sábado, 29 de outubro de 2011

POR UMA REFORMA DO ENSINO

António Nóvoa, Professor, Doutor em Educação e reitor da Universidade de Lisboa, em entrevista publicada a revista Educação, nº154, assinada por João Luís de Almeida Machado, aborda a discussão sobre um dos eixos da reforma de ensino, que é a Formação Continuada do Professor centrada no contexto da escola, pontuando questões que exigem desdobamentos político pedagógico a partir da Escola como direção ética, moral, política na perspectiva da cidadania participativa no contexto da democracia. Para a realização desta Reforma de Ensino requer que tenhamos clareza da função da Escola; das competências e habilidades dos professores; dos objetivos da escola e das práticas pedagógicas que é em si e para si o processo de ensino-aprendizagem. Outro componente importante da Formação do Professor no contexto da Escola é a valorização destes profissionais quanto à sua experiência, isto é, referente à prática reflexiva destes professores e sua relação com os mais jovens numa estrutura organizacional capaz de mobilizar força para reflexão coletiva em cumprimento ao projeto político pedagógico contruiído em articulação com a comunidade escolar sob a orientação de uma gestão democrática. A obra do professor António Nóvoa referenciada chama-se Professores – Imagens do futuro e do presente devendo ser lida e discutidos entre os pares que lutam por uma REFORMA DO ENSINO aqui e agora. O segundo texto abaixo é uma resenha sobre a obra de BRZEZINSKI, Iria. Profissão professor: identidade e profissionalização docente. Na resenha em foco percebe-se ainda uma grande preocupação centralizada no formação do professor como profissional do ensino, mas muitas vezes, divorcida da prática pedagógica da escola, mostrando o quanto à universidade, em sua maioria, desconhece o cotidiano das escolas públicas. Dessa feita, acredita-se de forma equivocada, muito mais na retórica do que na prática pedagógica como processo de transformação da Escola. Contudo, deve-se confrontar as propostas, visando quem sabe suscitar um grande debate e, mais ainda, formular novas propostas em direção da REFORMA DO ENSINO tão reclamada pela sociedade do Brasil e, particularmente, no Amazonas. O fato é que: "a formação da profissão docente encontra-se intimamente vinculada à emergência dos sistemas de ensino estatais. Os autores consideram a pesquisa, em relação à formação profissional do professor, como condição básica para a construção de uma nova imagem que rompe com a visão funcionalista". Confira, discuta e se manifeste.

Revista Educação: No Brasil vivemos um momento de grande discussão sobre a formação do professor, o que inclui a formação inicial, nas universidades, até a valorização dos profissionais mais experientes. Hoje, esta é uma questão mundial?

António Nóvoa: É uma questão de âmbito mundial. Num texto recente, apresentei cinco teses sobre a formação de professores que respondem à sua pergunta. É impossível desenvolvê-las, mas posso enunciá-las. A formação de professores deve: a) assumir um forte componente prático, centrado na aprendizagem dos alunos e no estudo de casos concretos; b) passar para ‘dentro’ da profissão, isto é, basear-se na aquisição de uma cultura profissional, concedendo aos professores mais experientes um papel central na formação dos mais jovens; c) dedicar uma atenção especial às dimensões pessoais, trabalhando a capacidade de relação e de comunicação que define o tato pedagógico; d) valorizar o trabalho em equipe e o exercício coletivo da profissão; e) estar marcada por um princípio de responsabilidade social, favorecendo a comunicação pública e a participação dos professores no espaço público da educação.

Nóvoa é uma das mais consideradas e respeitadas autoridades mundiais em educação. Lançou recentemente o livro “Professores – Imagens do futuro e do presente” e, nesta entrevista concedida a Revista Educação reforça mais uma vez a necessidade de mudanças no processo de formação de professores.

Ao enunciar cinco teses, resumidas em sua resposta acima, o educador destaca alguns pontos que, infelizmente, ainda estão distantes daquilo que é a realidade brasileira quanto a formação dos professores. Inicia, por exemplo, destacando a necessidade da componente prática, com foco no processo de ensino-aprendizagem e no exame da atuação de outros professores (estudo de casos), o que já deveríamos estar fazendo há bastante tempo!

O foco na aprendizagem do aluno, igualmente necessário mas difícil de colocar em prática (por conta da cultura estabelecida nas escolas, há décadas, que centra toda a ação pedagógica no professor), já preconizado por outros pensadores da educação, exige desprendimento dos educadores, capacidade de ouvir (difícil de encontrar) e também mudanças estratégicas no trabalho do educador, que passaria a ter que concentrar suas ações no papel do orientador das realizações dos educandos, trazendo e fomentando participações, esclarecendo idéias quando necessário e, em especial, levando os alunos a se tornar o centro do trabalho realizado na escola.

Se pensarmos a afirmação de Nóvoa quanto a idéia dos professores mais experientes auxiliarem na formação dos mais jovens (projeto em andamento em Nova Iorque que revigorou a educação local), tanto no Brasil quanto no mundo atual – globalizado, rápido e voraz – perceberemos que o espaço para a consecução desta prática ainda não existe. Deveria, é certo. Parece, inclusive, bastante óbvio, mas esbarra em problemas tais quais a resistência dos mais jovens a ouvir os professores experientes; a longa (e louca) jornada de trabalho atual dos professores brasileiros; a cultura individualista e competitiva que existe no mundo e que nos compele a ver no outro profissional não um colega, colaborador, que pode nos ajudar e, sim, um competidor…

Resolver a situação é possível. Começando por reconhecer e valorizar os méritos e o trabalho destes profissionais mais experientes, dando-lhes novas diretrizes e funções no espaço educacional, relacionadas a essa tutoria ou ‘coaching’. Neste novo trabalho, acompanhariam os mais jovens de perto, teriam momentos de reflexão e orientação sobre a ação pedagógica destes iniciantes na profissão, preparariam materiais (cursos, palestras, leituras) de apoio e estudariam tais recursos junto a seus ‘orientandos’…

Desenvolver a capacidade de comunicar idéias e, reforço, de pensar melhor não apenas as práticas mas também conceitos e proposições levadas a sala de aula é, do mesmo modo, ponto decisivo para que a educação melhore, como atesta Nóvoa. É certo que uma comunicação mais efetiva deve vir acompanhada de uma melhor capacidade de relacionar-se com os outros, em especial com os alunos. Estas competências não fazem parte do itinerário dos professores em formação. Praticamente se despreza o fato de que os professores são comunicadores e devem compreender tanto aspectos de relações públicas e pessoais quanto, até mesmo, estarem melhor formados para a compreensão da psiquê humana.

Os demais pontos mencionados pelo atual reitor da Universidade de Lisboa, que fecham sua explicação, são igualmente importantíssimos. A escola têm um claro e evidente papel no que tange a responsabilidade social.

Não apenas deve trabalhar conteúdos e saberes, mas evidentemente dar o norte quanto a cidadania, ética, vida em coletividade, compreensão do papel político de todos (estimulando maior engajamento e participação)…

Trabalhar de forma mais integrada dentro das escolas e redes então nem se fala… Os professores, a orientação, a coordenação e a direção tem que se ver como um único corpo, respeitadas e valorizadas as diferenças que fazem com que todos possamos crescer e ganhar dentro do grupo. O sentido coletivo da ação dá mais coerência e pertinência ao trabalho perante os alunos, a comunidade atendida e toda a coletividade.

Falas e ações alheias ao que a maioria dos profissionais trazem a público acabam fazendo com que a compreensão do projeto pedagógico, dos objetivos e realizações do grupo de trabalho acabem não sendo compreendidas pelos alunos, pais e comunidade como deveriam. Temos que agir coletivamente para que possamos realizar práticas e efetivar a educação de modo coerente!

Fonte: http://www.inclusive.org.br/?p=13881

PROFISSÃO PROFESSOR: IDENTIDADE E PROFISSIONALIZAÇÃO DOCENTE.
Leliani Patrícia Santiago

Este livro intitulado: “Profissão professor: identidade e profissionalização docente” é resultante do trabalho realizado em um espaço determinado e imediato de decisões a sala de aula de Programa de Mestrado e Doutorado em Educação da Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista “Júlio Mesquita Filho”.

Os autores preferem dividi-lo em nove interessantíssimos capítulos integrando a profissão professor sua identidade há muitos outros pressupostos que nos antecederam para que nossa situação educacional apresentasse a identidade do profissional de educação na atualidade.

O texto é composto de 195 páginas distribuídas em prefácio, os nove capítulos, que são escritos por diferentes, autores e a conclusão expressa em cada capítulo. É um livro com linguagem acessível levando a uma integral compreensão da identidade do professor.

A intenção desta pesquisa foi a defesa da identidade do professor como um profissional que tenha o domínio dos saberes específicos de seu campo de saber, dos saberes pedagógicos, dos saberes transversais à sua área específica, dos saberes políticos e culturais, sendo também dotado de competência para produzir conhecimento sobre seu trabalho. E de atuar no processo constitutivo da cidadania do “aprendente”, seja ele criança, jovem ou adulto.

No primeiro capítulo denominado“Profissão professor: identidade e profissionalização docente” observa-se uma crítica muito bem elaborada e fundamentada à crise da profissão docente relacionando-a à uma crise de identidade, de autonomia e ao reconhecimento dos professores em todos os níveis da atividade educativa.

Vimos na obra que a profissionalidade docente será o conjunto maior ou menor de saberes e de capacidades de que dispõe o professor, no desempenho de suas atividades, e o conjunto do grupo profissional dos professores num dado momento histórico. Entendemos a desvalorização dos profissionais da educação quando o autor diz que “uma incursão pela história da educação brasileira revela que a função docente desenvolveu-se de forma não-especializada como uma ocupação secundária dos educadores religiosos, que recebiam preparo para a dupla função de evangelizar e de educar” (p. 11). Mais adiante percebemos que a educação aos poucos se evoluía, pois (p. 13) o reconhecimento do magistério como profissão apresenta como fundamento a conquista de um estatuto social e econômico dos profissionais da educação e impõe ações que superem a degradação em que se encontram a formação e a carreira dos profissionais.

Assim são levantadas as questões que estruturam e dão ênfase a profissão. O profissionalismo docente abrange cinco categorias apresentadas na obra, são elas: competência, licença, vocação, independência e auto-regulação.

A obra ainda fundamenta cada categoria evidenciando a sua importância em conformidade com as leis especificas da educação (Diretrizes Curriculares para Formação Inicial de Professores da Educação Básica). A partir das categorias que dão suporte à profissão docente revelando a identidade do professor, entendemos então, a função do professor que deve ser um profissional que domina o conhecimento específico de sua área e os saberes pedagógicos.

Categorias (competência, licença, vocação, independência e auto-regulação) percebe-se que a profissão professor abre espaço ao “semi-profissionalismo” dos docentes e à uma crise de identidade profissional. Conquanto, é importante frisar a importância do trabalho docente, sabendo que a educação exercida pela sociedade no sei cotidiano onde todos se educam e são educados nos diferentes tempos e espaços da vida social, mas o professor é aquele que tem por profissão a função específica e especializada, realiza parcela significativa da atividade educativa que a sociedade considera relevante para sua conservação e transformação.

No segundo capítulo denominado “os movimentos sociais e seu papel educativo”, percebemos que Alguns movimentos sociais foram importantíssimos para a formação da identidade do professor e uma destas manifestações consideradas fundamentais pelos autores da obra foi o feminismo, pois este movimento foi considerado uma das principais contribuições do movimento de mulheres tem sido evidenciar a complexidade da dinâmica social e da ação dos sujeitos sociais, revelando o caráter multidimensional e hierárquico das relações sociais e existência de uma grande heterogeneidade de campos de conflito.

Na obra ainda é levantada a questão que um espaço para refletir e desenvolver atividades a partir da perspectiva de gênero significa reconhecer que a sociedade está composta por homens e mulheres que existe discriminação e desigualdade baseada no sexo e que a educação tem um papel primordial na construção de projetos que visem a transformar esta realidade de dificuldades em propostas que signifiquem relações mais harmoniosas e equilibradas entre masculino e feminino.

No terceiro capítulo denominado “movimento de educadores e o curso de pedagogia: a identidade em questão” os autores trabalham a questão do conceito de identidade do curso de pedagogia, identificando a importância da auto avaliação que cada pedagogo deve exercer, sobre si e sobre a profissão através de movimentos pedagógicos, para a formação de sua própria identidade. Os autores levantam a questão da formação para a qualificação profissional, (p. 68) uma evolução dos estudos pedagógicos de nível superior desenvolvidos no período que vai de 1930 a 1960, centralizando-se em torno de um princípio unificador de verificação defendido pelos pioneiros, atribuindo caráter universitário à educação superior.

Quanto à Pedagogia e ao curso de Pedagogia os autores relatam que continuam a busca da identidade, ainda sem sucesso, e neste estudo revelou-se desdobrada em duas tendências vistas do lado da organização curricular. No quarto capítulo: “diretrizes curriculares para o curso de Pedagogia no Brasil: um tema vulnerável às investidas ideológicas”, percebemos o quão importante foi a implementação de leis que regem a profissão educativa, pois na leitura do livro observamos que há tempos atrás a profissão era de quem se dispusesse a faze-la, e não a quem tinha condições para tal.

As Leis de Diretrizes e Bases regulamentaram a educação, tornando-a mais qualitativa, e os educadores e professores passaram a ter a necessidade de formação profissional para exercer a função. Sabemos que a formação universitária exigida para o exercício da função professor ainda não é completamente cumprida, mas aos poucos o Brasil se aprimora e começa a cumprir as leis estabelecidas na constituição. Percebemos importância das práticas sociais na educação quando os autores dizem que (p. 79) cada vez mais presentes na dinâmica das práticas sociais, a educação caracteriza-se por sua vasta amplitude, compreendendo extensa variedade de processos, sejam eles do âmbito da educação formal ou informal, intencional ou não intencional.

Conseqüentemente, soa muitas as categorias profissionais já envolvidas e as que, cada vez mais, tendem a se envolver nas várias tarefas aí existentes. O quinto capítulo intitulado “formação da profissão da Educação: a intervenção dos sindicatos” evidencia a complexidade que existe no entorno da educação, pois a identidade do professor, como profissional, passa necessariamente pela luta política, na qual se efetiva informalmente a formação contínua do docente. Os professores precisam ser críticos a tal ponto que as relações entre pedagogia e o sindicato sejam marcadas por certa reciprocidade, autonomia e independência, a fim de evitar que os sindicatos se transformem em instituições formais de educação.

Quando o assunto é crise profissional os autores trabalham muito bem o tema no sexto capítulo “a identidade e a crise do profissional docente” A identidade na educação deve ser concebida como prática social caracterizada como ação de influências e grupos, destinada à configuração da existência humana (p. 118). A educação deve, ou deveria, ser vista como uma das profissões mais exigentes do mercado. Baseando-nos no contexto histórico, sabemos que a questão da “semiprofissionalização” do professor está sendo abolida, e a mudança pode ser considerada geral, tanto educadores estão buscando uma formação, sua identidade profissional quanto os órgão públicos educacionais estão cobrando esta qualificação, oferecendo suporte para a melhoria na qualidade dos profissionais da área da educação.

Assim os autores trabalhando a crise na educação elaboram uma série de conceitos sobre o educador e sua função na escola. O ato de educar é sempre um ato conflituoso pelas implicações de confrontação entre duas consciências. A tarefa do professor é a produção e a criação das condições para que esta ocorra. Já a escola trabalha o conhecimento através de seus atores-autores produzindo-o, reelaborando-o ou reproduzindo-o.

Então os autores concluem o texto sobre a crise na identidade profissional dizendo que a construção de uma competência pedagógica passa pelos saberes didáticos, do conteúdo específico, das ciências da educação, da pesquisa e o saber do método que não podem atuar isoladamente sobre o professor. Iniciando o sétimo capítulo “trabalho docente” os autores trabalham com a questão do saber comum, o empirismo, para exemplificar e fundamentar o trabalho docente.

“Saber fazer para saber mandar”, assim compreendemos, fundamentalmente, que o professor deve ter conhecimento pleno sobre o conteúdo, convicção absoluta de seus saberes e autonomia estabelecida em seus momentos didáticos, pois não consegue fazer a mediação entre o aluno e o conhecimento aquele que não o tem bem definido para si.

Os autores ainda relatam que se educar é o ato de realizar uma síntese entre o passado e o futuro, ou ainda, é o ato de reconstruir os laços entre o passado e o futuro, ensinar o que foi para inventar e ressignificar o que será, o professor é aquele sujeito social cujo trabalho é de forma intencional e formal, o de realizar parcela significativa da atividade social de educar. Aprendemos que o ensino era transmissão de saberes a muito isso vem sendo desvinculado no meio educacional, sabemos agora que o professor não é o único que ensina, pois a educação está para todos e tanto ensina o professor quanto o aluno, e a palavra do momento no âmbito educacional é “mediação”, pois o professor é o mediador entre aluno e conhecimento sem jamais ter a intenção de transmissão de conhecimentos e saberes.

O oitavo capítulo revela como “tornar-se professor: um olhar sobre a prática docente”. Vemos que a profissão docente adensa as questões do próprio educador, sobre a sua ação. Ser professor é trabalhar com o ser humano, com pessoas, assim o professor também é um ser humano, portanto a importância de uma boa relação entre o professor e sua vontade de ensinar educando, essa passou a ser a função do educador.

Sabemos que não basta ter “o dom” para ser um educador são fundamentais o preparo, a formação e a qualificação profissional. Assim é possível compreender a construção da identidade profissional por meio do dispositivo de formação e do processo relacional, não sendo possível separar as dimensões pessoais e profissionais, pois a cultura, os saberes, as visões de mundo do profissional é que possibilitam a construção de sua identidade.

“Docência e a especificidade na formação e atuação: profissionalização” é o tema do nono capítulo, e entende-se com esse que no campo educacional, as transformações têm gerado intensos debates voltados para uma reavaliação do papel da escola e dos professores. A formação da profissão docente encontra-se intimamente vinculada à emergência dos sistemas de ensino estatais. Os autores consideram a pesquisa, em relação à formação profissional do professor, como condição básica para a construção de uma nova imagem que rompe com a visão funcionalista.

O professor deve tem consciência de seu papel na elevação do nível de qualidade educação, pois é notório que a educação só terá a excelência na qualidade quando tiver profissionais que busquem tal qualificação e para isso é necessário formação. Assim, entende-se na leitura do livro “Profissão professor: identidade e profissionalização docente” que a identidade do profissional docente é construída no cotidiano e esta construção de uma competência pedagógica passa pelos saberes didáticos, do conteúdo específico, das ciências da educação, da pesquisa e o saber do método que não podem atuar isoladamente sobre o professor.

Para um educador que realiza um estudo sobre o livro “Profissão professor: identidade e profissionalização docente” fica fácil projetar ou foco de trabalho pedagógico. Aprende-se na leitura desta obra, fundamentalmente, que a ação educar, ensinar, não é apenas adquirido pelo “dom”, ou ainda, pela prática, a educação é muito mais complexa que imagina muitas pessoas que a encaram como um “bico”, por falta de um trabalho melhor.

Esta é uma obra que não pode faltar na bibliografia de qualquer professor, formado ou em formação, preocupado em garantir a qualidade de sua profissão, e por conseqüência, a valorização da mesma.

BRZEZINSKI, Iria. Profissão professor: identidade e profissionalização docente. Brasília: Plano Editora, 2002. 196 p.

Fonte:http://www.uftm.edu.br/upload/ensino/AVIposgraduacao090731153244.pdf

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