Na primeira entrevista concedida depois de indicada para substituir o ex-ministro Antonio Palocci na chefia da Casa Civil, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) garantiu que a articulação política do governo não faz parte das atividades que assumirá quando tomar posse hoje.
"Vou fazer o trabalho que a presidente Dilma está pedindo, que é um trabalho de gestão. Ela quer o funcionamento da Casa Civil na área de gestão, de acompanhamento dos projetos. A presidente disse que meu perfil se ajusta àquilo que ela pretende na Casa Civil. É uma ação de gestão, é com isso que eu estou comprometida", afirmou, lembrando que conhece Dilma desde quando ambas trabalharam na equipe de transição do primeiro governo do ex-presidente Lula.
Apesar de Palocci ser o terceiro ocupante da Casa Civil que deixa o cargo por não conseguir se defender de denúncias - após José Dirceu e Erenice Guerra -, a nova ministra negou a existência de uma "maldição" no cargo.
"Não há maldição na Casa Civil", rebateu. "Temos um projeto extraordinário de transformação deste país, que inclui mudanças na vida das pessoas, é com esse projeto que estou comprometida."
Nova postura: Gleisi adiantou que ao contrário do que ocorre hoje no Senado, adotará um comportamento diferente na Casa Civil, sem discriminar as propostas sugeridas por senadores da oposição. "Amanhã (hoje) vou conversar sobre a relação no Senado, falar dos meus posicionamentos, inclusive com os senadores da oposição, a quem respeito muito", afirmou ao ser questionada sobre a queixa da oposição quanto ao seu modo de "tratorar" os interesses do governo no Senado.
Por fim, a nova ministra lamentou a saída de Palocci, apesar de ser uma das integrantes da bancada que se posicionou quanto à necessidade de ele se explicar publicamente sobre o crescimento de seu patrimônio. "É um momento triste, depois do relatório da procuradoria que colocou de forma muito clara a situação. É uma pena perder o ministro Palocci nesse governo."
"Loura". Assessores próximos da nova ministra asseguram que sua escolha para o cargo pela presidente foi pessoal. Dilma tem afinidade com Gleisi, a quem chama pelo apelido de "Loura".
A nova ministra já foi diretora de finanças em Itaipu e a presidente considera que ela se saiu muito bem no cargo. Elogia também sua atuação, nos primeiros cinco meses de mandato no Senado, quando fez veemente defesa do governo.
Suplente: Com a saída de Gleisi do Senado para assumir a Casa Civil, sua vaga no Senado passará a ser ocupada pelo advogado Sérgio de Souza, primeiro suplente. Casado, 40 anos de idade e natural de Ivaiporã, interior do Paraná, ele é filiado ao PMDB e ligado ao ex-governador Orlando Pessuti, que, como vice-governador, assumiu o Estado durante o ano de 2010, quando o ex-governador Roberto Requião saiu para disputar o Senado.
A bancada do PMDB no Senado, que já era a maior da Casa, passa a ter 20 parlamentares com a posse de Sérgio de Souza. A bancada do PT, que era a segunda maior e tinha 15 senadores, cai para 14 parlamentares.
"Vou fazer o trabalho que a presidente Dilma está pedindo, que é um trabalho de gestão. Ela quer o funcionamento da Casa Civil na área de gestão, de acompanhamento dos projetos. A presidente disse que meu perfil se ajusta àquilo que ela pretende na Casa Civil. É uma ação de gestão, é com isso que eu estou comprometida", afirmou, lembrando que conhece Dilma desde quando ambas trabalharam na equipe de transição do primeiro governo do ex-presidente Lula.
Apesar de Palocci ser o terceiro ocupante da Casa Civil que deixa o cargo por não conseguir se defender de denúncias - após José Dirceu e Erenice Guerra -, a nova ministra negou a existência de uma "maldição" no cargo.
"Não há maldição na Casa Civil", rebateu. "Temos um projeto extraordinário de transformação deste país, que inclui mudanças na vida das pessoas, é com esse projeto que estou comprometida."
Nova postura: Gleisi adiantou que ao contrário do que ocorre hoje no Senado, adotará um comportamento diferente na Casa Civil, sem discriminar as propostas sugeridas por senadores da oposição. "Amanhã (hoje) vou conversar sobre a relação no Senado, falar dos meus posicionamentos, inclusive com os senadores da oposição, a quem respeito muito", afirmou ao ser questionada sobre a queixa da oposição quanto ao seu modo de "tratorar" os interesses do governo no Senado.
Por fim, a nova ministra lamentou a saída de Palocci, apesar de ser uma das integrantes da bancada que se posicionou quanto à necessidade de ele se explicar publicamente sobre o crescimento de seu patrimônio. "É um momento triste, depois do relatório da procuradoria que colocou de forma muito clara a situação. É uma pena perder o ministro Palocci nesse governo."
"Loura". Assessores próximos da nova ministra asseguram que sua escolha para o cargo pela presidente foi pessoal. Dilma tem afinidade com Gleisi, a quem chama pelo apelido de "Loura".
A nova ministra já foi diretora de finanças em Itaipu e a presidente considera que ela se saiu muito bem no cargo. Elogia também sua atuação, nos primeiros cinco meses de mandato no Senado, quando fez veemente defesa do governo.
Suplente: Com a saída de Gleisi do Senado para assumir a Casa Civil, sua vaga no Senado passará a ser ocupada pelo advogado Sérgio de Souza, primeiro suplente. Casado, 40 anos de idade e natural de Ivaiporã, interior do Paraná, ele é filiado ao PMDB e ligado ao ex-governador Orlando Pessuti, que, como vice-governador, assumiu o Estado durante o ano de 2010, quando o ex-governador Roberto Requião saiu para disputar o Senado.
A bancada do PMDB no Senado, que já era a maior da Casa, passa a ter 20 parlamentares com a posse de Sérgio de Souza. A bancada do PT, que era a segunda maior e tinha 15 senadores, cai para 14 parlamentares.
Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/2011Gleisi
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