Assim como os professores reprovam seus alunos quando copiam da internet determinados textos e assinam como se fosse seu, eles também estão na mira dos conselhos acadêmicos, que por sua vez, passaram a examinar dissertações, teses e artigos científicos dos "doutos". O plágio como desonestidade intelectual resultou em demissão do docente da USP, em regime de dedicação exclusiva, Andreimar Martins Soares, que se dizia autor de uma pesquisa sobre estudos de cientistas da UFRJ. A demissão do professor implica diretamente na (des)qualificação de seus orientandos, em se tratando do objeto e/ou problema de estudo em julgamento. O caso é gravíssimo e deve servir de exemplo para combater a desonestidade intelectual nas universidades e instituições de pesquisas, principalmente agora quando começa um processo de massificação da pesquisa por todo o País. O julgamento quebra com o corporativismo institucional e prima pelo valor da ciência, a começar pelas avaliações dos projetos de pesquisas na Pós e no uso que seus coordenadores destinam ao fazer acadêmico, credenciando determinados projetos com marca de sustentabilidade ambiental. Projetos vinculados a determinados empreendimentos ambientais sob suspeita que se multiplicam por todo o Brasil e, em particular na Amazônia. A iniciativa faz-se necessária e tomara que se espalhe por todo território nacional.
O professor Andreimar Martins Soares foi demitido da Universidade de São Paulo (USP) por ser o autor de uma pesquisa considerada plágio de estudos de cientistas do Instituto de Microbiologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ.
A exoneração foi publicada no sábado, no Diário Oficial. Soares era do Departamento de Análises Clínicas, Toxicologia e Bromatologia, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto – USP.
O estudo foi publicado em 2008 e o caso, revelado em 2009. Na época, a USP abriu uma sindicância para apurar a denúncia da UFRJ. A pesquisa usava três imagens de microscopia eletrônica idênticas às publicadas em artigos da UFRJ, em 2003 e 2006. Não havia menção à UFRJ nem crédito à instituição.
O artigo envolveu 11 pesquisadores – entre eles, a ex-reitora Suely Vilela. Segundo a USP, os outros não foram punidos porque são coautores e, portanto, sem responsabilidade no plágio.
Além de Soares, foi punida Carolina Dalaqua Sant’Ana, que perdeu o título de doutora. Ela é autora de uma tese de doutorado orientada pelo professor – foi essa pesquisa que embasou o estudo que usou as três imagens. Soares e Carolina não foram localizados pela reportagem do Estadão.
Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,professor-da-usp-e-demitido-por-plagio,682903,0.htm
O professor Andreimar Martins Soares foi demitido da Universidade de São Paulo (USP) por ser o autor de uma pesquisa considerada plágio de estudos de cientistas do Instituto de Microbiologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ.
A exoneração foi publicada no sábado, no Diário Oficial. Soares era do Departamento de Análises Clínicas, Toxicologia e Bromatologia, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto – USP.
O estudo foi publicado em 2008 e o caso, revelado em 2009. Na época, a USP abriu uma sindicância para apurar a denúncia da UFRJ. A pesquisa usava três imagens de microscopia eletrônica idênticas às publicadas em artigos da UFRJ, em 2003 e 2006. Não havia menção à UFRJ nem crédito à instituição.
O artigo envolveu 11 pesquisadores – entre eles, a ex-reitora Suely Vilela. Segundo a USP, os outros não foram punidos porque são coautores e, portanto, sem responsabilidade no plágio.
Além de Soares, foi punida Carolina Dalaqua Sant’Ana, que perdeu o título de doutora. Ela é autora de uma tese de doutorado orientada pelo professor – foi essa pesquisa que embasou o estudo que usou as três imagens. Soares e Carolina não foram localizados pela reportagem do Estadão.
Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,professor-da-usp-e-demitido-por-plagio,682903,0.htm
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