Arquidiocese do Rio de Janeiro entrou com um pedido de indenização por uso indevido da imagem do Cristo Redentor pela Columbia Pictures no filme 2012. Na obra, a estátua de 710 metros, é destruída no caos apocalíptico da trama. Além disso, a imagem aparece em alguns cartazes do filme de Roland Emmerich. Apesar de aparecer somente por frações de segundo no longa, a Igreja defende a preservação desse símbolo religioso que vai além de uma das sete maravilhas do mundo moderno para os católicos.
O filme 2012, do diretor alemão Ronald Emmerich, narra o fim do mundo e para dar veracidade aos últimos momentos de vida na Terra, o longa-metragem mostra cenas do Cristo Redentor sendo quebrado em pedaços e caindo do alto do morro do Corcovado, no Rio de Janeiro.
No Amazonas, Arquidiocese de Manaus bem que poderia participar efetivamente da luta pelo Tombamento do nosso Encontro das Águas, monumento natural e cultural do povo do Amazonas, que muito simboliza a identidade desse povo, inserindo em suas homilias dominicais a perversão que os aventureiros promovem na Amazônia, devastando a floresta e poluindo as águas do nosso grande Rio.
O momento forte para essa ação solidária é agora no curso da Campanha da Fraternidade (CF), quando os católicos e as igrejas irmães passam a refletiir sobre o tema gerador da CF - Economia e Vida - a luz do mandamento cristão que denuncia a redução dos valores morais, éticos, políticos e econômicos aos interesses da racionalidade do capital. Por isso, o lema gerador da CF pauta-se na seguinte máxima: Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro (Mt 6,24c).
A participação dos católicos e dos demais credos barraria a voracidade dessas corporações que buscam o lucro fácil em detrimento dos recursos naturais. No Rio de Janeiro, a Arquidiocese se posiciona frente a uma obra de ficção, que diretamente ou não desrespeita um monumento histórico de reconhecido valor cultura e de fé, por isso, reclama por retratação e direitos autorais. Aqui no Amazonas, o fato é real. O Movimento S.O.S. Encontro das Águas reclama pela integridade do Encontro das Águas como corpo vivo - natural e cultural do povo do Amazonas - redentor da vida e de sustentabilidade, exigindo dos formuladores de políticas públicas, bem como das corporações empresariais, responsabilidade social e ambiental no trata desse bem que é detentor de um valor inestimável para o Amazonas e para o mundo.
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