quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

A MULHER BARBUDA APARECE NO CASO DO PORTO DAS LAJES


No passado, ainda criança gritávamos de medo ou de susto quando nos deparávamos com cena circense que não sabíamos explicar, como por exemplo: o coelho retirado da cartola e, sobretudo, o reflexo da mulher barbudo, que nos amedrontava. Com o passar dos anos o segredo foi desvelado e todos passaram a conhecer o modo dos seus operadores que manipulavam os fantasmas.

O enunciado é para dizer que o espelho onde refletia a mulher barbuda, que na semana passado fez sua apariação nas imediações do Encontro das Águas, no formado de uma Inspeção Ambiental, quebrou-se e os fatos denunciam que a realidade processual é outra, bem diferente daquela refletida no espelho da Vara Especializado do Meio Ambiente e Questão Agrária da Justiça do Amazonas.

A constatação resulta da audiência que hoje (25) às 9 horas, o Movimento S.O.S. Encontro das Águas - Contra a Construção do Porto das Lajes - teve com o Promotor do Meio Ambiente, Mauro Veras, na Sede do Ministério Público do Amazonas.

O Encontro foi esclarecedor para reafirmar, mais uma vez, o comprometimento desse órgão representativo da Sociedade Civil Democrática quanto à salvagurda do interesse público, em atenção a integridade do nosso magnífico Encontro das Águas.

Na oportunidade divulgamos as imagens da audiência com Dr. Mauro Veras, registando a participação da pesquisadora Eliza Wandelli, da Lulu e do Israel, que se encontram fora do cenário das fotos. Pois, o Movimento S.O.S. Encontro das Águas além das instituições jurídicas participantes conta também com lideranças comunitárias, enquanto cidadãos conscientes, que fortalecem a luta contra a construção do Porto das Lajes, que nada mais é do que um atentado contra um dos Patrimônios do povo do Amazonas.

A notícia pode parecer inigmática, mas trata-se de uma estratégia de resistência para garantir a efetividade da luta pelo Direito, contrariando a voracidade dos empresários da Lajes Logística, que partiram para o "tudo ou nada", manifestando insegurança no curso das ações dialógicas relativas à resolução do conflito.

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