OMAR “JOGA A TOALHA”
O eleitorado de Omar Aziz (PSD) está
desencantado com o seu desempenho a frente do governo do Amazonas. Esta
manifestação resulta da não afirmação de sua liderança como direção política no
Estado parecendo invisível no cenário local e nacional. Será que ele jogou a
toalha mesmo, optando viver a sombra? Se isto for verdade, o que isto significa
para o futuro político do Amazonas? Ou quem sabe, é caso pensado?
Estas
e outras perguntas são feitas pelos especialistas que fazem de tudo para “descascar
esse abacaxi” e compreender esse fenômeno tanto para o presente como para o
futuro. Um dos marcos desse percurso foi a escolha da Deputada Federal Rebeca
Garcia (PP) para a prefeitura de Manaus, indicação esta que foi atropelada pelo
ex-governador Eduardo Braga (PMDB), deixando Omar Aziz sem chão.
Outro
marco significativo foi a demissão do Secretario da Educação, Gedeão Amorim, que
se envolveu numa trama política partidária afrontando a legislação eleitoral.
Aceito sua demissão, o governo Omar Aziz passou 30 dias para escolher o novo
secretário e finalmente, a nomeação não correspondeu à expectativa de sua
agremiação por se tratar de uma Secretaria com maior musculatura em todo o
Estado.
Os
fatos denunciam certa complacência do governador Omar, em não querer entrar em
bola dividida com o senador Eduardo Braga, aceitando, dessa feita, a condição
de subalternidade no cenário político local.
Estas
e outras condutas fazem pensar que o governador Omar Aziz, realmente, jogou a
toalha, cumprindo simplesmente as ordens do ex-governador Eduardo Braga. Nessa teia política, parece que o governador Omar
Aziz está muito mais para os repteis do que para as águias.
Se
assim for, as eleições municipais também podem ser uma grande armadilha para
Omar Aziz, tornando-se refém de Eduardo Braga por não saber reordenar a
política e muito menos garantir confiança e a credibilidade a sua tropa.
O que faz com que seja debitado para o ex-governador todo o mérito da política
local; os males, por sua vez, serão creditados na história a Omar Aziz, aquele que foi sem ter sido.
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