Não é nosso hábito republicar o mesmo texto em nossa página. Contudo, em se tratando de um tributo a nossa querida Manaus reconsideramos o pedido e postamos novamente a nossa declaração de amor em louvor ao aniversário natalino de nossa cidade.
Beleza fascinante,
A tua história exalta
A força da tua gente.
Cidade de homens,
Mulheres e crianças,
Entre rios e florestas,
No coração da Amazônia.
Não é só minha, nem tua,
É nossa.
Ademir Ramos
A Cidade tem sido para os homens o cantinho do mundo. Nesse território, os homens passaram a construir espaços e instituir relações de forma estruturantes capazes de definir sua cultura e identidade, fazendo-se reconhecer por seus valores e práticas circunscritos e determinados historicamente. A organização política das Cidades modernas centradas no antagonismo entre o capital e trabalho tem gerado perversa desigualdade social, promotora de exclusão e estigmatização entre as pessoas, que por sua vez, integram-se de modo diferenciados à sociedade urbana.
Em “A situação da classe trabalhadora na Inglaterra”, Engels constata que “todas as grandes cidades possuem um ou vários ‘bairros de má reputação’ – onde se concentra a classe operária. É certo que é freqüente a pobreza morar em vielas escondidas, muito perto dos palácios dos ricos, mas, em geral designaram-lhe um lugar à parte, onde ao abrigo dos olhares das classes mais felizes, tem de se safar sozinha, melhor ou pior”.
A nossa Manaus não é diferente, seus governantes pouco ou nada fizeram para minimizar a desigualdade e muito menos combater a alienação cultural implantada nesse território à margem esquerda do rio Negro circundado pelo verde da floresta. Fundada a mando do capitão Antônio Albuquerque Coelho de Carvalho, então governador do Maranhão e Grão-Pará, em 1669, data em que se inicia a construção da Fortaleza de São José do Rio Negro sob a lógica geoestratégica dos colonizadores
portugueses.
Mas, “a importância de sua situação na confluência dos grandes rios, que dispõem as três divisões naturais da Comarca, e a constitui o entreposto do Solimões e Rio Negro, proporcionou-lhe pompto engrandecimento, que cresceu de prompto com a sabia determinação do Governador da Capitania, Manoel da Gama Lobo d’Almada, de transladar para este lugar a Capitania, em 1790, que até então fora em Barcelos”, assim registra, em seu “Dicionário Topográfico, Histórico, Descritivo da Comarca do Alto Amazonas”, de 1852, Lourenço da Silva Araújo e Amazonas.
Registra-se também, entre tantos golpes tramados contra o Governador Lobo d’Almada e, indiretamente contra o povo da Fortaleza, popularmente chamada de Lugar da Barra do Rio Negro, promovidos pelo Governador D. Francisco de Souza Coutinho, o derradeiro golpr foi à ordem lavrada na Carta Régia de 2 de agosto de 1798, para transladar a sede da Capitania a Barcelos, o que motivou a decadência do Lugar da Barra.
Passado os anos, com a explosão da Cabanagem (1835 a 1839) instaura-se definitivamente na região uma instabilidade econômica perturbando toda ordem imperial na Amazônia. Nessa conjuntura, em 08 de abril de 1839, o general português Francisco José de Souza Soares Andréia, em passagem de cargo ao seu sucessor, o juiz de direito, Bernardo de Souza Franco, afirmara que: “nestá província está restabelecida à ordem depois de três anos de continuados esforços e fadigas”.
No entanto, segundo o sociólogo Di Paolo, em sua obra “Cabanagem: a revolução popular da Amazônia”, registra-se também, o alerta do truculento general Andréia, sobre algumas exceções: “no Amazonas e seus distritos, só se pode conservar a paz com as armas na mão, particularmente no Rio Madeira, onde os índios não estão completamente obedientes”.
Sem muita escolha, o Presidente da Província do Pará Souza Franco solicita do Governo Imperial “anistia excepcional” para resgatar a legalidade. Esta, por sua vez, foi concedida por meio do decreto de 4 de novembro de 1839, o que levou vários grupos cabanos a depor as armas, como fizeram os índios do Alto Amazonas, que optaram pelo fim da hostilidade.
Com o fim da cabanagem, a Província timidamente reinicia um novo ordenamento institucional baixando novos atos, como a elevação de Manaus à categoria de cidade nomeada como Cidade de nossa Senhora da Conceição da Barra do Rio Negro, através da lei nº 145, de 24 de outubro de 1848.
Em seu aniversário exige-se respeito dos governantes quanto ao tratamento dado à Cidade e ao seu povo, na perspectiva de se construir efetivamente uma relação socialmente justa e culturalmente sustentável. Nesta data, 24 de outubro parabenizamos a nossa querida Manaus pelo seu aniversário natalino, para esse dia, seja você também o nosso convidado a participar da carreata pela homologação do Encontro das Águas.
Beleza fascinante,
A tua história exalta
A força da tua gente.
Cidade de homens,
Mulheres e crianças,
Entre rios e florestas,
No coração da Amazônia.
Não é só minha, nem tua,
É nossa.
Ademir Ramos
A Cidade tem sido para os homens o cantinho do mundo. Nesse território, os homens passaram a construir espaços e instituir relações de forma estruturantes capazes de definir sua cultura e identidade, fazendo-se reconhecer por seus valores e práticas circunscritos e determinados historicamente. A organização política das Cidades modernas centradas no antagonismo entre o capital e trabalho tem gerado perversa desigualdade social, promotora de exclusão e estigmatização entre as pessoas, que por sua vez, integram-se de modo diferenciados à sociedade urbana.
Em “A situação da classe trabalhadora na Inglaterra”, Engels constata que “todas as grandes cidades possuem um ou vários ‘bairros de má reputação’ – onde se concentra a classe operária. É certo que é freqüente a pobreza morar em vielas escondidas, muito perto dos palácios dos ricos, mas, em geral designaram-lhe um lugar à parte, onde ao abrigo dos olhares das classes mais felizes, tem de se safar sozinha, melhor ou pior”.
A nossa Manaus não é diferente, seus governantes pouco ou nada fizeram para minimizar a desigualdade e muito menos combater a alienação cultural implantada nesse território à margem esquerda do rio Negro circundado pelo verde da floresta. Fundada a mando do capitão Antônio Albuquerque Coelho de Carvalho, então governador do Maranhão e Grão-Pará, em 1669, data em que se inicia a construção da Fortaleza de São José do Rio Negro sob a lógica geoestratégica dos colonizadores
portugueses.
Mas, “a importância de sua situação na confluência dos grandes rios, que dispõem as três divisões naturais da Comarca, e a constitui o entreposto do Solimões e Rio Negro, proporcionou-lhe pompto engrandecimento, que cresceu de prompto com a sabia determinação do Governador da Capitania, Manoel da Gama Lobo d’Almada, de transladar para este lugar a Capitania, em 1790, que até então fora em Barcelos”, assim registra, em seu “Dicionário Topográfico, Histórico, Descritivo da Comarca do Alto Amazonas”, de 1852, Lourenço da Silva Araújo e Amazonas.
Registra-se também, entre tantos golpes tramados contra o Governador Lobo d’Almada e, indiretamente contra o povo da Fortaleza, popularmente chamada de Lugar da Barra do Rio Negro, promovidos pelo Governador D. Francisco de Souza Coutinho, o derradeiro golpr foi à ordem lavrada na Carta Régia de 2 de agosto de 1798, para transladar a sede da Capitania a Barcelos, o que motivou a decadência do Lugar da Barra.
Passado os anos, com a explosão da Cabanagem (1835 a 1839) instaura-se definitivamente na região uma instabilidade econômica perturbando toda ordem imperial na Amazônia. Nessa conjuntura, em 08 de abril de 1839, o general português Francisco José de Souza Soares Andréia, em passagem de cargo ao seu sucessor, o juiz de direito, Bernardo de Souza Franco, afirmara que: “nestá província está restabelecida à ordem depois de três anos de continuados esforços e fadigas”.
No entanto, segundo o sociólogo Di Paolo, em sua obra “Cabanagem: a revolução popular da Amazônia”, registra-se também, o alerta do truculento general Andréia, sobre algumas exceções: “no Amazonas e seus distritos, só se pode conservar a paz com as armas na mão, particularmente no Rio Madeira, onde os índios não estão completamente obedientes”.
Sem muita escolha, o Presidente da Província do Pará Souza Franco solicita do Governo Imperial “anistia excepcional” para resgatar a legalidade. Esta, por sua vez, foi concedida por meio do decreto de 4 de novembro de 1839, o que levou vários grupos cabanos a depor as armas, como fizeram os índios do Alto Amazonas, que optaram pelo fim da hostilidade.
Com o fim da cabanagem, a Província timidamente reinicia um novo ordenamento institucional baixando novos atos, como a elevação de Manaus à categoria de cidade nomeada como Cidade de nossa Senhora da Conceição da Barra do Rio Negro, através da lei nº 145, de 24 de outubro de 1848.
Em seu aniversário exige-se respeito dos governantes quanto ao tratamento dado à Cidade e ao seu povo, na perspectiva de se construir efetivamente uma relação socialmente justa e culturalmente sustentável. Nesta data, 24 de outubro parabenizamos a nossa querida Manaus pelo seu aniversário natalino, para esse dia, seja você também o nosso convidado a participar da carreata pela homologação do Encontro das Águas.
5 comentários:
Esse é movimento tendencioso e direcionado contra um único empreendimento. Desejo ver o Encontro das Águas livre do Porto das Lages, do Proama, do Porto da Petrobras, da Usina de Mauazinho, da Fábrica de cimento, do Porto da Bertoline e da sujeira que vem de Manaus.
Combater unicamente o Porto das Lages cheira mal, tem cheiro de corrupção de gente que se vende e que ganha para manter o monopólio privado que tanto pune os mais pobres.
O professoar Ademir Ramos trabalha para uma causa imoral e nunca terá o meu apoio.
Anonimo Convicto
Mostra a tua cara, abre a tua conta não te esconde no anonimado. Tenha coragem de defender o Porto Privado de cara limpa sem máscara, assim quem sabe os teus argumentos de pena comprada pode ser reconhecidos. O nosso compromisso é com a coisa pública, sem subterfúgio e se tiveres prova contra a minha conduta favor mostar pois aqui o anônimo tem vez embora denuncie a covardia e rabo preso que representas. O teu descontentamento é porque a fonte secou... e a teta da consultoria ficou a desejar.
APOIADO PROFESSOR. ESSE PAPO DO ANÔNIMO É PARA CONFUNDIR AS PESSOAS MAS NÃO SOMOS TÃO BURROS ASSIM.
Como vamos nos livrar de tantos desastres ambientais alojados nas margens do nosso Maravilhoso Encontro das Águas e Lago do Aleixo se você que não influi nem contribui ainda fica a publicar asneiras contra quem está defendendo um patrimônio que é de todos nós? Esquece essa mania de querer se dar bem sendo vaca de presépio, pau mandado de empresário mau caráter que só tras prejuízo p/ os habitantes da Colônia e destruição p/ o meio ambiente local. Cria juizo, toma vergonha, se não tens nada de bom p/ expor, fica na tua. P/ ti e teus comparsas só tem um jeito, procurar trabalho e ir a luta como toda pessoa de bem, tua fonte suja secou e fim de papo. Tenho dito, seu anônimo convicto.
Graças a Deus, não estamos tratando de uma cacimba situada na Colônia Antônio Aleixo. Trata-se de um patrimônio que pertence a todos os habitantes do Planeta Terra, o Encontro das Águas.Portanto, eu que não moro na Colônia, mas sou brasileiro, amazonense e manauara, quero me manifestar em defesa do Encontro das Águas, do Lgo do Aleixo e do grande Mestre professor Ademir Ramos. É lamentável que após 3 anos de luta contra esses desgraçados que se achavam no Direito de se apoderar do SANTIFICADO ENCONTRO DAS ÁGUAS, ainda tenha algum espirito de porco dotado de mente sebosa p/publicar jumentice tentando denegrir pessoas de Bem e do Bem. Querido professor, estou com o Senhor p/ o que der e vier. O resto é resto. Vamos a carreata do dia 24. Viva o nosso Encontro das Águas.
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