou o novo presidente. Esperamos que ele cumpra os compromissos que enunciou em seu discurso de posse, em especial o respeito às minorias e a luta pela independência do Senado e pela diminuição do número de medidas provisórias, que estão sufocando o trabalho do Senado”.

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