Resolvi compartilhar alguns pensamentos que me ocorreram ao assistir a um
vídeo do Arnaldo Jabor a respeito da miséria da educação no Brasil, e a quem
interessaria a manutenção e continuidade deste “estado de coisas” miserável.
Ele afirma que “a educação aleijada no Brasil foi um desejo desde a
colônia”, o que não deixa de encontrar eco em vários ensinamentos transmitidos
por professores que tive em toda a minha vida acadêmica. Mas não estamos longe
demais do Brasil Colônia, para continuarmos falando dos interesses
extrativistas de Portugal e a forma estratégica com que mantiveram o Brasil no
escuro cultural por tanto tempo? Também já não passamos da hora de parar de
reclamar que nosso país é esse caos porque foi colonizado por bandoleiros e
párias que os portugueses enviavam para cá, mais a título de castigo que de
colonização?
Na verdade, o Arnaldo Jabor vai muito além, quando traça um paralelo
entre os interesses imperialistas da época da colônia e os interesses políticos
de nossa época, tocando no que eu considero uma ferida nacional, que é a
eleição do Senhor Francisco Everardo Oliveira Silva, ou apenas “Tiririca”.
Será que assim fica mais fácil compreender a quem pode interessar o caos
na educação brasileira? Porque assim fica mais fácil usar um palhaço ou uma
dançarina para “puxar” votos e eleger escroques que nem aparecem na propaganda
eleitoral?
Ora, um livro de português distribuído pelo Ministério da Educação (MEC)
para quase meio milhão de alunos defende que a maneira como as pessoas usam a
língua deixe de ser classificada como certa ou errada e passe a ser considerada
adequada ou inadequada, dependendo da situação. Ao ver esta notícia no Jornal Nacional, da Rede
Globo, sinceramente, quase chorei…
Não acredito no que estão transformando a educação neste país, e em
todos os interesses eleitoreiros e de “cabresto social” que existem por traz
desta mazela toda e nós apenas vemos as notícias e fatos, comentamos,
lamentamos, e nos calamos…
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