Nesta sexta-feira (12), pela manhã, o professor Mena Barreto - de vermelho - promoveu um encontro de estudo no NCPAM, com a participação do ex-diretor presidente do Instituto de Patrimônio Histórico Artístico Nacional (IPHAN), André Bazzanella - de Azul - para se conhecer os trâmites do processo de Tombamento do Encontro das Águas - convergência do Rio Negro com o Solimões. Bazzanella foi o responsável pela instauração do processo junto à instância superior do Órgão em Brasília. No entanto, segundo entrevista do atual diretor do presidente do IPHAN, Juliano Valente, pela CBN, o projeto retornou a superintendência do IPHAN no Amazonas por falta de densidade científica. Mas o que se soube em Brasília é que o projeto foi solicitado pelo próprio Juliano. Estas e outras questões serão esclarecidas na segunda-feira (15) na visita que o superintendente fará aos comunitários da Colônia Antonio Aleixo. O escopo do processo de tombamento centra na dimensão simbólica do fenômeno, que por sua vez está representado em suas diversas formas seja no Teatro Amazonas, no Piso do Largo São Sebastião, no Brasão do Estado e Município, no Escudo da Universidade Federal do Amazonas, bem como na narrativa mitológica, poética e nas artes plásticas como bem registramos no trabalho de Zéca Nazaré ( foto). Nessa direção queremos somar esforços para efetivar o reconhecimento cultural e natural desse bem, que denuncia a identidade cultural do povo do Amazonas e salvaguarda em seu útero uma biodiversidade que deveria ser protegida para a presente e futura gerações. Do encontro em pauta participaram ainda o padre Guilhermo Carmona, Waldenora Cruz do MORHAN e o professor Ademir Ramos.
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