GALINHADA, OMELETE E
PERUAGEM
Nas
fronteiras da política tanto aqui como alhures o bicho pega, transformando ovo
em omelete, frangote em galinhada e a política em peruagem. Não é pra menos, “o
tiro no pé” requer cuidados, convertendo o vitimado em objeto de espanto, a
reclamar do outro, do leso e desinformado, piedade e quem sabe, identificação com
o estado simulado até provarem em contrário a urdida trama. É a tragédia em drama, o
desespero em suicídio, o algoz em vítima, o comunista em cristão, focando unicamente
no fim, no sucesso e na vitória, doa a quem doer. O dramalhão é vivenciado na
perspectiva de garantir domínio da conjuntura, afrontando a inteligência e a
compreensão das pessoas, dos eleitores e de seus concorrentes. Esta gente
palmilha na teoria da conspiração, fazendo-se inimigo de si mesmo, como um
paciente esquizofrênico que faz de tudo para que se acredite na sua versão como
verdade dos fatos em si e para si. O
mais grave de tudo é quando este comportamento tem ressonância na política,
aparelhando os instrumentos de Estado para dar veracidade aos seus delírios e
fantasmas. De pronto recorre aos apoiadores fora de seu território, buscando
guarida para sustentar sua trajetória política paroquial. E tudo isto acontece às
vésperas da chegada de LuLa a Manaus, criando um campo favorável para que o pai
do Mensalão sinta gosto de vingança e venha para a desforra com Artur, se
possível, tripudiando sobre o seu cadáver, agindo como um cangaceiro na
política. Ora, ora, quem já fez o que fez com Rebeca, tudo fará para continuar
no topo da política baré nem que tenha que sacrificar sua cria. Portanto, acorda
Amazonas e bota pra fora esses aventureiros assaltantes do Estado, criador da miséria
e da desilusão da nossa gente. Enfim, que a Justiça prevaleça e o povo do
Amazonas possa viver dignamente sem a muleta dos apoiadores e oportunistas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário