sexta-feira, 10 de junho de 2011

NOSSAS HOMENAGENS AO ESCRITOR ELSON FARIAS

Em Manaus, a Editora Valer promove o lançamento da edição comemorativa dos 50 anos de publicação de BARRO VERDE, livro de estreia do poeta ELSON FARIAS. O evento será neste sábado, dia 11 de junho de 2011, às 9 horas, no Espaço Cultural da Livraria Valer, a Rua Ramos Ferreira, 1195 – Centro. Na ocasião ocorrerá um bate papo com os escritores Zemaria Pinto, Márcio Souza e Tenório Telles sobre a “importância da poesia de Elson Farias para a literatura amazonense”.

EXALTAÇÃO AO POETA

A publicação desta terceira edição de Barro Verde celebra a poesia e a vida de Elson Farias, um escritor que consagrou sua existência à faina de encantar as palavras e exaltar sua terra e sua gente. Elson Farias fez-se o cantor das águas, dos peixes, dos bichos, dos pássaros, dos encantados, dos homens e mulheres deste mundo verde e aquoso que é a Amazônia.

Esta edição especial é um tributo à sua produção literária – toda ela fundada no universo regional e seus elementos. Celebrar seus 50 anos de vida e poesia é um gesto de reconhecimento da Editora Valer a esse trabalhador incansável das letras. Barro verde é seu livro de estreia, publicado em 1961. Portanto, há 50 anos. Coincidentemente, a primeira edição foi lançada no mês de junho, no dia 11, data de seu aniversário. São vários fatos que se somam e dão um sentido particular a esta edição comemorativa: 50 anos de vida dedicada à faina criativa e 75 de existência.A história de Elson Farias é exemplar nesse sentido: manteve-se fiel à poesia e construiu até aqui um legado artístico que ajuda a enriquecer o patrimônio das letras nacionais.

O Escritor e sua Trajetória

Elson Farias, poeta, nasceu no interior do Amazonas, em Roseiral, município de Itacoatiara, no dia 11 de junho de 1936. Um dos poetas mais representativos da literatura amazonense, precursor e renovador da poesia de conteúdo telúrico do Modernismo regional. Como o poeta espanhol Garcia Lorca, volta-se para a cultura popular, suas histórias e acontecimentos, elaborando seus cancioneiros da vida interiorana, quadros evocativos do viver e sentir amazônicos. Viveu no interior até aos 18 anos. Fixou-se em Manaus, onde realizou seus primeiros estudos. Participou ativamente da movimentação que se seguiu à fundação do Clube da Madrugada, tornando-se um de seus principais membros. Poeta dos mais produtivos, é membro da Academia Amazonense de Letras, tendo sido um de seus presidentes por dois mandatos.

Suas Obras

Barro verde, 1961; Estações da várzea, 1963; Três episódios do rio, 1965; Ciclo das águas, 1966; Dez canções primitivas, 1968; Um romanceiro da criação, 1969; Do amor e de fábula, 1970; Imagem, 1976; Roteiro lírico de Manaus em 1900, 1977; Made in Amazonas, 1978; Palavra natural, 1980; Romanceiro, 1985; Balada de Mira-anhanga, 1993.

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