É digno de ser debatido na academia, tribunas, púlpitos e tabernas, o Editorial de a Crítica deste sábado (19), um dos jornais de maior circulação do Amazonas. Na estrutura textual da redação de uma imprensa livre, o Editorial de um jornal signfica a plena manifestação da corporação sobre um determinado fato coletivo, público e social. A qualidade de um matutino se regra pelo seus editorialistas e a Crítica se enquadra nesta norma, chamando para si a responsabilidade de se pensar e formular uma política de desenvolvimento holística pautada na nova qualidade das práticas socioambientais visando à governança do Estado amparada na participação efetiva da sociedade democrática. A Amazônia pelo seu valor capital não pode e não deve ser tratada como matéria de segunda em pequeno expediente. Deve sim, ser reconhecida não como um peso morto para União, mas, sobretudo, uma fonte de riqueza capaz de solucionar questões postas tanto pelo Brasil como pelo fórum das Nações relativas à vida e a sustentabilidade no planeta. A reclamação que se faz é a defesa pública de um planejamento de governo que sustente um plano estratégico que expresse a grandeza desta região tão cobiçada pelos estrangeiros e tão saqueada pelos nacionais que praticam uma política endocolonial. O fato é que tal valorização e garantia desta política centrada na nova qualidade de vida do povo local requer representatividade orgânica nos aparelhos de Estado, sobretudo, no Congresso Nacional e na direção do executivo local capazes de formular, defender propostas e encaminhar junto às Casas legislativas tendo ressonância na Sociedade e no Estado. A SUDAM e a SUFRAMA não pode de modo algum ser apenas corredores dos interesses alienígena na região. Deve criar os meios necessários para ações permanentes que possibilitem o controle dos investimentos fazendo valer realmente a lógica da autoderminação dos povos fundada numa República Social, Justa e Distributiva. O Editorial de a Crítica possibilita uma ampla discussão, podendo até mesmo inibir a volúpia dos parlamentares, governantes e agentes públicos opurtunistas que querem ou pretendiam usar o mandado para favorecer grupos e corporações privadas e familiares como bem fizerem no passado, a grita é geral e tais políticos de conhecimento públco bem que poderiam ser defenestrados do cenário local e nacional. Com a palavra o povo do Amazonas.
A falta de um plano de desenvolvimento para a Amazônia brasileira é uma verdade antiga episodicamente objeto de pauta nas casas legislativas e nas instituições de referências da região. Assunto permanente nos fóruns internacionais, a Amazônia permanece sendo tratada como uma dificuldade para o País e uma espécie de produto exótico no imaginário de expressiva parcela dos brasileiros.
A Região Amazônica desafia governos e elaboradores de políticas nacionais, provavelmente porque o Brasil ainda está longe de ter políticas nacionais consolidadas, enquanto prevalecem os guetos de desenvolvimento. No geral, padece do País que não avança de forma mais linear e equilibrada, e padecem as populações regionais com um nível precário de sobrevivência.
São sérias as implicações do distanciamento das representações dos poderes constituídos, do setor público e das instituições tanto em ações mais efetivas quanto no fomento de debates sobre as grandes questões que envolvem essa parte do território brasileiro. De um lado, ajuda a manter a postura nacional/regional de compreensão reducionista da Amazônia e, de outro, mantém a porta aberta para o saque das riquezas regionais e/ou a execução de projetos que ignoram os ecossistemas amazônicos e vão apresentar resultados danosos, alguns impossíveis de serem reparados.
Hoje, mais que uma expectativa de determinados setores, há necessidade estratégica de inserir a Amazônia como pauta prioritária do País. No Congresso Nacional, nas instituições de ensino e pesquisa, de representações dos segmentos e dos povos o tema deve sair de pequeno expediente e ganhar os espaços mais amplos, ocuprar os palcos das universidades dos institutos e das tribunas legislativas e populares a fim de que o conhecimento produzido sobre a região e os saberes abrigados nela possam ser utilizados por governos e sociedades na definição de um plano de desenvolvimento regional que este contemple às exigências do complexo amazônico.
Os índices de pobreza de analfabetismo, de doença que já deveriam ter sido superadas são a denúncia aberta de décadas de alheamento dos governos nos Estados Amazônicos. Sem uma proposta que possibilite construir os estéios de desenvolvimento, a Amazônia estará entre a curiosidade, a exploração inadequada e os discursos vazios.
A falta de um plano de desenvolvimento para a Amazônia brasileira é uma verdade antiga episodicamente objeto de pauta nas casas legislativas e nas instituições de referências da região. Assunto permanente nos fóruns internacionais, a Amazônia permanece sendo tratada como uma dificuldade para o País e uma espécie de produto exótico no imaginário de expressiva parcela dos brasileiros.
A Região Amazônica desafia governos e elaboradores de políticas nacionais, provavelmente porque o Brasil ainda está longe de ter políticas nacionais consolidadas, enquanto prevalecem os guetos de desenvolvimento. No geral, padece do País que não avança de forma mais linear e equilibrada, e padecem as populações regionais com um nível precário de sobrevivência.
São sérias as implicações do distanciamento das representações dos poderes constituídos, do setor público e das instituições tanto em ações mais efetivas quanto no fomento de debates sobre as grandes questões que envolvem essa parte do território brasileiro. De um lado, ajuda a manter a postura nacional/regional de compreensão reducionista da Amazônia e, de outro, mantém a porta aberta para o saque das riquezas regionais e/ou a execução de projetos que ignoram os ecossistemas amazônicos e vão apresentar resultados danosos, alguns impossíveis de serem reparados.
Hoje, mais que uma expectativa de determinados setores, há necessidade estratégica de inserir a Amazônia como pauta prioritária do País. No Congresso Nacional, nas instituições de ensino e pesquisa, de representações dos segmentos e dos povos o tema deve sair de pequeno expediente e ganhar os espaços mais amplos, ocuprar os palcos das universidades dos institutos e das tribunas legislativas e populares a fim de que o conhecimento produzido sobre a região e os saberes abrigados nela possam ser utilizados por governos e sociedades na definição de um plano de desenvolvimento regional que este contemple às exigências do complexo amazônico.
Os índices de pobreza de analfabetismo, de doença que já deveriam ter sido superadas são a denúncia aberta de décadas de alheamento dos governos nos Estados Amazônicos. Sem uma proposta que possibilite construir os estéios de desenvolvimento, a Amazônia estará entre a curiosidade, a exploração inadequada e os discursos vazios.
Um comentário:
Valeu índio velho. Bote quente!!!!
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