segunda-feira, 4 de maio de 2009

NOSSA SOLIDARIEDADE AOS POVOS RIBEIRINHOS DA AMAZÔNIA

A enchente dos rios na Amazônia é um fato recorrente, assim como também a seca. No entanto, os governantes nada fazem para mitigar os problemas decorrentes desses fenômenos, que afetam todos os anos milhares de famílias, causando perdas irreparáveis para essa população.

Sai governo, entra governo e a ladainha é a mesma, restando somente para essa gente o sentimento de abandono e discriminação por morarem às margens dos rios no interior da floresta. A omissão do Estado e o descaso dos seus governantes penalizam essa população a morrerem a míngua degredada em seus territórios naturais.

Na Amazônia, pela corrupção operante na política, realmente, o rio comanda a vida.

Nessa circunstância, os governantes omissos e corruptos transformam o fenômeno da cheia ou da seca em oportunidade vantajosa para assaltar o cofre público, promovendo compras e contratando serviço de terceiro sem licitação.

Quando esses fenômenos impactantes ocorrem em ano impar, véspera das eleições, esses governantes e seus aliados dão “graças a Deus” porque aproveitam o máximo para “fazer caixa”, visando os investimentos a serem feitos nas disputas eleitorais em benefício da manutenção do poder a custa da miséria e definhamento do povo.

A nossa indignação é mobilizadora, reclamando dos institutos legais e do movimento social participação efetiva contra os corruptos. Para isso, é importante desmontar a trama que sustenta tais manobras, recorrendo a critica social propositiva, que justifique as ações de governo assentadas no planejamento participativo e nas práticas de responsabilidade social e ambiental, assegurando aos povos ribeirinhos da Amazônia acesso as políticas públicas e o direito de viver dignamente no interior da floresta desfrutando com autonomia sua beleza e encantamento.

O NCPAM, como um ponto de luz na floresta, manifesta solidariedade às famílias Amazônidas, que vivem o drama das cheias dos rios conjugada com a impetuosidade dos corruptos sob a prática da omissão do Estado e o descaso dos governantes.

O fato é gritante e requer dos homens de bem e as corporações empresariais responsáveis (nacional e internacional) ação operante em articulação com as Forças Armadas, Universidade, Igreja, Movimento Social, Organização não Governamental e outras organizações representativas dotadas de credibilidade social.

Desse modo, o NCPAM se compromete em participar efetivamente da rede de solidariedade em favor dos povos ribeirinhos da Amazônia, articulando parceiros e discutindo junto com os demais participantes da rede, a melhor logística de atendimento em favor dos milhares de expropriados (homens, mulheres e crianças) atingidos pela enchente.

Nós estamos convencidos que a proteção da nossa Amazônia requer a presença viva desses povos no interior da floresta. Manifeste também sua indignação, participando.


Foto: Chico Batata

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