NO GOVERNO DILMA ÍNDIO
NÃO TEM VEZ
Comenta-se
nos bastidores de Brasília, que a FUNAI é um bom negocio, podendo captar muito
recurso em natura a revelia das Agências de Controle, vindo a somar e muito no
orçamento das campanhas. Estas considerações fazem brilhar os olhos petistas
tanto na ribeira como no planalto.
Passou-se o Dia do Índio, 19 de abril,
o governo Dilma não fez fumaça em favor das garantias dos Direitos Fundamentais
dos povos indígenas. No dia do Trabalho, 1° de maio, foi a TV para falar, mas
nada disse em favor dos trabalhadores, apenas repetiu velhas promessas, jogando
para a plateia a responsabilidade dos fatos. Assim, em brancas nuvens e em águas
turvas surfa a presidente Dilma, apostando em sua reeleição, mesmo que para
isso tenha que contrariar a vontade do PMDB, que é o principal parceiro do PT
nessa jornada. Pelo momento, resta-nos saber até quando dura este enlace selado
pelo controle de principais ministérios e das demais agências do governo
petista.
Quanto aos índios, a FUNAI virou uma peça decorativa no
governo Dilma, sem recurso e sem estrutura funcional, a política indigenista
deste governo é um fiasco e mata qualquer dirigente de inanição. Saiba que a
não proteção dos Direitos Territoriais, a falta de uma política de saúde de
Estado, o não investimento em Educação, a falta de investimento em programas de
etnodesenvolvimento e a violação dos Direitos Constitucionais dos povos indígenas
no Brasil, beneficia diretamente aos grileiros, latifundiários, especuladores,
políticos e governantes corruptos, mineradores, que estão assentados na bancada
ruralista no Congresso Nacional, servindo de apoio ao governo Dilma.
Eis
a razão porque os ruralistas exigem mudança na direção da FUNAI e, segundo o
Painel da Folha de S. Paulo de ontem (3), Dilma Rousseff, já decidiu pela
mudança na cúpula do órgão indigenista, possivelmente, o substituto da professora
e antropólogo Marta Azevedo seja um dos aliados dos ruralistas do Mato Grosso
ou do Paraná, ou quem sabe um dos representantes das empresas mineradoras com
aval do líder do governo, Eduardo Braga (PMDB-AM), visando à prospecção mineral
nos territórios indígenas do Rio Negro, a noroeste do Amazonas.
A
tropa de choque do governo Dilma, já entrou em campo, encabeçada pelo senador
Romero Jucá (PMDB-RO) e Eduardo Braga (PMDB-AM), que deverão negociar com os ruralistas
do Mato Grosso e Paraná, chegando a bom termo, para a desgraça dos povos
indígenas. Comenta-se nos bastidores de Brasília, que a FUNAI é um bom negocio,
podendo captar muito recurso em natura a revelia das Agências de Controle,
vindo a somar e muito no orçamento das campanhas. Estas considerações fazem
brilhar os olhos petistas tanto na ribeira como no planalto.
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