sábado, 4 de maio de 2013


NO GOVERNO DILMA ÍNDIO NÃO TEM VEZ

Comenta-se nos bastidores de Brasília, que a FUNAI é um bom negocio, podendo captar muito recurso em natura a revelia das Agências de Controle, vindo a somar e muito no orçamento das campanhas. Estas considerações fazem brilhar os olhos petistas tanto na ribeira como no planalto.

Passou-se o Dia do Índio, 19 de abril, o governo Dilma não fez fumaça em favor das garantias dos Direitos Fundamentais dos povos indígenas. No dia do Trabalho, 1° de maio, foi a TV para falar, mas nada disse em favor dos trabalhadores, apenas repetiu velhas promessas, jogando para a plateia a responsabilidade dos fatos. Assim, em brancas nuvens e em águas turvas surfa a presidente Dilma, apostando em sua reeleição, mesmo que para isso tenha que contrariar a vontade do PMDB, que é o principal parceiro do PT nessa jornada. Pelo momento, resta-nos saber até quando dura este enlace selado pelo controle de principais ministérios e das demais agências do governo petista.

Quanto aos índios, a FUNAI virou uma peça decorativa no governo Dilma, sem recurso e sem estrutura funcional, a política indigenista deste governo é um fiasco e mata qualquer dirigente de inanição. Saiba que a não proteção dos Direitos Territoriais, a falta de uma política de saúde de Estado, o não investimento em Educação, a falta de investimento em programas de etnodesenvolvimento e a violação dos Direitos Constitucionais dos povos indígenas no Brasil, beneficia diretamente aos grileiros, latifundiários, especuladores, políticos e governantes corruptos, mineradores, que estão assentados na bancada ruralista no Congresso Nacional, servindo de apoio ao governo Dilma.

Eis a razão porque os ruralistas exigem mudança na direção da FUNAI e, segundo o Painel da Folha de S. Paulo de ontem (3), Dilma Rousseff, já decidiu pela mudança na cúpula do órgão indigenista, possivelmente, o substituto da professora e antropólogo Marta Azevedo seja um dos aliados dos ruralistas do Mato Grosso ou do Paraná, ou quem sabe um dos representantes das empresas mineradoras com aval do líder do governo, Eduardo Braga (PMDB-AM), visando à prospecção mineral nos territórios indígenas do Rio Negro, a noroeste do Amazonas.

A tropa de choque do governo Dilma, já entrou em campo, encabeçada pelo senador Romero Jucá (PMDB-RO) e Eduardo Braga (PMDB-AM), que deverão negociar com os ruralistas do Mato Grosso e Paraná, chegando a bom termo, para a desgraça dos povos indígenas. Comenta-se nos bastidores de Brasília, que a FUNAI é um bom negocio, podendo captar muito recurso em natura a revelia das Agências de Controle, vindo a somar e muito no orçamento das campanhas. Estas considerações fazem brilhar os olhos petistas tanto na ribeira como no planalto.          

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