Elzza Souza (*)
Imagino para a área do centro histórico da cidade, no tempo dos nossos valorosos manaoszinhos um lugar muito mais bonito de vegetação exuberante, gigantescas árvores, riozinhos escorrendo pra todo lado e as maloquinhas bem distribuídas com seus habitantes vivendo no seu tempo e do seu jeito mas sem jamais bolar “projetos” que levassem a sua própria extinção. Falo isso por que ao passar de ônibus na calada da noite pela Epaminondas em direção a Matriz e subir pela Getúlio Vargas, vi com esses míopes e cansados olhos, o que seria o berço de Manaus, na sua porta de entrada que é o porto ou o antes elegante Rodway”, a visão mais feia e degradante inimaginável até para os Manaós.
As horrorosas lonas vermelhas, devidamente “fechadas” até o próximo expediente, ocupam calçadas, passeios e até praças como é o caso da Praça Dom Bosco, da Praça da Matriz e da Praça Adalberto Vale. O abuso é total e a quantidade de lixo deixada por lojistas e “puxadinhos” impressiona pela falta de educação com que deixam os detritos espalhados pra todo lado, depondo contra a população, comerciantes e claro as autoridades.
Convido o prefeito da cidade a dar uma voltinha no centro de ônibus, de dia ou de noite, em qualquer horário a paisagem é de arrepiar. Com aquelas lonas por cima do lugar onde deveria ter canteiros, calçadas e pedestres, tive a impressão que não temos governante para colocar ordem no pedaço. Um pedaço que deveria ser organizado, limpo, com os casarões revitalizados, um museu do porto que contasse as histórias do cais, dos ingleses e franceses, das mulheres de vida nada fácil, dos recreios e seus viajantes, dos grandes navios com seus turistas que se assustam ao se deparar com tanta bagunça numa cidade só e que não tem nada ali que cative os visitantes, tirando a Igreja e mais acima o moderno Largo (com o teatro claro).
Ao escurecer todos voltam para suas casas e ninguém presta atenção no degradante centro histórico de Manaus. Uma cidade que diferente de qualquer cidade do mundo não tem nem um mercado para oferecer aos daqui e aos de fora, onde as frutas, o artesanato e os peixes amazônicos à venda num belo prédio construído para esse fim, poderiam dar um certo alento e alguma esperança de melhores dias. E começo a refletir: para que serve um prefeito mesmo?
(*) É jornalista, escritora e articulista do NCPAM/UFAM.
Imagino para a área do centro histórico da cidade, no tempo dos nossos valorosos manaoszinhos um lugar muito mais bonito de vegetação exuberante, gigantescas árvores, riozinhos escorrendo pra todo lado e as maloquinhas bem distribuídas com seus habitantes vivendo no seu tempo e do seu jeito mas sem jamais bolar “projetos” que levassem a sua própria extinção. Falo isso por que ao passar de ônibus na calada da noite pela Epaminondas em direção a Matriz e subir pela Getúlio Vargas, vi com esses míopes e cansados olhos, o que seria o berço de Manaus, na sua porta de entrada que é o porto ou o antes elegante Rodway”, a visão mais feia e degradante inimaginável até para os Manaós.
As horrorosas lonas vermelhas, devidamente “fechadas” até o próximo expediente, ocupam calçadas, passeios e até praças como é o caso da Praça Dom Bosco, da Praça da Matriz e da Praça Adalberto Vale. O abuso é total e a quantidade de lixo deixada por lojistas e “puxadinhos” impressiona pela falta de educação com que deixam os detritos espalhados pra todo lado, depondo contra a população, comerciantes e claro as autoridades.
Convido o prefeito da cidade a dar uma voltinha no centro de ônibus, de dia ou de noite, em qualquer horário a paisagem é de arrepiar. Com aquelas lonas por cima do lugar onde deveria ter canteiros, calçadas e pedestres, tive a impressão que não temos governante para colocar ordem no pedaço. Um pedaço que deveria ser organizado, limpo, com os casarões revitalizados, um museu do porto que contasse as histórias do cais, dos ingleses e franceses, das mulheres de vida nada fácil, dos recreios e seus viajantes, dos grandes navios com seus turistas que se assustam ao se deparar com tanta bagunça numa cidade só e que não tem nada ali que cative os visitantes, tirando a Igreja e mais acima o moderno Largo (com o teatro claro).
Ao escurecer todos voltam para suas casas e ninguém presta atenção no degradante centro histórico de Manaus. Uma cidade que diferente de qualquer cidade do mundo não tem nem um mercado para oferecer aos daqui e aos de fora, onde as frutas, o artesanato e os peixes amazônicos à venda num belo prédio construído para esse fim, poderiam dar um certo alento e alguma esperança de melhores dias. E começo a refletir: para que serve um prefeito mesmo?
(*) É jornalista, escritora e articulista do NCPAM/UFAM.
Nenhum comentário:
Postar um comentário